Amadurecimento
Eu olhava pra trás e via uma criança que vivia saltitando empolgada com tudo, principalmente com coisas brilhantes e coloridas. Uma caixa de lápis de cor ou um vagalume no quintal, eu sorria fácil! Na vdd abro riso fácil até hj, mas vejo que não é o mesmo riso, talvez eu sorria por simpatia ou empatia mas nunca mais (análise aí) nunca mais sorri por uma emoção completa sem ter algo por trás forçando esse sorriso.
As vezes se conformar com com algumas coisas não quer dizer que você está deixando de acreditar em algo so quer dizer que você amadureceu em relação a isso.
Multiplique-se
Saber absorver e distribuir amor, te torna uma pessoa diferenciada.
O nascimento do amor em outras pessoas pode acontecer através do aprendizado que está guardado na tua mente e preservado no teu coração. Durante as lições impostas pela vida sobre as escolhas boas e ruins que fazemos, certamente somamos conhecimentos que despertam o nosso amadurecimento. Portanto quando você se deparar com uma pessoa carente de amor deixe ela beber da sua aguá, multiplique o seu conhecimento, viva essa viagem, você conhece os atalhos.
Algumas fases da vida parecem uma bagunça que a gente tenta varrer pra debaixo do tapete, mas que insiste em escapar pelas frestas. São dias em que o coração pesa, em que os planos escorrem pelos dedos, e até o que parecia pequeno, como uma unha quebrada, vira símbolo de tudo que não deu certo.
Mas o tempo ensina.
Ensina que orgulho demais atrasa o passo. Que a raiva pode ser um espelho daquilo que ainda não curamos. E que o choro, por mais silencioso, sempre tem algo a dizer.
Aprendi que nem tudo está perdido quando o que queremos não acontece. Às vezes, é só o terreno sendo revirado para que algo mais profundo possa brotar. Nem toda porta fechada é fracasso; algumas são cuidado disfarçado.
Passei a enxergar a espera não como punição, mas como preparação. É no silêncio do "ainda não" que a maturidade cresce, e com ela, a gratidão. Gratidão por não ter tudo do meu jeito, no meu tempo, mas por continuar sendo moldada no tempo certo.
Entendi que a vida não se trata apenas de conquistar, mas de aprender a sustentar o que se conquista. Que amar é muito mais do que estar pronto para oferecer, é também estar disposto a receber sem medo.
E talvez o mais difícil tenha sido perceber que algumas coisas precisam ser cortadas pela raiz. Que não adianta remendar o que já não se encaixa. Às vezes, é preciso ter coragem de recomeçar, de abrir mão do que parece seguro, para deixar crescer o que, de fato, tem raiz.
Não é fácil abandonar a ilusão do controle. Mas é libertador aprender a ver com outros olhos, não os que buscam aprovação, mas os que reconhecem valor até no que ninguém vê.
E, no fim, toda queda, todo atraso, toda espera… carregava em si uma pequena semente. De força. De fé. De renascimento.
Gosto de mergulhar no desconhecido. De me lançar em vivências que ainda não tive e me permitir aprender lições que, talvez, só entenderia anos depois. A intensidade dessa rotina agitada, das escolhas impensadas e dos caminhos inesperados... faz parte de quem eu sou.
E, ainda assim, o que me trouxe até aqui não foi a pressa, foi a espera.
Curioso, não é? Enquanto tantos correm para ter tempo, eu precisei de um tempo longo para não ter.
Talvez porque toda pressa, se vivida antes da hora, arranca a flor do caule antes que ela esteja pronta para florescer.
E foi preciso muito silêncio e muita pausa até aquele momento acontecer. Não por falta de vontade, mas por falta de preparo. Hoje, entendo: se tivesse recebido tudo que pedi no tempo em que pedi, teria desistido no meio do caminho. Porque ainda não era hora.
Algumas fases não são castigo. São solo.
E é no solo que se cria raiz.
A espera é uma escola silenciosa. Ela testa a força que ninguém vê. E é por isso que muitos desistem antes de alcançar o sonho; não por fraqueza, mas porque lutar contra si mesmo, todos os dias, cansa.
Só que sonhos não florescem na superfície. Eles exigem profundidade.
É como uma rosa. Tão desejada, tão admirada. Mas ninguém vê o que ela enfrentou para florescer.
Antes de exibir sua beleza, ela teve de resistir aos próprios espinhos. Cada dor que a cortou serviu para protegê-la. Cada ciclo, cada dia cinza, foi necessário para que ela pudesse, enfim, desabrochar.
E, quando desabrochou, já não era mais a mesma.
Era mais forte.
Era mais inteira.
Era a flor mais viva de todo o jardim.
Houve um tempo em que eu queria saber tudo.
E, quando não sabia, não me sentia inferior aos outros; me sentia inferior a mim mesma.
Colocava um fardo sobre os ombros, como se só valesse alguma coisa se pudesse provar, a mim mesma, que era capaz.
Capaz de quê?
