Amar um Inutil

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Os pastores

Você encontrará um bebê embrulhado em panos, deitado em uma manjedoura. -
Lucas 2:12

Escritura de hoje : Lucas 2: 8-20

O anjo passou por Jerusalém, o centro religioso de Israel. Ele não foi a Herodium, a vila de Herodes perto de Belém. Em vez disso, ele apareceu a um bando de pastores cuidando de seus rebanhos (Lucas 2: 8-9).

Naquela época, ninguém pensava que Deus se interessaria por pastores, ou que os pastores se interessariam por Deus. Os pastores eram notoriamente irreligiosos, classificados pelos rabinos com prostitutas e outros "pecadores habituais". Eles eram párias, barrados da sinagoga e da sociedade educada. Eles assumiram que Deus nunca os aceitaria e o temiam.

Mas Deus falou com eles. Eu acho que Ele sabia que esses pastores, como tantas pessoas que parecem indiferentes às coisas espirituais, ansiavam silenciosamente por Deus.

Todos nós ansiamos por algo mais. E, por mais que tentemos parecer auto-suficientes, mais cedo ou mais tarde ficaremos sem algo essencial - amor, dinheiro, tempo ou vida. Isolamento, solidão e medo da morte nos levam a reconhecer nossa necessidade de um Salvador. Mas onde podemos encontrá-lo?

As palavras do anjo aos pastores foram simples e diretas: “Nasceu hoje para você na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:11). Você pode encontrá-lo também.

Refletir e orar
Venha a Belém e veja
Aquele cujo nascimento os anjos cantam;
Venha, adore com os joelhos dobrados,
Cristo, o Senhor, o rei recém-nascido. - Anon.

O presente de Deus para um mundo moribundo é o Salvador que dá vida. David H. Roper

Inserida por 2019paodiario

“Viver é negociar diariamente com a morte um novo prazo para a quitação da dívida capital.”

Inserida por valdirgomesescritor

Epitáfio
E o seu como será?
Foi um bom homem/mulher, quando não foi?
E como acabou?
Da mesma forma como viveu, ou seja, um nada.

Inserida por clea_coppola

Anel de sinete

Eu vou te levar . . . e fará você como um anel de sinete; porque eu te escolhi. - Ageu 2:23

Escritura de hoje : Ageu 2: 20-23

Em alguns reinos antigos, um rei que queria marcar ou proteger um documento com seu selo usava seu anel de sinete. Ele pressionou-o em cera amolecida e permitiu que endurecesse em uma vedação ininterrupta que continha a marca de seu anel. O anel de sinete representava a honra, a autoridade e a garantia pessoal do rei, por isso era muito valorizado.

Em Ageu 2:23, lemos que Deus disse que faria Zorobabel "como um anel de sinete". Essa foi uma afirmação incrível, porque o Senhor havia pronunciado seu julgamento sobre seu avô Conias (Jeoiachin) e sua linhagem familiar (Jeremias 22:24 -30). Deus havia dito que, mesmo que Coniah fosse um anel de sinete, Ele ainda o tiraria.

Anos mais tarde, porém, Zorobabel levou um grupo de judeus de volta a Jerusalém após o exílio na Babilônia. Por causa de sua obediência a Deus e seus esforços para reconstruir o templo, o Senhor se referiu a Zorobabel como um anel valioso de sinetes (Ageu 2:23).

Sabemos que Deus é justo e que o pecado carrega suas conseqüências. Mas não devemos esquecer que Deus também é misericordioso e abençoa aqueles que fazem o que Ele pede que façam.

Quando somos obedientes ao Senhor, também podemos experimentar a alegria de ser como o anel de sinete de Deus - agradável a Ele e útil para Seus propósitos.

Refletir e orar
O que posso dar ao Mestre,
Aquele que do pecado me libertou?
Darei a Ele uma vida inteira de serviço
Para agradecê-lo por ter morrido por mim. -K. De Haan

O caminho da obediência é o caminho das bênçãos Albert Lee

Inserida por 2019paodiario

Um dia, quando a hora chegar, você fara da minha força a sua! E tudo aquilo em que você não acreditava, vai acontecer! E todos aqueles sonhos que pareciam impossíveis, vão se realizar! E juntos como se fosse um só, iremos caminhar diante da vitória! E nosso prêmio? Nada mais justo que nossa Felicidade!

