Amar um Inutil
Além do Nome
Não, eu já não piso nas mesmas calçadas,
Nem ouço as canções que um dia me abraçaram.
As telas que antes me prendiam,
Hoje, são apenas sombras do que já fui.
Minhas atenções lançaram para longe,
Minhas prioridades vestiram novas cores.
E você, perdido no ontem,
Ainda diz que me conhece.
Mas o que sabe?
Do meu silêncio que grita mudanças,
Das noites em que renasci em pedaços,
Ou do novo caminho que tracei, sozinho.
De mim, só restou o nome,
E mesmo ele, talvez,
Já não me reconheça.
O Legado de Um Nome
Não é o tempo que constrói um legado,
mas as mãos que moldam a eternidade.
Cada ideia lançada ao vento,
cada palavra fincada na pedra,
é um traço imortal na alma do mundo.
Nas trilhas do desconhecido,
onde poucos ousam caminhar,
há um nome gravado em fogo,
ecoando entre os séculos,
erguendo pontes sobre o impossível.
Aqueles que sonham pequenos,
temem a vastidão do horizonte.
Mas quem carrega o infinito nos olhos,
desafia o destino e escreve a história.
E quando a poeira do tempo se assentar,
quando a voz do presente for só um sussurro,
restará aquilo que nunca se apaga:
um nome, um feito, um ideal—
um legado que jamais se curva ao esquecimento.
BRASIL SÉCULO XXI
- Perdeu! Perdeu! Mãos na cabeça! Isto é um DEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA!
... ... ...
Respeite autorias. É lei
A intolerância, seja política, religiosa ou de qualquer outra forma, sempre leva a um único desfecho: morte e destruição.
No fim, isso nada mais é do que a própria definição de guerra.
Tudo o que se revela no mundo exterior é, na verdade, um reflexo do Universo que sou. Nos recantos profundos da minha Consciência, cada fragmento da experienciação espera, em silêncio, não apenas ser compreendido racionalmente, mas alcançar o pleno reconhecimento de sua verdade.
"Enquanto as cidades correm atrás de minutos, o campo ensina que o tempo não é um relógio, mas o ritmo das colheitas: só floresce quem aprende a esperar."
"Vivemos na contradição de buscar sentido em um universo que não nos promete respostas, mas é justamente nesse vazio que inventamos a poesia de continuar."
Para os que Virão: Parte III
Herdam um mundo onde as telas nos engoliram. As redes sociais, prometendo conexão, nos adoeceram de solidão, e transformamos a vida em espetáculo: cada gesto, um post; cada dor, um filtro. A vaidade virou vírus, a comparação, epidemia. Cultivamos fãs, não amigos; colecionamos likes, não abraços.
A doença é sutil: corrói a paciência, inflama a inveja, paralisa o pensamento crítico. Algoritmos nos hipnotizaram, vendendo verdades fragmentadas e ódio instantâneo. Tornamo-nos prisioneiros de bolhas, onde o aplauso fácil anestesiava a dúvida e a empatia virou artigo raro.
Mas não foi sempre assim. Houve um tempo em que o silêncio tinha valor, o olho no olho era sagrado, e a existência não precisava de hashtags para ser válida. Aprendam com nossos erros: tecnologia sem humanidade é armadilha. Desconfiem de quem lucra com sua atenção. Escolham a presença sobre a pose, a profundidade sobre o algoritmo.
Sejam mais que perfis: lembrem-se de sentir, fora dos scripts. A cura está no que é invisível aos feeds no toque, no tempo lento, na coragem de existir sem palco. Herdam um diagnóstico. Façam dele um antídoto.
VALOR DAS COISAS
Claros e justos como um pavão
Você não é só mais um em meio à multidão,
Você é único, o que importa é sua intenção.
De que vale a nota, se um dia ela vai acabar?
De que vale a vida, se um dia ela vai terminar?
De que vale o amor, se um dia sempre hei de olhar?
Sois tão justos quanto todos,
Sois todos distintos.
Somos seres extintos por natureza,
Por que hei de ter alguma certeza?
Até as folhas, quando caem das plantas,
Sentem a energia, a força da natureza.
Nós, que pensamos, amamos, sonhamos,
Achamos que a natureza é bárbara.
Os podres de coração é que são bárbaros.
De que se limita o amor,
Quando o único problema é amar?
E, em vista disso,
Por que se limita na presença do amor, do verdadeiro amor?
Para Meus Irmãos Muçulmanos do Futuro
Sabemos que herdarão um mundo que, por séculos, tentou reduzir sua fé a caricaturas: medo em olhares alheios, guerra onde deveria haver diálogo, estereótipos onde existem histórias. Muitos de nós falhamos em proteger o sagrado de tanto ruído, e permitimos que o ódio de alguns definisse a espiritualidade de todos.