De tudo, talvez.
De tudo ao mesmo tempo.
Eu me enveredei por caminhos difíceis não por vocação, mas por negligência comigo mesma.
Não parava para respirar.
Não me importava se estava bem.
O importante era vencer... mesmo sem saber exatamente o que ou quem eu estava tentando vencer.
Até que, por força de alguns acontecimentos, me vi de frente com o espelho da verdade, e descobri que não era capaz de tudo.
Na verdade, percebi que não era capaz de quase nada.
E não por fraqueza. Mas porque sou humana.
Teimosa como sempre fui, demorei para enxergar o óbvio.
Mas quando tirei o véu; aquele véu espesso da arrogância disfarçada de autocobrança, fui atravessada por um sentimento impossível de descrever.
Me vi pequena.
Uma formiga diante do universo.
Um grão de mostarda na palma de Deus.
E, paradoxalmente, foi ao me reconhecer tão pequena que comecei, enfim, a existir de verdade.
Vi-me como alguém. Alguém que erra... e continuará errando.
Alguém que sente; e cujos sentimentos influenciam tudo: o ritmo, o foco, o desempenho.
Alguém que não sabe de tudo, e o pouco que sabe, sabe porque Deus, em Sua graça, permitiu.
Quando entendi isso, o peso escorregou dos meus ombros.
Não era mais uma batalha por merecimento.
Era a busca por ser, ser quem sou, com limites, com dúvidas, com perguntas sem resposta.
E foi nesse dia que descobri o que tantos passam a vida tentando encontrar: descobri quem eu sou.
Para encerrar, adapto as palavras de Newton:
O que sabemos é uma molécula de água.
O que achamos que sabemos… é um oceano.
E como disse Sócrates, com toda a sabedoria de quem já mergulhou nesse mar:
"Só sei que nada sei."
A mulher que reclama do homem que não a amou, que não se importou, ou que simplesmente não ficou, está longe de ser "A Mulher". É apenas uma menina, brincando de fazer escolhas no parquinho da vida.
Levei muito tempo para encontrar minha melhor versão.
O tempo que levei para despertar, fez-me enxergar, que eu não posso aceitar, qualquer coisa ou qualquer pessoa, adentre em minha vida.
Há um provérbio russo que diz : "Para todo homem, como para toda fechadura, é preciso encontrar a chave certa."
A chave sempre foi um símbolo presente em minha família pois ela é um objeto que está relacionado à mudanças, fechamento, abertura, libertação, conhecimento adquirido, proteção e mistério.
Dependendo para cada situação achar a chave certa é uma tarefa difícil, pois ela se encontra muita das vezes escondida no amadurecimento em vez do coração.
Usar a luz do autoconhecimento também ajuda achar lá no compartimento da compreensão que as vezes não damos tanta importância devido insistir na chave da teimosia e daí ficamos trancados totalmente afável a inconsciência, limitado.
É preciso ter calma, paciência e observar .
A felicidade, necessariamente, não está no destino que almejamos, mas na trajetória que realizamos para conseguir alcançá-la, portanto, quando não logramos êxito em um determinado objetivo, não há derrota. Precisamos, apenas, aprender com a situação para o amadurecimento, tornando-nos mais fortes para desafios futuros. O pior é se arrepender por ter prograstinado de não lutar pelos seus sonhos.
Há mais coisas a serem ditas do que o silêncio pode explicar…
A existência humana é uma misteriosa tapeçaria de pensamentos, decisões e crenças, cujos fios se entrelaçam em padrões que, muitas vezes, apenas o tempo revela. E, ainda assim, há algo que transcende o tempo e a lógica. Uma força superior, um Criador, que não apenas ordena a vida, mas a sustenta. Minha prioridade absoluta é Ele, o cerne de tudo o que existe. Não há como contornar essa verdade: sem fé, o homem é uma casca vazia, um barco à deriva em mares revoltos. A fé não é apenas o alicerce do que esperamos, mas a audácia de acreditar no invisível, naquilo que não vemos, mas sabemos ser real. Noé construiu uma arca não porque viu a tempestade, mas porque confiou no aviso. E essa confiança, esse temor reverente, é o que move montanhas e nos salva de nós mesmos.
A vida sem o Criador é frágil. Tão frágil quanto uma teia de aranha, que brilha ao sol, mas se desfaz ao menor toque. E, no entanto, é curioso como as coisas mais sólidas da vida vêm de lugares aparentemente simples. Para mim, há uma verdade que não posso ignorar: o conselho da minha mãe. Em um mundo tão barulhento, onde opiniões são lançadas como flechas, há uma sabedoria silenciosa e firme naquilo que ela diz. É como se suas palavras carregassem um peso que o tempo não consegue apagar. É o tipo de verdade que não precisa gritar para ser ouvida.
