Alma do Guerreiro
A alma é como a luz de um farol que orienta os barcos em alto mar.
O mar pode estar calmo ou tempestuoso mas a luz nunca deixará de os guiar.
"Sabe aquelas manhãs, que parecem um dia inteiro?
As vezes tem dia, que vivemos uma semana, mês, que sentimos como se fosse um ano. Aí... Nada melhor que nos refugiamos no coração e ficarmos uma vida inteira... só sentindo as estações de nossa natureza; moldarem a alma..."
Somos almas pensantes. Só existimos porque pensamos! Sem a MENTE e os PENSAMENTOS, que vem da alma, nosso corpo físico se torna estático e sem vida. A vida é a alma.
PINTURA FEIA
No quadro da minha vida vejo as cores meio borradas .
De ontem para hoje as coisas não fazem sentido e
meu mais sincero ode já não tem valor.
Verdades me enlouquecem,
Pintura feia
quadro deprimente na parede da sala. .
Eu olho e me reconheço nos traços do autor.
.
Na realidade não é um quadro na parede da sala,
É o espelho do meu quarto
refletindo a minha alma.
Comecei a ver a mesma pessoa em vários cemitérios durante algumas pautas em enterros e velórios. Num segundo momento, depois que eu me liguei que era a mesma pessoa, achei que estava vendo uma entidade, pois ninguém perde tanta gente, todo mês, e está em todos os enterros. Como observava que essa pessoa nunca estava conversando com ninguém, sempre sozinha, comecei a ficar curioso. Do cemitério do Irajá ao São João Batista, ele estava lá, até que resolvi investigar. Me aproximei e, com um cigarro, perguntei se ele teria um isqueiro para me emprestar. Não tinha. O nome dele é Bernardo e me chamou atenção porque ele tem apenas 25 anos. Isso me fez achar que poderia ser um espírito. Ele é diferente do cara que fica com a camisa do Brasil e os cartazes de protesto perguntando onde está o Amarildo, que todo mundo conversa e conhece. Ele é muito discreto. Como respondeu que não tinha como me ajudar a acender o cigarro, iniciei a conversa dizendo que já havia reparado que ele estava em outras capelas, em outras pautas. De cara, ele me deixou meio espantado ao responder que tem uma catedral que ele sempre vai, mas não sabia o nome e que havia esquecido o bairro naquele momento. Perguntou se eu era repórter. Quando respondi que sim, ele disse que o avô havia trabalhado com "um tal de Mário Alves", que teria sido muito importante para imprensa num determinado momento. Perguntou qual área eu trabalhava e respondi: geral! Ele respondeu: não gosto! Disse que dos jornais só lia as colunas sociais e que despertavam sua curiosidade as notas sobre casamentos, aniversários, formaturas e ENTERROS. O certo é que, através dessa leitura precursora, Bernardo fica a par das missas e enterros, e diz que nunca falta quando são os mais interessantes. Diz que procura sempre ficar longe da imprensa quando é alguém famoso para "não tirar a atenção do personagem principal, que deve ser o morto". Depois corrige a informação dizendo que essa é a postura que adota em todos os enterros, pois todos são iguais. Disse coisas que me chamaram atenção, como: "está vendo como a gente chega hoje nos cemitérios? Uma falta de respeito! Antigamente, contratavam bondes especiais, que conduziam os 'convidados' até os cemitérios." Tudo bem, percebi rápido que a cabeça do Bernardo não bate bem. Mas, ao mesmo tempo, concluí que ele não é bem um louuuucoo, louuuco, louuucooo, mas está fora e dentro ao mesmo tempo do normal, tipo uma questão de lua. Enquanto ele fala, dá umas mastigadas na língua, esmagando-á entre os pré-molares. Ele balançava a cabeça de forma esquisita, as vezes, "chifrando" o vento sempre que a gente sentia bater no rosto. Piscava constantemente o olho esquerdo. Na face, por todo o lado, discretos cortes faciais, quase imperceptíveis, dependendo da luz do sol. Em que pese, porém, essa mistura de sequelas, Bernardo, ainda sim, por estranho que pareça, é um rapaz simpático e muito, muito educado mesmo. Reparei que estava um pouco sujo, embora com um terno bem lavado com uma ombreira que o engolia. Já reparei ele mexendo em algumas coisas nos cemitérios, fazendo sinais como se estivesse limpando os objetos. Perguntei sobre isso e ele respondeu que se todos entrassem nos cemitérios como se fossem donos do local, podendo mexer em tudo, aceitaríamos melhor a morte e também preservaríamos os cemitérios em melhores condições. Bem estranho... Contou que por várias vezes já foi expulso de dentro das capelas em momentos de velório mais reservados. Mas ressaltou também que, brigando ou não, sendo expulso ou não, aquilo era um dos centros de interesse da sua vida. Contou que, assim como os cemitérios, adora as praças. Perguntei se teria alguma especial, e ele responde: todas. Disse que a igreja é sua "obsessão", e que se pudesse limpava os altares e as imagens todos os dias, mas que deixou de entrar nas igrejas faz tempo porque não gosta de padres. "De nenhum deles!". Foi incisivo, mesmo educado, ao dizer que não iria tocar neste assunto e ficou vermelho, muito vermelho, até aparecer os traços de veias pulando em sua testa. Fiquei em silêncio e ele foi se acalmando novamente, tudo numa fração de cinco segundos que, pra mim, observei como um take em câmera lenta. Pra cortar o clima, disse que ia acender um cigarro com um rapaz que estava ao nosso lado fumando e, depois disso, quando virei novamente, ele simplesmente não estava mais ali. Em determinado momento, conversando com ele, encostei rápido a mão em seu ombro, pra ter a certeza de que não era tipo Ghost. Era real. Enfim, cheguei agora em casa e, pensando ainda sobre tudo isso, acendi uma vela e fiz uma oração pedindo muita coisa boa pra esse rapaz. Paz pra ele, paz pro Bernardo.
No dia da fotografia...
Ela que é testemunha, sem querer é fofoqueira!
Conta histórias...
Onde poucos têm capacidade de lê-las
Guarda e/ou rejuvenesce uma memória.
Ela que mostra todos os laços
e sinais que havia
Que mostra reflexão,
que também registra alegria!
Ela traz a certeza que não muda
como as pessoas mudam...
Ela registra a melhor história contada,
Onde não pode ser descrita e nem contada.
Ela é a prova!
Aquilo que denuncia
e nunca se esquece!
E hoje tem identidade própria “Self”...
Eu só queria uma fotografia,
Que registrasse EDUCAÇÃO,
HUMILDADE, HUMANISMO, GENTILEZA
E POSITIVIDADE,
Que fotografasse a alma
e reportasse minha alegria
Meu Caminho
E eu que sempre soube todos os caminhos
Que sempre me dei bem com mapas
Sinto-me perdida
Sem a minha bússola
Sem o meu norte
A minha cabeça não me controla mais
Agora sou só alma.
Amanhecer
O sol quebra o turvo marinho da soturna estrelada.
Venci a Noite.
Não porque és minha inimiga, sim minha aliada, em ti outros sonham enquanto eu venço.
Venço desafios que agora pertencem ao passado, então, neste
amanhecer, descanso minh’alma.
A crença na morte surge através da identificação com o corpo físico, automaticamente ao acreditar que é apenas um corpo acreditará que ira morrer, a morte é uma ilusão que surge através desta crença errada da realidade. Apenas entramos no corpo ao nascer e sairemos quando chegar a hora de ir para uma nova fase de experiência para a alma.
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