Amarelo
Em passos apressados após mais um dia de trabalho, sou atraída pela beleza do tapete amarelo pelo qual passo; o qual são flores que se depreenderam de suas árvores para cumprirem mais um novo ciclo. Meu olhar é elevado para o alto, e percebo o quão belas são as árvores. Mesmo em meio a uma grande metrópole que foi corrompida , por seres corrompidos.
Me vem a mente, o quão será belo está no Paraíso que o Criador tem reservado. Poderei, enfim, contemplar a beleza em sua plenitude. Sim, ele realmente quer que escolhemos, Ele quer que façamos uma escolha. Ele quer que estejamos lá, em companhia de toda sua beleza em majestade, não porque Ele obrigou, mas porque realmente escolhemos isso. Porque realmente o amamos, tão genuinamente, quanto o seu ser.
De Maria
.
Há! Quanta alegria
Eu nos braços de Maria,
Esse amarelo pôr do sol
Que me brilha a cada dia
.
Vejo aos olhos seus segredos
Que me ocultas por inteiro,
Falo dela o dia inteiro
Até que me cale com seus beijos.
.
Há! Quanta alegria
Eu sou todo de Maria...
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Girassol
Nesse amarelo irradia
a alegria da vida,
um amor que de ida
parece não ter saída.
Um amor amarelo,
cheio de mistério
com seu adultério,
ou só é singelo.
Haveria motivo melhor?
Para se ter amor maior?
Haveria de ter um melhor?
Nesse amarelo da sorte?
Apenas se esconda da luz
ou se quiser vista seu capuz
e deixe tudo ser azul,
apertada essa saudade da prata.
Um amor cansado,
solidão sem passado,
um presente perturbado
ao amarelar o quebrado.
Esse amarelo
que me chama de elo
só me traga um gesto
de amor eterno.
E essa razão
gritante sob emoção,
irritante pressão
que causa esta confusão.
Observo a rosa amarela
que me lembra ela,
do cabelo dela,
da saudade dela.
Poderia eu ser?
Poderia eu temer?
Poderia eu dizer?
O que devo fazer?
Apenas traga flores
essas de rumores
que carregam amores,
um buquê de temores.
E mesmo assim,
chegando ao fim
ainda vejo ali
a saudade de ti.
Do cabelo amarelo,
do olhar singelo,
de seu mistério,
de seu grande império.
Logo percebi
que nunca a vi,
talvez nunca a ouvi,
muito menos provi.
Saudade dela,
daquela sela,
cercado por ela,
do sorriso dela.
E esse girassol
que me lembra o sol,
conhecido rouxinol
me leve ao seu lençol.
Instagram: @poemas_da_vida_sao_fantasia
Sorriso Amarelo
Sempre tão indeciso
Mas levava um belo sorriso
E a vida veio café quente pra ensinar
E deixando infelizmente o sorriso amarelar
Dias de desespero
Tem dias que o sorriso é amarelo
Tem dias que o amor se esconde no suspiro.
Tem dias que a tristeza e o medo governam a mente
Tem dias que as orações não surtem o efeito esperado.
Tem dias que a pele treme com a força dos nervos.
Tem dias que a garganta entala com a vontade do grito.
Tem horas que os olhos submersos em lágrimas que não deixamos escorrer, afogam nossa fé.
Tem dias que até o maior fica pequenininho, encolhido entre o sentimento sorrateiro que vem pela sola dos pés.
Tem horas que o aperto no peito esmaga a confiança em dias melhores.
Tem horas que o desespero incontido é capaz de escurecer até o sorriso mais lindo da criança.
Tem horas que a escuridão e o silêncio gritam no cômodo frio.
Tem horas que nada se explica, não queremos explicação, só queremos socorro.
Ninguém
Sou o grito mudo no vazio,
Nada pode acalmar a dor.
Ninguém.
Pode.
Sou o sorriso amarelo no escuro,
Busco na sombra o afago.
Ninguém.
Vem.
Sou o escárnio da nobreza,
Vivo pelos becos da miséria.
Ninguém.
Espera.
Vê?
Ninguém.
No fim se importa com nada.
Sou o tempo perdido angustiado.
Chegou setembro...🌻
Das flores, das cores...
Primaveril... Amarelo... De sonhos... De fé... Setembro como Deus quiser...
Para setembro, que nossas dores fiquem guardadas numa gaveta de esperança e sejam curadas uma a uma.
Que o amarelo seja presente nas flores, nas auras, na luz divina que nos cobre... E na consciência de ajudar quem precisa. Que nossos sonhos transbordem fé e sejam realizados... Que cada coração encontre o que procura. Que nossas urgências sejam abrandadas pela sabedoria divina. Que o bem prevaleça. Que a vida seja valorizada, a minha, a sua, a de todos...
Que Deus esteja à frente de cada decisão.E que Ele nos proteja e nos livre de todo mal, visível e que não sabemos. E que nos livre também dos enganos. Que tenhamos alívio para os infortúnios que surgirem. Não vamos pensar no que poderia ter sido feito, mas focar no agora, no a partir de hoje. Sempre há tempo para se realizar os sonhos, para alcançar metas. Mas acima de tudo, que se entenda o tempo de Deus, que é perfeito. Ele sabe exatamente o tempo de cada colheita. Que o foco seja plantar as sementes no solo fértil e sagrado da vida, regando-o com boas atitudes, com fé e com sabedoria
Para setembro, desejo boas colheitas.