E falando em verdades que se cravam em nós, uma frase me assombra desde que a li: "Aceite os sinais confusos como um não, porque o sim é inconfundível." Tantas vezes na vida ficamos presos em uma teimosia cega, tentando decifrar indecisões que, na verdade, já carregam sua resposta. Aprendi que insistir onde não há reciprocidade é como tentar encher um balde furado: desgastante e inútil. Então, passei a colocar as pessoas no mesmo lugar que elas me colocam. Não por orgulho, mas por equilíbrio. É preciso dar o que se recebe, e nada mais.
Quando me entrego, entrego tudo. Não sou de metades. Sou do tipo que se atira no que acredita, mas, se recuo, não volto. Há uma linha invisível que, uma vez cruzada, não permite retorno. Isso não é fraqueza; é respeito por mim mesmo. E respeito é algo que se constrói com coragem. A coragem de entrar na arena e fazer o que precisa ser feito, enquanto tantos se acomodam na arquibancada, apontando o dedo. Quem está na arena entende que a vitória não vem do conforto, mas da ação. E, para agir, nem sempre é preciso estar motivado. Descobri que a motivação não é um ponto de partida, mas uma consequência do movimento. Você começa, e a motivação chega. É simples assim.
Já vivi momentos em que um oceano inteiro me esperava, mas eu insisti em nadar em uma poça d’água. Por medo? Por comodismo? Talvez. Mas, com o tempo, entendi que todo grande resultado nasce de pequenas ações diárias. Cada página lida, cada detalhe resolvido, conta. O progresso não se constrói em saltos, mas em passos. E, ainda assim, só quem está em silêncio entende o barulho que a própria mente pode fazer. Quem se cala, muitas vezes pensa mais do que deveria.
Por isso, empenho-me em construir minhas próprias alegrias. Delegar essa responsabilidade a outros é um erro colossal. Felicidade não é algo que se terceiriza. E, se há algo que aprendi, é que ninguém inveja o medíocre. Ninguém odeia o irrelevante. Ser verdadeiro, ser sólido, ser “de verdade” assusta muita gente. E gostar de mim é perigoso, porque não finjo. O mundo está cheio de máscaras, e quem não usa uma sempre será uma ameaça.
A maturidade ensina lições curiosas. Às vezes, é preciso silenciar, mesmo quando há muito a dizer. Não porque não se tenha razão, mas porque o silêncio, em certas situações, é mais eloquente do que qualquer palavra. Também aprendi que sou substituível no que faço — qualquer um pode desempenhar minhas funções. Mas quem eu sou, na essência, é insubstituível para aqueles que me amam de verdade. A vida é curta demais para ser o “talvez” de alguém. Curta demais para insistir onde não há espaço para mim.
E, talvez, o maior aprendizado seja este: o que é meu me encontra. Mas não espero esperando. Espero vivendo. Não se trata de passividade, mas de confiança. O caminho certo é sempre aquele que me aproxima do que me faz sentir vivo. Todo o resto é perda de tempo. E, por mais que o ego possa nos levar longe, ele nos deixa sozinhos. A gentileza, por outro lado, constrói pontes. Está todo mundo se curando de alguma coisa que não conta para ninguém. Ser gentil é um ato de coragem em um mundo endurecido.
E assim sigo, com a certeza de que ninguém passa pela minha vida sem deixar uma lição. Algumas pessoas partem, outras ficam, mas todas ensinam. E, ultimamente, tenho imaginado que o que está por vir é maior do que qualquer plano que eu possa traçar. Há um propósito que supera minha compreensão. Por isso, sou bom, mesmo quando o mundo é cruel. Ser bom não é fraqueza; é força.
E, quando percebo que algo não faz diferença, eu paro de insistir. Afinal, a vida é curta, e eu sou a versão mais jovem do resto da minha existência. O que quer que eu esteja pensando em fazer, faço agora. Porque o tempo, esse mestre implacável, não espera por ninguém.
A maturidade é como o fogo
das caldeiras
de um grande navio,
que, pra continuar aceso,
deve ser continuamente alimentado
com aquelas máquinas
num movimentoconstante
queimando carvão
como deve ser o amadurecimento
que aprendizado consome,
pra que a embarcação
possa seguirseu trajeto
e enfrentar os possíveis desagrados,
não é certo pensar que ficaremos amadurecidos por completo
e nem que o roteiro será encurtado,
muito pelo contrário,
estamos sempre amadurecendo,
cada um no seu nó adequado.
Algo que se pede muito
pode tornar-se uma realidade,
todavia, às vezes,
é uma temporária,
que não é pra ser de fato,
apenas faz parte do processo
de amadurecimento
que não vem do nada,
sempre existe um preço
pra que quando chegar
o momento exato,
seja dado o devido apreço.
Nas feridas da alma
causadas por alguém que se ama,
são plantadas sementes
que irão germinarno tempo certo,
então, aquela florescerá
com o necessário amadurecimento.
Num tempo fechado,
sentimentos intensos,
pensamentos conturbados,
dentro do peito,um mar agitado
pela força dos ventos
de um espírito cansado,
momento, arduamente, necessário
pra um indispensável amadurecimento.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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