Amantes Proibidos
E todos os amantes já adormeceram, e todas as palavras já se calaram
Já não vive o mundo em que se perderam
Nem as madrugadas em que se amaram
Quero sentir, quero ouvir
Seus passos de volta a minha porta
Pra dizer que me amava quando estava longe
E deixar que amanha juntos nos encontre
E que passe a ser vida o que hoje é só sonho
E que se acabe os segredos, e que se aumente os desejos
E assim enquanto eu te beijo, que mude o destino por um minuto
Que meu corpo encontre o seu corpo num prazer absoluto
E assim enquanto eu te abraço me aperte em seus braços por um minuto
De um jeito que só você sabe, de um jeito que só eu sei
Já não há razão pra não ser pra sempre dessa vez há de ser, tem que ser diferente
Não me deixe sozinho nem mesmo um pouco
Que esse pouco me deixa cada vez mais louco
E que se acabem os segredos, e que se aumentem os desejos
Ama-me
Aos amantes é lícito a voz desvanecida.
Quando acordares, um só murmúrio sobre o teu ouvido:
Ama-me. Alguém dentro de mim dirá: não é tempo, senhora,
Recolhe tuas papoulas, teus narcisos. Não vês
Que sobre o muro dos mortos a garganta do mundo
Ronda escurecida?
Não é tempo, senhora. Ave, moinho e vento
Num vórtice de sombra. Podes cantar de amor
Quando tudo anoitece? Antes lamenta
Essa teia de seda que a garganta tece.
Ama-me. Desvaneço e suplico. Aos amantes é lícito
Vertigens e pedidos. E é tão grande a minha fome
Tão intenso meu canto, tão flamante meu preclaro tecido
Que o mundo inteiro, amor, há de cantar comigo.
Não há amor sem conquista. Os amantes precisam ao menos se deixar conquistar. As artimanhas da sedução tê um encanto próprio de quem tenta tocar no ponto frágil e depois fortalecer juntos.
Os gatos
Os amantes febris e os sábios solitários
Amam de modo igual, na idade da razão,
Os doces e orgulhosos gatos da mansão,
Que como eles têm frio e cismam sedentários.
Amigos da volúpia e devotos da ciência,
Buscam eles o horror da treva e dos mistérios;
Tomara-os Érebo por seus corcéis funéreos,
Se a submissão pudera opor-lhes à insolência.
Sonhando eles assumem a nobre atitude
Da esfinge que no além se funde à infinitude,
Como ao sabor de um sonho que jamais termina;
Os rins em mágicas fagulhas se distendem,
E partículas de ouro, como areia fina,
Suas graves pupilas vagamente acendem.
Como só os amantes entendem o amor,
Só os poetas entendem a poesia.
Tem o sentido que o coração impor
E expressa a mais real fantasia.
Eternos
(...)"Os amantes
não se encontram
nas madrugadas
escondidos dentro de motéis
como muitos pensam.
Estão dentro um do outro.
Em todos os seus
melhores pensamentos.
Estão nos rastros deixados
pelo caminho...
Os pés de novas pessoas
não apagam as velhas pegadas.
Marcas solitárias de saudade
daqueles que um dia
caminharam juntos."
Aos amantes não amados, não um conselho, mas um intento amoroso.
Abandonar as roupas usadas e ousar novos caminhos. É um desperdício deixar o burrinho interminável da teimosia, roubar a preciosidade da solidão e do silêncio. Não há por que ter medo.
É bom ficar a sós e reconstruir com pedras e enfeitar com flores os sobrados que se desmancharam por aí. Talvez não fique igual. Talvez seja melhor que nasça diferente.
As comparações podem ser corrosivas do metal nobre da escultura em modelagem ainda frágil. Não há pessoas iguais nem sentimentos iguais. Há novas tentativas, novas formas de descobrir e dar significado a um rosto que era só multidão.
Saiba que para sempre
Nós seremos grandes amantes
Mesmo nos momentos que durarem
Apenas alguns instantes.
Seduzir com o corpo não trará amor verdadeiro, só trará amantes de desejo, lembre-se de que você não é um brinquedo; é alguém com sentimentos.
OS AMANTES DE NOVEMBRO
Ruas e ruas dos amantes
Sem um quarto para o amor
Amantes são sempre extravagantes
E ao frio também faz calor
Pobres amantes escorraçados
Dum tempo sem amor nenhum
Coitados tão engalfinhados
Que sendo dois parecem um
De pé imóveis transportados
Como uma estátua erguida num
Jardim votado ao abandono
De amor juncado e de outono.
Eramos bons amantes
Do amor a arte
De vênus a marte
Amávamos sem disfarce
Nos encontro em cada frase
De um poema triste e romântico
Que me lembravam aquelas tardes
Fomos bons por parte
Me pergunto se foi destino ou quase
No fim de tudo, eramos fase.
Os amantes e os loucos são de cérebro tão quente,. Neles a fantasia é criadora, que enxergam o
que o frio entendimento jamais pode entender.
O namorado, o lunático e o poeta são compostos só de imaginação.
Então viva, imagine, namore e acima de tudo curta muito a vida
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