Inserida por Nicholas-Shinoda

Minha vida parte 1
Ah mais ou menos 04 anos eu mudei de um estado para outro, e chegando nesse estado que atualmente estou, conheci novas pessoas, que mais tarde eu chamaria de amigos, alguns eu simpatizei de cara outros o tempo se encarregou de fazê-lo. Tinha acabado de completar 20 anos e como muitos jovens de minha idade estava descobrindo algumas coisas. Era uma jovem cheia de traumas, alguns medos e uma mala carregada de decepções a cerca da vida, com ênfase em decepções e desilusões amorosas embora tivesse em minha vida como namorado um jovem de 21 anos que aparentemente eu gostava bastante. Mas aqui estava eu, do lado de cá da Bahia e ele do outro lado, lado bem distante. Embora fosse uma jovem cheia de traumas e insegura, poderia me auto-avaliar como alguém cheia de muita garra, cheia de sonhos e planos no coração, alguém que embora já tivesse tentado desistir da vida, agora ansiava por uma vida melhor e está do lado de cá era um recomeço, também poderia me avaliar como alguém alegre, risonha e que contagiava quem cercava... Mas uma jovem fechada no que diz respeito a si mesma, sempre gostava de ouvir os outros mas com uma grande incapacidade de falar de si. Com o tempo aprendeu a falar de si pro namorado, falar do seu estado de espírito de acordo com os dias, mas não sobre o que realmente achava da vida e assim caminhava, dia após dia com a mala carregada de peso morto, mágoas passadas, medo, insegurança, revolta, e no fundo a decisão de não querer e nem acreditar que existe amor verdadeiro, ou que podia até existir mas com outras pessoas, e que o meu namoro iria terminar, em alguns dias, quem sabe até o namorado cansar, arrumar outra ou sei lá que desgraça poderia acontecer, mas sem dúvida iria acontecer em algum momento! Mas a vida parecia seguir seu curso normal, até pensar e planejar casamento, planta de csa, lugar que iam morar e tudo mais, mas no íntimo a certeza que isso jamais iria acontecer! É que já tinha se decepcionado tanto que planejou nunca se casar, nem ter filhos, se preocupar apenas em ser alguém na vida rsrs, mas as coisas mudaram tanto e agora estava ela vivendo uma vida "feliz" Com um dos carinhas mas cobiçados da cidade, uhul tudo que as meninas queriam eu tinha, uau, isso era o máximo! É os outros achavam e até eu que isso era legal, que eu era privilegiada pela vida que tinha. Mas ninguém sabia dos dilemas que ela enfrentava dentro do peito, é mas a vida seguia seu curso normal.

Inserida por Jucivania95santos

“Para se vitrinar numa sociedade, pessoas
estudam, graduam e doutoram-se sobre um tema ou conduta, mas no fim, continuam apenas ignorantes que procuram revelar o óbvio. Esquecem-se que o mérito de tudo cabe ao objeto do estudo que os ocupa, doutrina e os ensina.”

Inserida por valdirgomesescritor

É com os próprios olhos aquilo que um porco come e fica gordo.

