Amiga Mensagem Ana Maria Braga
Uma sábia disse:
A vida é como uma escada , existem vários degraus. O primeiro que é quando você ainda é uma criança , e este é o melhor degrau , em que todos te amam , te cuidam e zelam por você , o segundo é quando você cresceu, é quando a partir daí tudo fica um pouco mais diferente , você começa esculpindo sua personalidade e começa a enxergar uma nova ´´perspectiva de vida ´´ , nesse degrau é onde você começa a aprender com a vida , que amizades não são de um dia ou de uma hora para outra e começa a descobrir em quem você realmente poderá sempre confiar , você vai descobrir o que você quer ser e seguir, depois desse degrau você sentira que a vida é uma montanha e nesta montanha você só irá para , você irá crescendo e para isso você deverá sempre acreditar em seus sonhos , confie em si mesmo e enraize seus sonhos porque ninguém nasce andando, falando ou filosofando.
Quadra Ausente -
Ausente e triste perdido se ressente!
Assente-se perdido, ausente e triste!
E porque se assente tão ausente?!
Ausente e triste assente-se perdido ...
...........triste ......................
e............................ausente....
.....perdido............................
..................se......ressente......
E não é de ninguém! Infinita solidão ...
Ninguém lhe é ou pertencera!
Só quer Amar! Triste contradição ...
Ninguém o quer! Não há perdão!
Queimou na vela, derreteu na cera,
quadra ausente na cinza do chão!
20 Anos -
Quando tinha 20 anos, triste-idade,
idade-triste, 20 anos penitentes!
Cardos me feriam, silvas no caminho, olhos crentes,
só eles me amparavam na saudade ...
Tão novo, pejado d'ansiedade.
20 anos - quanto falta p'ra morrer! -
E rezei ... rezei p'ra morte me envolver
no sofrer daquela mocidade ...
Meu corpo, esguio, de setas cravejado,
Coração ferido, pela Vida alvejado,
aos 20 anos, já não tinha Vida nova!
Nem eu sabia o que era Vida
nem ela se me via colorida!
Com 20 anos só me queria ir à cova ...
Solidão a dois -
Perto de Ti são frios e espinhosos os caminhos,
longe de Ti as roseiras mansas não dão Rosas,
porém, juntas, nossas bocas silenciosas,
são como pássaros erráticos sem ninhos ...
Vejo um cão, perdido, triste, abandonado e só!
"- Cão vadio vem que te faça uma festa,
já que somos desta raça - que dó -
ser vadio é o que nos resta ..."
E que dor tão funda no meu peito!
Solidão-a-dois que nos ultrapassa,
juntos e tão sós, tudo desfeito ...
E sinto que há em mim algo que morre!
Do Amor que nos foge, nada fica, tudo passa ...
Adormece Solidão, que o Tempo corre ...
Introito Final -
Dilacera-nos a dor das cicatrizes!
Ao perdermos uma esperança temos outra,
perdemos a essência das raizes
criamos pela Vida uma crosta!
Erguemos ódios, ráivas que bradamos,
somos atingidos, feridos pelas setas,
das coisas que sentimos e calamos
guardadas em versos de Poetas!
Tecemos orações, cantamos Fados,
vivemos das agruras e sem tino,
somos quadros pelo sangue mal-pintados!
E a Eternidade que nos parece tão impossível,
é Esperança que nos deixa sem destino,
mata a Vida, castra a Alma, parece inatingível ...
Tricotar da Vida -
Abrem-se as Almas à Luz da Esperança
numa Esperança em que as Almas querem Vida,
dia-a-dia, hora-a-hora, quem espera sempre alcança,
porque a Verdade do Coração nos é devida ...
E o que temos como herança
além de tantas coisas proibidas?!
Vida-a-Vida, no caminho, quem avança,
procura a liberdade da Terra Prometida ...
E no Tricotar do Coração a raiva e o sarcasmo
alimentam ódio, roubam Vida
no gesto impulsivo de quem grita!
E ante a Vida que vivemos fico pasmo!
Passa o tempo que nos inventa e devora,
passa a Vida, morre a Esperança, hora-a-hora...
Estigma -
Teus cabelos de negro carregado
são versos que me escreves e não sentes!
Tuas águas deixam-me afogado,
quando dizes - não te amo - sei que mentes!
Pois, teus olhos virados ao desespero,
correm montes, vales, planuras galopantes ...
Imersos em dolentes madrugadas, sem tempero,
teus olhos me destroem. E porque gritas?! Não me entendes?!
Teu corpo, estigma agridoce, eternas revoadas,
dolentes madrugadas, puro entardecer ...
