Amiga Mensagem Ana Maria Braga
As experiências do passado são somente aceites por mim como aprendizagens na aplicação que delas faço no presente e nunca como mágoas centrifugadoras da roleta emocional que muitos fazem questão de acionar no seu dia a dia. Saber lidar com as minhas próprias emoções torna-me surpreendentemente real e serena porque as desnudo e as deixo fluir, não fazendo qualquer esforço para lutar com elas. Assim me equilibro por saber olhar para dentro de mim, fomentando prazeres constantes e praticando todas as simplicidades que só me fazem bem.
Quando não existe sintonia, não vale a pena edificar qualquer melodia, mesmo que esta seja tocada com as mais belas e as mais doces notas.
Quando me desligo do mundo é a minha vontade sem pressões a falar e a urgência do meu espaço pessoal que precisam de solidão, em plena aceitação de que sou livre para me afastar e livre para o fazer.
Adoro todos os dias da minha vida. Mesmo os cinzentos.
Bom mesmo é viver. Bom mesmo é rir. Bom mesmo é vestir-me todos os dias de alegria, deliciar-me com um café quentinho logo pela manhã, apreciar o mundo enquanto conduzo para o trabalho e alimentar-me com a música que toca dentro e fora de mim.
Bom mesmo é escrever, ler, pintar, tecer os meus passos de dança enquanto dou um toque mágico à casa, gargalhar com as peripécias dos meus animais, cozinhar enquanto entoo os sons loucos dos meus ritmos, correr, e, então, sob o suave e estrelado céu da noite, voar num baloiço até ao infinito, sentindo o cabelo soltar-se e sonhar os sonhos de Deus junto comigo.
Bom, mesmo, é isto. Apenas assim. Somente isto.
Acima de tudo, por sempre acreditar no amor, quero a beleza maravilhosa e simples de tudo o que existe em meu redor. Quero água. Quero sol. Quero fogo. Quero sempre sentir-me em tudo o que sonho, o que faço e o que toco. Quero que o bem me queira e quero querê-lo também. Assim floresço. E assim me permito florescer.
A vida é assim mesmo, um constante recomeço tecido por ciclos de chegadas e de partidas, de ganhos e de perdas. O início de um ciclo sobrepõe-se, necessariamente, ao encerramento de um outro. Choramos não só para aliviar a alma e o coração, mas também para nos curarmos. O que sobra depois disso, de cada vez que sucede, é o formato de nós mesmos e a essência com a qual moldamos o que nos rodeia. Gritamos para serenarmos. Silenciamos para falarmos. Cortamos para florescermos. Morremos para renascermos E, muitas vezes, ainda que cambaleantes e consumidos, agarramos com ambas as mãos a esperança que nos enche por dentro e vestimos-nos com uma coragem assombrosamente estonteante na busca de outros horizontes, de novos motivos e de renovados pensamentos.
Não tenho pulso sobre os acontecimentos passados, mas tenho garra para reconhecer os erros, para aceitá-los e percebê-los, para me superar e deixar a minha memória refrescar-se, descobrindo-me a mim própria e realizando o que é necessário ser feito.
A tristeza não é um sintoma contagioso nem sinónimo de depressão. É um estado da alma como qualquer outro, e o qual é necessário saber interpretar, como a alegria, o riso e o contentamento.
Não existe amizade que perdure no tempo e na distância se não for sincera e assiduamente correspondida e partilhada.
Lentamente, muito lentamente, mil guiões de mil possibilidades infinitas me propulsionam na conquista de novas alegrias.
Ninguém imagina como é doloroso descer ao fundo do poço e, de coragem molhada, sair dele sempre a sorrir.
A delícia de me sentir solta, sem amarras â sociedade e sem palmilhar os protótipos fixados, torna-me uma borboleta esvoaçando por cima de um campo minado.
A vida bate sempre forte. São poucos os lapsos do tempo em que o não faz. A cada um cabe a destreza de se deixar ficar ou de se encher de força para continuar.
A minha consciência tem-me salvado e protegido, colocando-me no meu devido lugar e naquilo que sou, quando aquilo que não sou irrompe negativamente e obscurece os meus sentidos.
Saí do carro e vi o Sol rasar o topo das árvores. A tarde volatizava-se morna. Sacudi a cabeça, com a luz a ferir-me os olhos, e, sem querer, recordei uma velha canção. Uma sensação estranha percorreu-me o corpo, como se o meu coração adormecesse numa espécie de formigueiro, num daqueles segundos em que se sabe que não há retorno. Os meus lábios sorriram. De tanto perder, a verdade iluminada impede-nos de errar. Senti-me o extremo, querendo, de alguma forma surpreendente e nova, a seiva das árvores e o percurso da terra.
Deixe acontecer aquela vontade que surge em certas manhãs, em que nada lhe apetece fazer, nem mesmo sair da cama. Seja flexível. Todos temos preguiça. Todos somos humanos.
Ainda não fiz nem vivi tudo. Muito longe disso. Mas a minha vontade não é cinzenta e não deambulo. Caminho de mãos dadas comigo, sem mágoas ou ressentimentos, caminho para a vida, orientada por poderosos objetivos, com os meus sonhos nas mãos e os meus desejos no coração. Posso até parecer ridícula ou tocar o exagero, mas os olhos dos outros não são os meus e os meus vêem a essência, o fundamento e a existência.
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