Inserida por wilmar_carmo

Parte 4
Sim solteira, era melhor não tava dando certo achei que um tempo seria perfeito pra organizar as ideias, comecei pensar, no que as amigas diziam e examinar meu coração, joguei limpo comigo e tentei descobrir que tava acontecendo na minha cabeça complicada, será que lá no fundo tinha um coração com sinal de que tava com alguma queda por esse amigo? Ah não podia ser nada demais além de loucura de minha cabeça. Até que um dia ele tomou inciativa de falar algo que nem devia, me pediu um beijo e eu dei, foi um beijo, longo, demorado e ali a ficha caiu, eu tava erascada eu estava gostando de meu melhor amigo, eu estava num beco sem saída. E mesmo sabendo que tava gostando sim e muiiiito eu me recusei aceitar isso, e numa tentativa de esquecer que tinha algo rolando, eu fiz uma bobagem, falei que estava namorando, que tinha voltado com meu ex namorado, e coloquei na cabeça que foi um momento de carência, rum doce ilusão eu bem sabia que estava apaixonada, pq senão nunca o teria beijado, de forma alguma. Nos desentendemos uns dias, não qeria mais vê-lo e nem saber de nada determinada a não gostar mais dele nem nada, mas como? Vendo-o todo dia? Era uma tortura, eu via e lembrava do beijo, do momento, eu pensava nele, eu sonhava com ele, eu estava apaixonada. Mas gostava do meu namorado porém não era justo, então decidir terminar, decisão mais dura da minha vida, ficar sem os dois era mais certo embora eu fosse sofrer absurdamente como sofrir. Vivir dias negros e sorrindo para os outros, mas aqui dentro meu peito sangrava, mas eu aguentava. Enfim muitas coisas aconteceram nossa amizade voltou o que era antes, com mais força, que antes, muitas águas rolaram, ele conheceu outras meninas enquanto eu ainda namorava, depois separou, mas eu aqui aceitando a situação que escolhir, o tempo passou e eu sofrir calada. Aí um dia nós estávamos solteiros e inventamos de namorar a maior idiotice de nossas vidas, hoje é motivo de graça, mas na época foi de choro o pouco tempo que ficamos juntos me fizeram ver as coisas como eram de fato, era um péssimo momento pra namorar. Mas de uma coisa eu tive certeza, eu o amava, como nunca, amei ninguém, nunca! Talvez eu não ame mais nesta intensidade a ninguém, eu aprendi o que é vc amar em silêncio, perdoar em silêncio, lutar em silêncio, eu cresci de um jeito ao longo de nossos anos de amizade, parceria amizade eu sofrir mudanças ininternas que só eu sei, eu fui muito magoada com tantas loucuras que fizemos de nossa vida juntos, colocamos em risco uma amizade que era linda, e que eu sentia muita falta, vi ele ficando com outras garotas, vi meu mundo então perdendo as cores, vi meninas se apaixonando por ele, vi ele dando ousadia e vi em seus olhos interesse por outras meninas, e nossa meuuuu mundo caiu, eu passei noites chorando, sim noites, dias sem fome, indisposta e mal, por todos esses motivos e por outros mais, eu fiquei mal, quis lutar, quis insistir pra que pelo menos nossa amizade fosse salva, mas não foi tão simples ela ficou fortemente abalada.

Inserida por Jucivania95santos

Falar da vida alheia, é assinar para si um atestado de fracasso.

Inserida por sandrocapoeira

"Não"

Olha amor!
Eu não vou…
… aceitar ouvir um não.
Um não me toque.
Um não distante.
Um não inconsequente.

Olha amor!
Por favor…
... não diga não.
Um não…
… não sei.
Um não…
… talvez.
Um não qualquer.

Por favor amor!
Me diga um não.
Não consigo ficar distante.
Não consigo me ausentar.
Não consigo ficar longe.
Não!
Longe de você não.

Admilson
27/10/2019

Inserida por Admilsondossantos

As Sete Aberrações

I - A Anunciante

Era apenas um sonho.

Ela entrou como se portas não estivessem em seu caminho. Desfilava lentamente, exalando seu perfume de flores mórbidas e crisântemos.

"É apenas um sonho" - me convenci.

Seus olhos não passavam de ausência, cavidades densas e profundas como os mais fundos abismos já vistos por qualquer humano. Vestes de um negro tão profundo quanto tal, cobriam o corpo abaixo do crânio de animal, cujos longos chifres enrolavam-se para trás.

Ela sentou-se aos pés de minha cama, quando percebi que estávamos em meio a uma floresta, banhada de luar.

Em tom de zombaria com meus próprios devaneios, proporcionados por um ápice de criatividade que há muito não testemunhava, abordei a mórbida e ainda elegante criatura:

"Agradeço a visita em tão oportuno momento, peculiar senhoria" - balbuciei.

Ainda voltada a mim, como se seus negros, redondos vazios encarassem o fundo de minha alma, respondeu às minhas palavras, em um tom de voz quase feminino, em uma língua que quase entendia, de forma que quase acreditava ser real:

"Agradecestes a visita dos demônios, criança, quando os anjos finalmente o abandonam"

A fragrância da morte, exalada do hálito do ser inanimado, invadia minhas narinas enquanto possuía e manipulava minha calmaria, transformando em tensão, e desapropriando o devaneio a mim proporcionado.

