Amiga Mensagem Ana Maria Braga
Divagando...
Eu
Hoje sei
Que teria morrido
De tédio
Se tivesse vivido
O passar do tempo
Como todos achavam
E ainda, acham...
Que Eu, deveria Ser.
OUTONO
Vejo o amarelado das folhas
Desprendendo-se a cair dos galhos
Eis que chega o outono de mansinho
Mudando a cor da paisagem
As folhas com o vento, fazem redemoinhos
Ensaiam um lindo bailado
Outono estação do aconchego
Do carinho mais quentinho
Outono de nossas vidas...
Com sabor de um novo ninho
Teus abraços são fortes galhos
Teu Ser meu agasalho
Mais um outono que passa
Cobrindo de folhas o chão
Deitamos nesse tapete
Revelando a natureza
O quanto de amor, contem
Esse outono, que nos tem
Que nos faz florescer como
Gerberas, tulipas e camélias
Num jardim particular,
Mais um outono a vivenciar.
Admirando o bailado das folhas
Em pequenos redemoinhos
Com o vento a brincar...
Entreolhar
Só um olhar, Oceano
Profundo Mergulho
Afago, despertar...
Abraço, aninho, um ninho
Proferido,verbo,
Segredo, revelação
Laço sedução
Intrínseco, visceral
Ébria esta a alma
Entrelaçada, intrincada
Tem jeito, mais não...!
Arrebol
Que venha o outono
Tempo de mudanças
Renovação
Caem algumas folhas
Feito, nossas escolhas
Adubando o chão
O vento soprará de mansinho
Novas sementes germinaram
Sonhos se farão presente
Flores nasceram
Trazendo de volta o colorido
A próxima estação
Matizando, sonhos, realizações
Divagando...
Onde será que ficam
Coisas que vivemos
No passado?
Onde é o passado!?
Será um lugar vago no âmago?
Onde a mente, oculta fragmentos
Deduzindo...acho que somem
A esmo no deserto, árido
Carregados, pelo esquecimento
Como folhas ao vento.
Intuição
Esta, recebi no ventre
Apurada, com o tempo, semoto
Cravado no âmago, feito raiz
Silenciosa como as águas
Profundas do oceano
Nada passa sem descortinar
Fui aprendiz na turbulência
Mesmo de costas...
Percebo os movimentos
Antes da flecha lançada
Palavras, entrelinhas,
São as que mais identifico
Deixo-as no relento
Até que achem seu destino
Tudo que se lança no universo
Ele reconduz segundo o merecimento
Intuir não é obstar...é
Aprender a enfrentar, forças que emanam
De seres em estado de cólera, frustração.
É perceber o amor em sua concepção.
Incertezas
Há tantos
Silêncios
Que falam
Palavras que nada
Dizem...
Tantas outras que calo
Verdades, questionadas
Certezas que já não sei...
Sonhos que foram desfeitos
Muitos que realizei
Em tudo que fiz e faço
Uma certeza
Nunca saberei...
Quando tudo será?
Ou se será!?
Perfeito alguma vez
Dentro de tudo que sonhei
Das flores que plantei
Dos espinhos que retirei
Nau a deriva...
Rota estabelecida.
Intempérie
Existem mistérios
Caminhos indecifráveis
Com a mudez, da alma
Não queira habitar
O silêncio de uma mulher
Quando ela cala...
Tudo no íntimo, alvoroça
Perde a calma. Desarvora
Brisa é vendaval
Quando recobra a fala.
Nenhum veleiro flutua
Nessas turbulentas águas.
·
SINCRONIA
Mar que a praia beija
Suavizando o quente da areia
Fina
Envolve me em tuas águas
Deixa-me fazer parte dos teus mistérios
Onde o sentir se esconde como concha
Mas o olhar te denúncia, como água cristalina
Deixa-me mergulhar em tuas águas profundas
Envolver-te em ondas suaves e tranquilas
Há este mar que me fascina
Encontrar-te-ia de olhos fechados
Mergulharia em teu doce acariciar
Toda vez que anoitecesse
Ou raiasse o dia.
Banhar-me-ia em ti
Todos os momentos e dias.
