Amanha Sera um Lindo dia
LÁGRIMAS
Seus olhos choram e extravasam pelos cantos
E eu invento um canto querendo te alegrar;
Seus ouvidos ouvem além de seu próprio pranto
A minha vontade, sem som, de fazê-los secar!
Unimos as escovas de dentes.
Um gesto simplório e muito significativo.
Remete a sonhos passados e abandonados por conta da imaturidade.
12 anos nos distanciaram fisicamente.
Seguimos nossos (próprios) rumos.
Nos reencontramos.
Agora não só as escovas de dentes estarão unidas.
Em breve estaremos unindo os nossos corpos, dividindo os mesmos espaços em nossa casa, nossas alegrias e tristezas. Decidimos estar um do lado do outro. Nos tornamos um casal!
Cada um de nós tem muito significado perante a existência. Mas se alguém crê ter maior significado que qualquer outro, por qualquer motivo que seja, esse alguém perde seu brilho, deixando uma falha opaca na nossa existência.
Quando o caminho errado nos parece estar mais enfeitado e o certo desinteressante. A partir de um certo ponto, o certo deixa de ser o objetivo porque o errado se mostrou demais perturbador.
''As atitudes que eu tomei e não deram certo me fizeram mal por um tempo, e depois a dor gradativamente foi passando. Mas as atitudes que eu, por medo, insegurança, preocupação com o que os outros iam dizer, deixei de tomar, essas me fazem mal até hoje.''
“Bem capaz que eu não lhe ame
Bem capaz isso ser um jogo
Bem capaz eu me enganar
Achando que do peito finda o ouro
Talvez seja uma ilusão
Ilusão feita à dois
Duas metades sem saber
O que é o amor pois
Quero acalento no peito
Quero flores no verão
Tudo doi aqui dentro
É um vazio e escuridão
Vejo nuvens tão escuras
Vejo um céu sem cor
Vejo almas tão perdidas
Vejo dor e não amor
Saí andando sem direção
Saí correndo desse tormento
Saí de mim em um segundo
Saí do que não sei que tenho
Perdi o que um dia amei
Perdi o que me alegrava
Tenho apenas as lembranças
Da partida tão amarga
Queria enxergar a luz
Que dizem existir
Queria a sede de viver
Sem ansiar sumir
Talvez o fim seja isso
Talvez nem tenha explicação
É o fugir de muitas almas
O desencontro e solidão”
pode parecer óbvio para algumas pessoas, mas nem para todas o é. um pedido de desculpas deve ser humilde, não tem como ser legítimo se junto dele vem uma atitude de arrogância.
Eu me refiz como um guerreiro calejado de uma batalha árdua e dolorosas, essa batalha travo a anos comigo mesmo, jurando a mim mesmo ser mais forte a cada amanhecer, ser um guerreiro digno de lembranças, lembranças por guerras travados experiências ganhadas, conforme os dias, mais sei que um dia essa batalha vai ter fim vai ter vencedor, é com o passar do dia me fortaleço mais para sair vencedor, dessa batalha que travo comigo mesmo.
CARTA AO BOM VELHINHO
Confesso, eu fui uma péssima garota esse ano. Fiz um monte de bobagens imperdoáveis.