Senti como se esse fosse o fim. Ao fundo, quatro badalares alastraram seus sons, tomando conta da floresta enquanto a lua começava a transbordar ainda mais seu reflexo.

"Agradeças mais uma vez, ou melhor, seis vezes, até que nos encontremos de novo. Os anjos o abandonam e nós, viemos ao seu auxílio, acalentá-lo. Ou não. De qualquer forma, ainda saberás que existem, pois podes não ver luz, mas sombras são provas de que ela está em algum lugar"

A criatura levantou-se e partiu, desaparecendo na escuridão. Lágrimas de desespero transbordaram meus olhos, quando finalmente sentei-me, acordado, mergulhado em dúvidas e solidão.

"Era só um sonho" - Desejei, enquanto fechava os olhos mais uma vez, com todas as minhas forças. - "Foi só um sonho" - implorei, mas era tarde demais. Todos os sete, já faziam seu caminho até mim.

Inserida por viniciusmarciotto

As Sete Aberrações

VII - A Mãe

Estou sentado na cama de um hospital. Minha cabeça está enfaixada e em meu pulso direito, há uma agulha, anexa à mangueira que traz um soro às minhas veias. À minha esquerda, minha mãe está sentada, sem falar uma palavra sequer, apenas me encara. Presa à parede em minha frente, uma televisão exibe a programação tediosa de domingo. Ao mesmo tempo em que encaro a tela, não assisto, meus olhos estão completamente sem foco, sem brilho.

O sufocante branco fechado ao meu redor parece manter-me preso à ilusão que a aberração da noite passada causara.

Em uma mudança de imagens da tv, pude ver meu reflexo na tela. Sorri ao estranhar minha própria aparência e, enquanto as vozes de uma plateia de talk show gargalhavam histericamente, decidi quebrar o silêncio daquele quarto quase vazio, subitamente:

"Mãe" - Eu chamei. Ela me encarou surpresa - "Eu estou parecendo uma aberração, não estou?" Comecei a rir, enquanto algumas lágrimas percorriam o rosto mais magro e pálido do que outrora.

"Como você pode fazer piadas desta situação? Será que você não entende que é culpa sua que tenha chegado a esse ponto? Nós queríamos cuidar de você! Nós queríamos fazer isso tudo passar!"

"Quem não entende é você" - Respondi, calmamente - "Não faz ideia da dor que passei, todas as sete vezes, e nada adiantou"

"E por isso você vai desistir? Como você pode fazer isso conosco?" Ela começou a chorar, pendendo seu rosto para frente e cobrindo-o com as palmas das mãos.

Envolvi em meus braços a figura daquela mãe que, outrora tão firme, inabalável, agora mostrava sua sensibilidade e tristeza.

"Eu também te amo" - Respondo.

A noite chega e com ela, meu pai. Ele entra no quarto e abraça minha mãe, que logo após, aperta minhas duas mãos, beija minha testa e dá as costas. O homem de barbas curtas e acinzentadas senta-se ao meu lado um pouco mais tímido que minha mãe e segura minha mão esquerda.

"Como está essa força, garoto?" Pergunta. Obviamente sabe minhas condições, mas seu perfil, calmo e descontraído sempre fala mais alto.

"Estão igual ao meu cabelo" - Brinquei.

"Mas..." - Ele ergue um pouco as faixas em minha cabeça. Seus olhos castanhos se estreitam para encarar o outro lado das bandagens - "É, acho que não precisamos fingir que está tudo bem" - Termina, demonstrando frustração ao falhar em sua piada.

Dou risada enquanto o encaro e ele me acompanha. Não demorou muito, aqueles risos foram banhados em nossas lágrimas.

"Eu tenho que confessar... Estou com medo" - Pela primeira vez, ouvi aquelas palavras. Pela primeira vez, soube o que meu pai estava sentindo e, pela primeira vez, vi meu grande protetor, amedrontado.

"Eu também estou, pai" - Apertei a mão dele um pouco mais firme, enquanto seu sorriso sumia completamente, dando lugar aos soluços de choro - "Imagino que seja difícil, que doa me ver assim, mas, você precisa ser forte. Quando isso acabar, você será o único com quem a mãe poderá contar. Por favor, prometa que será forte, por ela"

Ele acenou afirmativamente com a cabeça e me abraçou, como nunca havia abraçado antes.