A dor de uma pessoa e quando gostamos e nao podemos dizer pois ela ja nao pode responder mas podemos sentir e isso e o mais importade pois nunca podemos olhar para tras
A projeção criou forma na tela dos sentidos. Não conteve as lágrimas ao perceber que a realidade tinha o formato da ficção.
Divagando...
Nem tudo que parece é
A mente é solo fértil
Repleta de labirintos
As vezes os mais sombrios
Tende a sobre-sair-se
Dando vazão
A situações, que parecem
Mas não são....ou vice versa.
Recintos fechados
Impedem,a passagem do ar
Filtram inibem os sonhos
Escancare portas e janelas
Deixe o sol a luz os sons adentrar
Faça da vida uma canção erudita
Com gosto de canção de ninar.
Demência
Existe uma linha tênue
Entre a razão e loucura
Já ultrapassei as duas...
Tentando entender o ser humano
Suas razões, dentro da razão do outro
Tão e mais triste, que não ser verdadeiro (a)
É pensar, acreditar que os outros não o são.
Pessoas de verdade não tem que provar
Nada Para ninguém.
Sente
Meu respirar
Que ofegante
Deseja, te procura
Sente
O toque, das mãos
Que por ti anseia
Sente
O calor do hálito
Da boca que te beija
O corpo ardente
Que te queima
Sente...me diz...
Olhando, nos meus olhos
Que nadas sentes, não amas
Que não são teus e meus
Estes desejos
Diga-me
Que não é minha presença
Que desejas
Quando tu acordas
Ou quando deitas
O abraço
A boca
O corpo!?
Se disseres, que não
Eu irei para sempre
Mesmo que para isso
Arranque o coração do peito
Eu deixe sangrar
Até que a vida em mim
Se extinga...
NEXO
Se me amas
Ama-me em silêncio
Sem alarde, algum
Não anuncie aos quatro ventos
Sei decifrar teus ruídos,
E me escutas, em meus silêncios
A sintonia nos agracia, pela concepção
Somos eu e tu o Ar e Vento...
Num flutuar de palavras escutadas
Pelo elo do tempo enlaçadas
Augúrio em ondas magnetizada
Em tênue fio que paira , volita o nosso destino
Somos o Céu e Lua, num chão de estrelas
Em sintônica caminhada
Mãos entrelaçadas
Ébrios no silencio que tudo fala.
Nos olhos o Amor e na boca.o Céu
Encontros só nossos, puros .transcendentais.
TEMPO
Que a força do Amor
Do equilíbrio que nos habita
Sejam balsamos para as adversidades
Que ainda passaremos pela vida
Que mesmo quando tropeçarmos
Possamos levantar, seguir a jornada
Encontrar a passagem, que se faz árdua
Com caminhar seguro, sem titubear
Entendimento, tenhamos nós
Para as linhas que se fazem tortas
Mas que na verdade é o caminho de ida
A bússola para encontrar a volta,
O tempo é mutante, as horas, vento
Nós eternos aprendizes, tentando, vivendo
Pretendendo Matizar os momentos
Sigamos aprendendo...e praticando,
Para entendermos algumas coisas
É preciso aliar-se ao tempo,
Fazer dele força motriz,
Causa para o entendimento.
O beijo do Colibri
No meu jardim de sonhos
Tem tantas flores lindas
Muitas begônias e margaridas
Rosas de todas as cores
Lá existe plantado um jasmim
Com seu perfume forte envolvente
Deixa inebriadas as flores
Às vezes veem entre as flores um colibri
Beijando tudo que vê por ali
Percebo a preferência desse encantador pássaro
Pois fica horas a bater asas entre as margaridas e orquídeas
Seu bailado encanta-me,
Ó pássaro dos olhos verdes cor do mar
Deixe um pouquinho do seu néctar,
Sente o perfume dessa flor, negra que anseia pelo seu beijo
Revoe nesse jardim...Dance para mim, faça-me feliz.
Com esse bater de asas envolvente, inebriante.
Faça de mim teu jardim serei toda flor,
Para agradar este colibri que exala respira amor.
Como dizia minha mamãe
Quem tudo quer, nada tem
Quem muito escolhe,
pouco acerta
Eu costumo dizer
Que a vida dá voltas, e cobra
As vezes a quantia é alta
Acabamos ficando devendo
Para uma outra volta.
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