Alunos Amigos dos Professores
SER ARTISTA
Ser artista é ter uma sensibilidade aguçada, é dar vida a tudo, inclusive à imaginação, é dar cores aos sentimentos e vivê-los de forma avassaladora.
Ter alma de artista, como muitos pensam, não é viver sem perspectivas, na verdade é um privilégio nesse mundo de contradições.
O artista vai onde poucos entendem, onde poucos conhecem, vive um mundo onde a essência das coisas não tem limites.
E o melhor, pode sim, se considerar livre e transformador, é um ser em transição constante, uma transição consciente e muito feliz. Um dia ri, no outro chora, no outro chora de novo e novamente sorri, não tem constância, não se prende. A alma de um artista é livre, ainda que o seu ser matéria esteja preso às convenções, ele é livre em sua essência, em seus pensamentos, em sua criação. A alma de um artista tudo pode. Pode amar e pode sofrer.
Porque amando, vai criar obras suaves, e porque sofrendo vai derramar em cores fortes a sua realidade.
É fácil conhecer a alma de um artista. É fácil conhecer quem se identifica com a arte. Muitos olham para uma tela, mas só alguns percebem a beleza da obra, só alguns param diante dela e viajam na imaginação. Impressionante. Ás vezes isso parte de uma criança, de uma pessoa sem instrução alguma. De forma silenciosa, a sensibilidade grita quando está diante de uma obra, de uma expressão artística que também é uma expressão de amor. E aí, meu olhar é diferenciado para essas pessoas também.
Certamente Deus pensou em colorir o mundo quando fez o artista plástico nascer.
Militão dos Santos
SEJA ARTE
Pinte sempre que for possível, não pare nunca e jamais sinta vergonha da arte que você faz, mesmo que, no começo, ela seja tosca ou apagada.
Se existe uma veia artística pulsando em você, deixe que ela corra solta por aí, deixe que ela transborde e mostre a todos que cruzarem seu caminho. Seja arte, respire arte, brinque arte, transborde arte!
Militão dos Santos
DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO?
A experiência em anos de pinturas me ensinou que um artista, por mais genial que seja, não tira as suas boas idéias apenas da própria cabeça. Mesmo que ele não tenha a exata consciência disso, sua inspiração vem em grande parte da vivência e experiência, ou seja, do que ele já viu, ouviu, sentiu ou leu. Certamente o talento de pintores, músicos, poetas, escultores, escritores é que faz a diferença entre uma obra-prima e a produção sem graça dos artistas de fim de semana. Mas mesmo os gênios da raça bebem de uma fonte que vem correndo desde que o ser humano representou, pela primeira vez, uma idéia que tinha como único objetivo despertar prazer estético. "A arte se alimenta da própria arte", diz o coordenador do Serviço Educativo do Museu de Arte de São Paulo, Paulo Portela Filho.Concordo com ele.
Militão dos Santos
Eu não...
Eu não amava ela.
Eu não adorava ela.
Eu não sentia falta dela.
Eu não queria me matar por saudades dela.
Eu não precisava dela pra viver.
Na verdade...
Eu amo ela.
Eu adoro ela.
Eu sinto falta dela.
Eu quero me matar por saudades dela.
Eu preciso dela pra viver.
Todo ser humano tem o seu valor, porém um sábio, sentado, refletindo antes de agir, é mais útil do que mil pessoas correndo sem pensar.
Se um espinho entrar na tua carne, tire-o rapidamente. É tolice seguir com ele só para mostrar aos outros o quanto você sofre.
Os ímãs são como pessoas, como a vida, não valorizaríamos o bem se não existisse o mal, não existiria a morte sem a vida, não existiria o norte sem o sul, as coisas ruins enquanto são feitas, trazem com elas coisas boas, não tem como separa o polo norte é o polo sul de um ímã, assim como não tem como separar o bem do mal, apenas temos que viver em equilíbrio.
O importante na vida é apreciar as pequenas coisas, para quando tive grandes coisas, ser uma pessoa mais feliz.
Ser diligente e cauteloso não significa ter medo de errar, significa poder arriscar, mas calcular os riscos para que se existirem prejuízos, eles sejam menos lesivos e danosos do que poderiam ser!
Forrest Gump é uma pessoa que vê a vida de uma forma diferente do padrão comum imposto pelo amadurecimento e pelas exigências sociais. No filme ele é descrito como “retardado”, adjetivo que é contraposto por uma frase do próprio personagem: “idiota é quem faz idiotice”. A visão do personagem em relação a vida é a verdadeira matrix. Matrix que se trata absolutamente da percepção, a forma de ver o que está para ser visto, ou seja, “olhar para a matrix é olhar para a nossa mente.” A ilusão torna-se a realidade do personagem, ou a ilusão é tudo o que ele não vê?