Minha família perdeu muito pela esperança de me curar. Tudo em vão. Agora, estava sendo difícil de aceitar a derrota, apesar de toda a gratidão que sentia por eles e toda a vontade de continuar lutando, o fim era iminente.

Pouco depois, minha vista começou a se turvar. Senti frio. Assisti o vulto embaralhado de meu pai se levantar, perguntando às enfermeiras que entraram o que estava acontecendo, de forma desesperada, quando tudo finalmente tornou-se escuridão.

Tudo o que pude ouvir, ou sequer sentir, foram três toques contínuos de sinos, como os das catedrais. Logo em seguida, vi algo em minha frente, o que deduzi ser a última das aberrações.

Seu corpo era simplesmente uma capa negra e flutuante, ressaltando dois olhos brancos e profundos dentro da touca. Nas extremidades das mangas daquela capa, mãos negras e esqueléticas se faziam visíveis. Em sua mão esquerda, trazia uma grande foice.

"Olá" - Tentei dialogar. Esperei algum tempo, em vão, não recebi qualquer resposta - "Acho que sei o motivo de estar aqui"

"Ela anuncia minha vinda com as fragrâncias de crisântemo, para que um dia possa ver as cores do jardim. Não permitiria que partiste só, então abri caminho até ti, mas, eu... Sinto muito..." - Respondeu finalmente a criatura

"O que? Sério? Você não é a Morte? É seu trabalho!"

"Sabes quem sou?" - Ele pareceu confuso. Apesar de sua aparência nada convidativa, sua voz e sua forma de falar eram suaves, quase doces. - "Não me agrada que as coisas aconteçam dessa forma. Queria ser capaz de evitar-me a vir àqueles como você, que mesmo tão jovens, tornam-se sábios e aclamáveis. Bem-aventurado seria o mundo, se os viventes presenciassem tudo aquilo que já vistes"

"Tu sabes de toda a dor que já senti. Conheces cada momento, dos triviais aos fundamentais, os quais presenciei. Por isso, hoje estás aqui. Morte, tu não vens como uma aberração ou uma inimiga, eu bem a conheço, pois tu és o descanso eterno, que agora sei, dentro de mim, que sou merecedor. Assim como a acolho alegremente, espero que me aceite, sob seus mantos, de bom grado" - Agora, tudo estava feito.

A Morte surpreendeu-se ao ouvir meus dizeres. Já sentia-me muito menos carnal do que sempre fora. Apesar de não poder ver a face daquele que estava à minha frente, senti certa emoção calorosa vinda de seus olhos, então sorri.

Ele estendeu sua mão direita em minha direção. Instintivamente, fiz o mesmo, ou tentei. Algo estava me segurando. Quando olhei para trás, várias pessoas estavam ali. Amigos de longa data e alguns que há muito não via, familiares que não eram tão próximos e alguns que nunca me abandonavam, até mesmos conhecidos, aos quais apenas dizia "Oi" ou "tchau". Todos eles seguravam meus braços.

Encarei aquela que estava mais próxima. Aquela pessoa, segurando com força em meu pulso esquerdo.

"Não vá, não ainda. Por favor! Eu sequer consegui me despedir!"

Vê-la chorar foi o mais doloroso dos sentimentos que tive até hoje. Logo após suas palavras, todos começaram a fazer o mesmo.

"Volte!" - Diziam - "Não desista!"; "Nós estamos aqui" - Os gritos eram incessantes

"Eram eles que ainda precisavam de mim, não é?"

"Esta é tua última e mais difícil provação" - Respondeu-me a Morte.

Olhei para todos aqueles que estavam ali, aquelas gotas de luz em uma imensidão feita de trevas. E, com um sorriso e um último aceno de cabeça, disse: "Obrigado" e "Adeus". Quase todas aquelas luzes acenaram de volta, enquanto reconhecia meu pai no meio da multidão, abraçando minha mãe com força, transformaram-se todos em flores variadas, cheias de cor, vívidas, a não ser por uma pessoa. Sua mão ainda segurava meu pulso, enquanto seu rosto inclinado ainda lamentava nosso adeus.