Pombas brancas que voam tão aladas!
E no cimo do montado, tão frio, tão gelado,
há um Cristo de marfim numa cruz à apodrecer!
Ao vê-lo, resina a minha dor, meu peito fica calado...
Transfiguração -
A morte chegou!
Bateu à porta - entrou -,
e como baralho de cartas
a Vida desmoronou ...
E mil vozes aladas
soaram pelos Céus,
ressoaram pela Vida ...
E abismos se alevantaram
ante os olhos meus!
Minh'Alma sofreu,
tão contida, tão contida! ...
Que o silêncio que páira
sobre a cinza da Infância,
intimo, veloz, me castiga,
me castiga!
Feito de ganância, Ele,
transfigura a minha Voz ...
E eu fico, tão só,
tão só ...
Conde - Barão -
Quem é o Conde-Barão?!
Será o 2º Marquês d'Alvito,
camarista e Conselheiro
d'El-Rei D. José,
coroado ao serão
na Praça de Portugal
nas Caldas da Rainha,
após tourada Real?!...
Como se chama o Conde-Barão?!
O mariola
Marquês de Marialva
d'Alvito e d'Oriola
ou D. José da Palhavã,
distinto e gabarola
que no marmoto de Lisboa
deu bodo aos pobres
sem distinção
no seu Paço do Lumiar?! ...
MAS AFINAL QUEM É O CONDE-BARÃO?!...
Ausência de Luz -
Caroço d'Alma,
duro, rijo, obscuro ...
O que dentro é Centro,
veneno, puro ...
Inconsciente em permanência,
incapaz de ser doado,
sem Vida nem ardência,
num corpo, fechado ...
Coração parado, louco de dor,
sem forma, banal,
intenso, breve, incolor,
preso, ao leito, afinal ...
Um peso, imenso, aninhado,
ao peito - sem jeito - sem jeito!
E a noite vem!
Lua pura, densa, escura,
luar d'Agosto, lâmina quente
em fogo posto!
E quem ousou este destino?!
Quem o fez, tão triste,
tão sensível?! ...
Sonhos presos, pousados,
na teia dos sentidos.
Só não entendo o que há em mim
de tão achado, tão perdido
e impossível ...
Por onde ir -
Deixem-me passar por onde quero
que ali jamais alguém passou ...
Deixem-me ir que eu desespero
como um pássaro que não voou ...
Não quero que me digam aonde ir!!!
Por certo que ao dizerem, não irei,
não importa que m'implorem, podem pedir,
só por mim um dia me perderei ...
Não, não irei!!! Nem mãe, nem pai
me disseram aonde ir! Não deixei!
Só se conhece, quem só, sabe aonde vai...
Guerra, dor e espanto! Dizem que os matei!
Que encanto! Pois que morram todos os que castram
a Liberdade de quem a vive como Lei!!!
Não quero ser Destino -
Eu não quero ser destino!
Coisa vaga, sem sentido,
perdida ao longe,
num latido.
Eu não quero ser aquele
que a Vida não abrange ...
Eu não quero ser destino!
Corpo velho,
Alma nova,
gente em desatino,
que fica ali esperando,
que ali fica a chorar,
ali também dançando ...
Eu não quero esse destino!
Tão pouco! Tão nada!
Um brilho quase felino...
D’olhos que apenas
vão fitando!
Fitando o desespero,
que aos poucos,
instalado,
destrói a expectativa,
deixa a amargura,
a triste sina,
o desespero
e a desilusão, perdura ....
Por isso não quero ser destino!
Eu sou um’ Alma rouca!
sem destino ...
Uma graça pouca!
Em desalinho ...
Uma cabeça louca!
Sem tino ...
Só não quero ser destino!
Só não quero esse fadário!
Mas não querendo sê-lo,
na verdade, sou-o já!
E sou-o de pequenino ...
Eu sou esse calvário!
Eu sou esse destino!
Avó Amada -
Avó, não fique assim prostrada,
cheia de medos a rezar por mim!
Aos pés-de-Deus, permaneça sim, ajoelhada,
apenas numa entrega d'Amor sem-fim ...
Sem fim e sem começo, pela fria-madrugada,
sempre a vi rezando assim ...
Tristemente murmurando, Nada,
ó Deus, nada mais existe em mim!
E que dizer ao ouvi-la tão magoada?!
Entre penas, a chorar, aqui eu vim,
mostrar o quão foi por mim amada!
Pois sempre guardarei sem fim,
a imagem, junto à cruz, ajoelhada,
da Avó amada de oiro e de cetim ...