Não se deixem enganar. Sua identidade não cabe em narrativas alheias, sejam as dos que distorcem o Islã para justificar violência, sejam as dos que usam bandeiras de "paz" para apagar sua voz. O Alcorão não é espada nem desculpa para silêncio. É chamado para a justiça, para o cuidado com o órfão, para a luta contra a arrogância do poder.
Protejam-se da divisão. O mundo tentará fragmentá-los: sunitas, xiitas, sufis, negros, brancos, refugiados, terroristas. Lembrem-se: a Ummah é plural. A verdadeira fé não ergue muros, mas dissolve hierarquias inventadas.
Se algum dia lhes disserem que ser muçulmano é sinônimo de opressão, mostrem o contrário com atos, sejam a compaixão que os impérios não tiveram, a resistência que as bombas não calarão.
Herdam uma fé que sobreviveu a desertos e navios negreiros. Não a troquem por comodidade.
Um irmão do passado, em busca do mesmo Allah que os une.
Para os que Virão: Parte X
A desigualdade não é um acidente da história, mas uma escolha repetida. Herdam um mundo onde riqueza, oportunidades e dignidade foram distribuídas como privilégios, não como direitos. Saibam: a justiça não brota por conveniência. Exige ruptura.
Não se enganem com discursos que culpam os pobres por sua pobreza ou glorificam o mérito em um tabuleiro desigual. A luta contra a desigualdade começa quando reconhecemos que ninguém é livre enquanto há pessoas reduzidas a números, corpos descartáveis, vozes abafadas pelo ruído do poder.
Seus antepassados combateram sistemas, mas muitos preferiram negociar migalhas em vez de redistribuir o pão. Não repitam o erro. Sejam radicais: eduquem, redistribuam, desmontem hierarquias. Não basta amenizar sintomas; curem a doença. A terra, o trabalho, o conhecimento tudo deve ser comum.
Desconfiem de quem diz "é assim mesmo". O futuro não é um destino, mas um projeto. Escolham: perpetuar pirâmides ou construir círculos. Lembrem-se: enquanto um existir de joelhos, a humanidade não estará de pé.
A luta é longa, mas a semente da igualdade só germina quando plantada com as mãos sujas de ação.
Eu estava em um caminho desconhecido
Uma mão me segurava
E a fumaça era tão escura que eu não podia enxergar nada.
Onde estou?
Vivi tanto tempo
Tanto tempo
Tanto tempo na escuridão
Quando ouvi dizer que tinha algo
Algo que não era escuridão
Meu coração palpitou.
Existe a luz? Se ela existir
É oque eu mais desejo..
.
.
Existi em busca dessa luz
Só tinha vozes e mãos me guiando
Uma mão me segurava e me dizia o caminho
E eu apenas andava
Enquanto outra mão me segurava estava assegurando que eu não estaria só
Um dia
Uma das mãos que me seguravam
Desapareceu
Me vi perdida
Me vi sem rumo
Só restou uma mão
Mas ela eu não conseguia ouvir
Para onde vou?
Oque vou fazer?
.
.
Um cheiro de flor me encantou
No meio desta angústia
No meio desse caos
Uma flor
Essa flor me aconchegava
Eu sentia seu cheiro
E um desejo imenso de estar com ela
Procurei ela
Por todos
Todos
Os cantos....
Nunca consegui alcançar esta flor.
De repente uma mão agarrou meu braço
E decidiu que iria me guiar
Pois eu não tinha rumo.
Sem uma mão para me guiar
Para onde vou?
Eu sei que quero ir para a luz
Esse lugar que dizem ser maravilhoso
Onde não há essa escuridão
Onde eu posso viver sem essas vendas em meus olhos.
Essa mão me afastava e afastava dessa flor
Que tanto me acolhia
Meu coração entrou em desespero
Estava cansada de tanta loucura.
Tanta melancolia
Senti falta daquela mão quente que se foi
E que nunca vai voltar
O caminho era desconhecido
E eu não enxergava nada
Eu só queria um feixe
Um raio
Uma linha
Alguma coisa
Luz?
Onde está você?
Te procurei
Procurei
Procurei
E....
Onde está?
Agora não sei para onde vou
Só me resta seguir essa mão
Não enxergo nada.
.
.
Flor? Seu cheiro?
Onde está?
Meu pior medo é estar longe de ti
Você jurou
Que estaria comigo até o fim.
Estou cansada
Cansada de andar
Rumo ao desconhecido
Escuto promessas de encontrar o fim dessa escuridão.
Mas...
E agora?
Um raio
Um raio
Preciso de uma prova
Será que a luz realmente existe?
Ou foi um sonho de algum lunático?
Me vi perdida.
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