Levando em conta que tudo o que vivemos, criamos e temos definidos como correto ou incorreto, é uma questão de percepção, pode-se dizer que tudo trata-se de uma ilusão. Tendo em vista a realidade cinematográfica, o personagem é o verdadeiro mundo. No filme tudo se torna mais fácil e decorrente para Forrest Gump, que ao longo de sua vida conquista por mérito, milhares de coisas e inspira muitas outras.
Na faculdade, Gump, acredita que conquistaria o mundo com os pés e é com essa fantasia que se torna um grande jogador de futebol e ao se formar entra para o exército americano, do qual participa da tão famosa Guerra do Vietnã. Em meio a tanta crueldade e discórdia, Gump permanece todo o tempo dentro da sua fantasia, o que desmascara todo o controle social existente na época, pois Gump vivencia toda a guerra, vendo somente de forma clara os objetivos, ou seja, ele nunca teve a necessidade de matar ou entender o motivo de sempre “procurarem por alguém chamado Charlie.” A que se remete o bem e o mal? Qual é a linha de separação dessas duas oposições e qual é a vantagem desse binarismo?
A riqueza tem muita consequência negativa para o ser humano devido a sua mente egoísta e egocêntrica natural, pois nunca nada é suficiente num mundo capitalista. Essa ilusão consumista não diz respeito a identidade ou classe social, diz respeito ao ego e ao superego da sociedade. No filme, quando a riqueza e a fama chegam á vida de Forrest Gump, ele não percebe essa ocorrência, fato que comprova que o intuito do filme é questionar verdadeira ilusão, pois a riqueza não mudou a vida do personagem e é perceptível na narrativa: "O Tenente Dan investiu em um negócio de frutas e disse que eu não precisaria mais me preocupar com dinheiro, e eu pensei: ‘- Ah, um problema a menos. ’”
Com o passar trama, Gump, depois de mais velho e feito, “maduro” no ponto de vista social, num entardecer de outubro, sentado em sua varanda, decide correr sem destino, e faz isso durante 3 anos, 2 meses, 14 dias e 16 horas. Sem nenhum motivo ou causa, Gump, corre por todo os Estados Unidos. A população com o decorrer da noticia, não entendia que o fato não tinha nenhuma causa e sim, ser só uma questão de liberdade. Diante disso, mil falsas causas tornaram-se para os estadunidenses o motivo para a corrida exaustiva e inspiradora de Forrest Gump. O que era real a partir disso? O fato de Gump usar do seu livre arbítrio e correr sem nenhum motivo, ou a ilusão rotineira da sociedade em acreditar que pra tudo existe uma explicação?
Algo sempre perturbou a mente de Forrest Gump, algo maior que tudo que ele havia conquistado e que ele não explicava, justamente por não viver com a ilusão de que pra tudo existe uma explicação. Era o amor, Jenny, que ele levou a vida inteira por onde andou. Algo que sempre buscou internamente mas que não precisava de libertação por não precisar de reciprocidade. Mas o que é a libertação? A morte de Jenny não afeta Forrest negativamente, justamente por acreditar no natural. A libertação é produto da ilusão. O natural não precisa de salvação, é súbito por ser de certa forma inconcebível.
O filme indaga a curiosidade sobre o real e o imaginário. A posição que a sociedade toma no âmbito da comunidade de todas as formas, como o preconceito, o costume, o imoral, a ética e a noção que passam a ser questionados quando o normal, padrão, se contrapõe ao ver do natural e do comum. A desilusão causa o afrontamento da realidade e o fortalecimento do ilusório.
"Oh vontade de escrever quão tola é sua origem... Se teu objeto é a comunicação, e tua forma as possíveis frações deste objeto então é teu nome o desejo das fracmentacoes de se recomporem no objeto. Poéticamente aquecido para tolice humana, é da vontade de ler o que se cala que fala a vontade de escrever o que se lê.
Quão potente é poesias por poesia? Quão não crítico deve ser a liberdade de ser poeta quanto crítico deve ser a definição de ser poesia, se não assim, como duraria? Por quanto tempo é macia a almofada no chão? Para que poesias não sejam trabalho em vão, a origem dura é o caule de espinhos, mas o fruto resulto é o doce da cessação."
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