(À Avó Clarisse.
Esposa, mãe, amiga e Avó extremosa)
Estradas -
Estou só e só me vejo!
Só me sinto e caminho!
Tão só com meu destino,
esperança perdida,
vento suão,
por vezes vencida,
asa quebrada,
ilusão ardida
na cinza do chão ...
E não sei aonde vou!
Ai não! Ai não!
E porque não sei -
- sofri - pequei!
Perdão! Perdão!
Estrada deserta,
ao dia tão seca,
à noite tão fria.
Minha triste, pobre
e velha estrada!
Tão amada! Tão amada!
Não foi isto que sonhei!
Ai não! Ai não!
Senhor, se te não oiço,
perdão, perdão ...
Que de Ti me não vem
menor consolação!
Ai meu Coração!
Um grito! Soou!
Meu triste, pobre
e solitário Coração ...
... sem perdão, sem perdão …
E Vou:
da estrada do Outeiro
à estrada de Monsaraz,
de Monsaraz ao Telheiro,
do Telheiro ao Outeiro,
do Outeiro até Évora -
- e agora?! Aonde irei?! –
D'Évora a Lisboa,
de Lisboa ao Infinito
que minh'Alma voa ... voa...
Cantam os pássaros nos beirais
Ansiando a asa que os faz voar
E no cantico das folhas da velha árvore
Adormece a terra na canícula da tarde
Cheira a alecrim do monte e a jasmim
A alfazema enamorada da rosa de alexandria
Embebeda-se dos seus exóticos aromas
No banco de madeira envelhecido pelo tempo
Solitário e pensativo
Sofre o poeta na incessante busca dos seus ideais
Sede que lhe seca as veias
Lhe aperta a garganta ...
E chora lágrimas apertadas junto ao peito
A calma e o silencio são tormenta
Solta-se o grito de alma e em convulsão escreve a vida incompreendida do poeta
Eu, Tu e a Lua
Vejo a luz da lua nos teus olhos brilhantes
E caminho devagar para aquele lugar distante
Espaço intergalático onde as nebulosas se perderam
E ficamos dependendo só das estrelas
Brilhamos com o luar que nos cobre e nos conforta
Ao mundo lá fora decidimos fechar a porta
Mágica e companheira
Que nos deixa abandonados, entregues à noite inteira
Plenos de música em orgão de catedral
Seremos o amor intemporal
Para lá da mágica porta a vida continua
Mas neste lugar feiticeiro...eu, tu e lua!
mca
Ver um animal perdido à procura do seu dono é uma dessas cenas fulgores mais pungentes em que podemos participar. Olhar uma mulher abandonada é encarar um ser amarrotado. No seu olhar e nas rugas da sua cara pode ler-se a devastação de cinza em que mergulhou.
Do Peito -
Coração, Coração vê se repousas.
Que buscas em intenso galopar?!
Essa louca correria em que te lanças
onde queres que te vá levar?...
Mortos são os Lírios da Esperança
que tiveste a ventura de sonhar,
mortas são a graça e a bonança,
filhas do teu triste chorar …
Que procuras encontrar tão ansioso?!
Nada há que seja luminoso
nessa densa escuridão onde vagueias …
Repousa Coração, estanca o teu penar,
abre o teu destino e vai Amar, Amar,
sente o que é viver no calor das tuas veias.
Além daqui -
Por vezes oiço ainda ao ouvido,
uma voz, densa, obstinada,
que sussurra, calma, uma toada,
desde quando era nascido …
Agora, longe dessa voz, vinda do além,
sinto calma, sinto Paz, porque é calada,
essa Alma, infeliz, intima, fechada,
que foi outrora, minha amada, também …
Quem era - não sei!!! Dizia coisas derradeiras!
Palavras intuídas que por vezes eram primeiras,
imersas em pouca claridade .
Por vezes, palavras-frias de Sol e harmonia,
outras, pesadelos-de-saudade, da morte qu’inicia
o místico caminho que dá vida à Eternidade.
Luz Extinta -
Sempre junto a mim em mim desperto
a graça e a desgraça deste Mundo!
Esperança e saudade, tão longe e tão perto,
Luz extinta que não sinto ver ao fundo …
Numa densa ansiedade, passo incerto,
buscando uma verdade, intensa que procuro,
alegria e tristeza, eis que desperto,
nesse vazio é onde perco e me perturbo.
Luz fugaz, fugaz contentamento,
fugidia esperança dum momento
que premeia a vida percorrida!
Mas porquê tanto anseio em maré alta?!
Se a única verdade que não falta
é a certeza imberbe d’outra Vida…
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