Julguei os que mendigavam nos sinais, só dispondo moedas àqueles que não tinham cheiro adocicado de álcool (ou não pareciam entorpecidos). Comi uns chocolates na madrugada sem que ninguém soubesse: a TPM era mais forte do que eu. Desculpei-me dizendo que não estava passando bem, mas na verdade o compromisso é que era mesmo muito chato. Gritei palavrões cabeludos perto da minha filha quando o pneu do carro entrou em buracos (e, falando nisso, acho que também ultrapassei a velocidade máxima permitida algumas vezes). Viajei para lugares paradisíacos no meio de reuniões enfadonhas. Perdi a paciência e a sanidade com gente lerda e preguiçosa. Bebi menos água do que devia, e outras vezes tive que encerrar uma conversa pela metade pois não aguentava mais segurar o xixi. Fiz caretas e até distanciei o equipamento do ouvido enquanto conversava com idiotas ou tagarelas ao telefone. Dormi bem menos do que devia, e fui bem mais exigente comigo mesma do que era preciso. Menti a idade um bom par de vezes. Julguei injustamente pneuzinhos, covardia, fraqueza, fracasso, desemprego e ignorância alheia como desleixo. Deixei de dizer alguns “nãos” na hora certa. Fiquei um pouco mais de tempo que eu queria dedilhando o smartphone. Por vezes esqueci de anotar certas coisas importantes... E acabei me esquecendo de vez. E, mais um ano termina, e eu não consegui aniquilar a vaidade, o orgulho e fundamentar o exercício do desapego.
Mas, nem tudo são só espinhos. Em contrapartida, experimentei lugares e sabores novos. Tive um pouco mais de paciência com as pessoas que convivo. Fiz novos e excelentes amigos. Sorri o quanto pude, e dentro das minhas limitações, tentei não perder a compostura. Calei quando percebi que só devia escutar. Aprendi, enfim, a sair de conversas improdutivas, principalmente das que se falavam mal de um ausente. Evitei entrar em brigas e debates presenciais e em rede e encontrei sabedoria em fontes alternativas. Assisti às séries que eu bem quis. Vi filmes e li livros que todo mundo rechaça, só pelo prazer de ter a minha própria opinião. Voltei a ouvir lindas músicas esquecidas, e me permiti sentir profundas saudades de quem já se foi. Importei muito menos com a opinião dos outros, e acabei saindo sábados pela manhã sentindo-me linda, apesar de um vestidinho roto e “maquiada” somente com óculos escuros. Fui em todas as festas, comemorações, jantares e festejos que pude, e perdi o controle com a bebida uma única vez. Tentei não sofrer tanto com a insônia, ocupando aquelas horas inertes com algo que me pudesse fazer feliz. Consumi muito menos alimentos industrializados e melhorei sobremaneira a minha consciência alimentar. Sorvi de camarote cada um dos 365 dias da minha filha. Troquei meus travesseiros por outros bem mais macios. Pintei a casa de outra cor. Comecei a chorar por sensibilidade, e acho que esse foi um dos grandes trunfos desse ano.
Não sei ao certo se nesse balanço da vida eu mereça algum presente. Não precisa ser complacente se eu não fizer jus. Mas se algo eu puder pedir, quero saúde para ver a minha filha crescer. Quero disposição para trabalhar por mais tantos anos. Quero mais sabedoria para todos os enfrentamentos durante essa caminhada pedregulhosa. Quero senso crítico cada vez mais apurado para que as minhas “lentes” não embacem diante desse fumacê insistente que os jornais mostram. Quero forças para fugir das tentações (como, por exemplo, um taco generoso de um bolo prestígio). Renove a minha vontade de realizar cada um dos meus sonhos, e preciso de serenidade quando a realização deles delongar um pouco mais pelo envolvimento de terceiros. Por fim, quero lucidez suficiente para não caminhar com a boiada.
E, “para não dizer que não falei das flores”, uma rebarbinha do Prêmio da Mega Sena da Virada não seria nada mau também, hein?
O homem pode ter tudo, todavia, se não tem um lugar que é chamado de "meu lar" não encontrou o seu bem mais precioso e anda errante em sua existência.
POEMA IRÔNICO
Porquê em tudo sabe
Que nada se tem
Sem um enlace
Dos braços de alguém
Você tão humilde
Com a sua ardentia
Sem um beijo me ilude
Com a sua ironia
De mentir não saber
O amor que te sinto
Transformando o querer
No murmuro de um mito
Mas sabe meu bem
Eu já conheço o teu jeito
Teu amar me convém
No abrasar de um feito
Sem saber me abraçar
Você me abraça em sorrir
Eu sou teu fogo o teu ar
Que te menti existir...
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