Do azul, descemos pró amarelo, prá ancorar o verde, já que em colorir, estamos dançando prá o socorrer, sabes que o Sol está aqui, e, dentro também de você, vamos celebrar o viver.
Amarelo Rua a Baixo
Não foi fácil saber quais.
Amarelos que nem usas mais!
Nem descer aquela rua.
Alegre como o campo que não lá havia.
Fôramos apedrejados nesse dia.
Naquele frio,
Que ninguém tinha como nós,
Nem a nossa voz dizia ter sentido.
Mas as gotas do teu cabelo...
Essas sim!
Eram o "mim",
O pouco de ti,
O tudo dos teus e o nada,
Dos empertigados.
(nada que eu quisesse, pelo menos)
No dia em que fomos vistos a passar naquela rua,
Já nos conheciam,
Já lá haviam jardineiros,
Varredores rua a baixo...
Rua a cima!
E os porteiros do Jardim Botânico que nos viam
E os motoqueiros da Telepizza que nos deram!
Mas nesse dia era dia de Janeiro.
Não! Espera!
Era o dia que nos dera, como se fosse o ano inteiro!
Mas chegámos lá.
Ah!... Se chegámos lá, menina dos oníricos amarelos.
Lá a uma estrada,
A um rego de água
E a um caminho âmbar.
E lá alguém passava caminhando menos belo.
Sabendo tudo,
Não querendo dizer nada,
Mas alguém que passava disse:
- Deus vou ajude!
- Deus vou ajude meus filhos!
E ajudou tia!
Ajudou tia!
Tanto que sempre serei a forma da ponta do seu cajado!
Quanto a ti...
Não sei de ti nem pra onde foste!
Apenas deixaste os ganchos do teu cabelo
E a minha gaveta desarrumada.
A saudade da seda molhada
E da gota.
Garota, garota, garota!
É o que vejo agora na refracção da gota!
Três pontinhos.
Não chegam, garota!
Não chegam para cozer a ferida de felicidade,
Exposta pelo teu bisturi... na verdade.
Quando foi o teu estaladiço odor escarlate para depois?
Quando foi?
Quando foi a ferida sangrada pelas danças nocturnas dos dois?
Quando foi?
Pela foz do cais.
Pela voz do Rui.
Pela pedras marginais.
Pelo Porto sem sentido.
Pela cascata de mãos dadas,
No eco das Arrábidas!
Gritos felizes...
Berros no bruto pra escutar no ouvido.
Agora o Cronos,
Olha para o dia da ferida,
Para o depois da felicidade,
Para a parede fria... prá nostalgia
E vê-te a ti, garota,
Vê o teu bisturi,
Vê o corte de felicidade,
O desnorte
E os teus tais três pontos de Saudade!
Saudade, saudade, saudade de ti, garota!
Saudade dos amarelos que não usas mais.
e nada mais é
se não arte
uma bica
e um fim de tarde
em Marte
Sexta tá tudo bem zen
Eu não respondo a ninguém, nem vem
Hoje tu vai ter que aturar, neném
Amarelo ouro no pescoço
Sábado eu tenho o dendê
Sei que tu que de longe vê
"O Ramo Amarelo no escotismo católico, para os lobos e as lobas, destina-se a crianças de 8 a 12 anos, e nele pratica-se um sistema próprio dessa idade, para a socialização infantil e o preparo para o futuro ingresso no Ramo Verde, proporcionando um desenvolvimento em todas as áreasde crescimento: saúde e desenvolvimento físico, carácter, fé em Deus, destreza manual e sentido de entrega e partilha aos outros. Seus membros são organizados em alcatéiaspara os lobos e clareiras para as lobas. As alcatéias e as clareiras dividem-se em bandos. O Ramo Amarelo é conhecido como lobismo ou lobitismo."
A tundra no seu olhar.
Tons de vermelho, rajadas de amarelo mesclando com alguns poucos pigmentos de verde, uma tempestade de cores que escondem tamanha beleza, um universo de vida contido em um minúsculo receptáculo.
Da pureza a violência, ferocidade em meio a calmaria.
Olhos castanhos para os menos chegados, olhos convidativos, no olhar o amor que nos atrai para um caminho sem volta.
Me encanta a tundra no seu olhar.
Papel.
Fiquei olhando o papel amarelo,
Queria escrever alguma coisa da emoção
Singelo.
Sinto forte em meu peito
Mas, o papel, não me responde
Quase sem respeito.
Me dizia que não tinha palavras
Que a ideia não saia de suas entranhas
Presas em suas celas
Estranhas
Queria um gosto de mel
Mas, a vida estava difícil
Era preciso superar
Palavras
Ideias
Sentimentos
Esperar...
Amarelo é banana madura que morre a cica pra nascer o doce, e a cor da fome só é bom só se tiver limonada...
Quando sincero o sorriso, não importa se é torto, amarelo ou se está faltando algum dos dentes, ele é lindo.
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