Coloquei minha mão sob seu queixo e o ergui, encarando profundamente seus olhos.

"Todos temos nossas próprias vidas para seguir, com ou sem outras pessoas, mas, sei que minha vida foi tão bela quanto poderia ser, porque você estava lá. Não quero que lembre de mim com arrependimentos ou mágoas, quero que saiba que, mesmo no último momento de minha vida, você foi a mais forte luz, que teimou em brilhar no meu coração sem pulso. Agradeço por sempre ter estado comigo. Obrigado. Eu te amo"

Aquela luz, ao me abraçar, finalmente cedeu. Em minhas mãos, tudo que sobrou fora uma rosa vermelha. Os badalares dos sinos começaram mais uma vez, mas, não pararam em seu quarto toque. Ao fundo, pude ouvir uma melodia que conhecia de algum lugar. As flores que

haviam caído ao chão começaram a se multiplicar em um extenso jardim. A imensidão negra deu seu lugar a um céu azul repleto de nuvens brancas e estrelas.

Atrás de mim, a Morte removeu de sua cabeça o manto, que, outrora negro, tornara-se azul. A imagem de uma bela mulher se fez presente sob as luzes dos céus e daquele manto. Aos seus pés, todos aqueles que já haviam partido estavam presentes. Aos meus lados, todas as sete criaturas que conheci anteriormente ajoelharam-se perante a ela. Aproximei-me e fiz o mesmo gesto.

"Você conseguiu. Seja bem-vindo" - Disse ela.

"Assim como vós, ponho-me sob o manto da noite, onde hei de descansar, brilhando como estrela, com todas as outras luzes que me aceitam em seu meio. Obrigado por receber-nos." respondi, em uníssono, com A Anunciante, O Espelho, A Máscara, O Mundo, A Esperança e O Tempo, despedindo-me de tais aberrações.

Estendi minha mão direita, entregando a ela, oito rosas vermelhas.

Minha irmã acordou assustada com esse sonho, sentou-se em sua cama e enfim, entendeu: "Suas orações foram entregues a tempo".

Inserida por viniciusmarciotto

Minha cor preferida




Um dia me disseram:


- Me diz uma coisa que eu ainda não sei?


Eu pensei bastante e respondi


- A minha cor preferida é azul.


A pessoa me olhou com desvalor e disse:

- Não... Sério, me diz alguma coisa que eu ainda não sei.


Como se minha resposta fosse algo sem importância.


Azul sempre foi a minha cor preferida.
Mesmo quando todas as outras garotas gostavam de rosa, mesmo quando eu preferia uma roupa azul a uma "cor de menina". Eu cresci e mesmo passando por tantas e tantas situações na vida que fazem parte do crescimento emocional, que obviamente nos fazem mudar muito, minha opinião nunca mudou em relação a isso, minha cor preferida é Azul. Isso traz um pedaço de mim e da minha história, é importante.

Então eu olhei no fundo dos olhos dessa pessoa e respondi de forma diferente a mesma questão.


- Você não é profundo, se as águas do oceano só batem nos seus joelhos.
Apenas não seja raso.

...

Inserida por mayara_santos_1

Por que até mesmo um morador de rua que hoje pede esmolas na calçada um dia já sonhou que seria um astronauta.

Inserida por diegocostax

“ Morremos um pouco a cada dia. Ressuscitamos metafisicamente ao anoitecer, com o bálsamo da poesia”.

Inserida por joaquim_mattar

"Tenha um propósito coerente, ajudando a transformar gente."

Inserida por nelio_wanderley

"Para que você tem um luz brilhante, tem que ter um coração de amante..."

Inserida por nelio_wanderley

"Na hora do desespero, se transforme em um guerreiro."

Inserida por nelio_wanderley

Tempo de não ter mais tempo!
Existirá um tempo que não terás muito tempo pra decidir algo na sua vida. Assim como existirá o tempo que não terás mais tempo suficiente para decidir isto ou aquilo. Tempo que não poderás mais errar. Terás que acertar de primeira. Fazer escolhas rápidas mirando no centro do alvo. Existirá um tempo que você não terá mais tempo. Não espere muito. O relógio do tempo é cruel. Ele está batendo rápido. Está indo embora. Tic Tac

Inserida por NiceTeixeira

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