Alma de Artista Sonhador
De novo o Amor
Entrou o amor pela janela
Da minha alma.
Como se fora um chuvisco
Fino e leve
Pareceu-me a mim que seria breve.
No entanto, enganou-me e deteve-se
Empacado. Encravado.
Apossou-se de cada canto do meu Eu ingênuo
E foi tomando conta de tudo que ele é.
Da minha esperança, da minha fé
Dos meus sentidos e razões.
Sonhos e ilusões.
Assenhoreou-se de tudo
E quando dei por mim
Já não havia mais como retroceder e
Esconder-me dele.
Despencou torrencialmente
Dentro do meu coração.
E, enfim, virou tempestade
E sem piedade
Transformou-se em um calamitoso Tufão.
Debaixo do travesseiro
Poesia dentro da alma
Transito pela vida celebrante.
E se existe algo
que me acalma
É postar minha alma agonizante
Ou festiva
Segura ou à deriva.
Nos meus versos
Que às vezes rimam, ora não rimam
De acordo com o clima
Do meu coração
Minhas singelas palavras podem evocar
Saudade de uma vida querida
Lá atrás e por força maior
Não acontecida.
No entanto prossigo
Com perfil altaneiro.
Com a pose de quem ganhou todos os jogos
E meus rogos
Escondo-os debaixo do meu travesseiro
A vida é BELA
Concordo que é a vida é de fato, bela!
Quando me debruço na janela
Da minha alma
E com absoluta calma
Contemplo as maravilhas
E os esplendor que existem
Em todas as criaturas
E revelações da natureza
No ruído do vento
No barulho das águas
No caminhar apressado das nuvens
No gorjeio dos pássaros.
No sol radioso
Na dança da lua: nova, crescente, decrescente, cheia
De amor e beleza
No cheiro da mata
De verde tingida.
Nas cores fulgurantes de um arco-íris.
E tudo tem uma proposta e uma mensagem
De paz e esperança
Pro ser humano que só não os entende
Por que não pára
Pra ouvi-los.
Grita a alma quando a vida ecoa vazia
A esmo sussurras tanto
Nem pranto te faz revelar
O ouro forjado de amar
Faz um canto
Quando o encanto
Pousa suave em seu corpo
Que descansa em agitado mar
Assim é a dor
Que chora tua ausência
Quando deveria comemorar seu amor
Assim sou eu
Que mesmo sem ti
Sigo num modo abstrato...Trovador
A Cotovia
Minha alma se assemelha à cotovia
Que canta prenunciando a esperança
Em tal efeito se derrama em primazia
Do saber ser um Ser cheio de bonança.
De boas novas, anunciadora para todos
Quem tem ouvidos afinados para ouvi-la.
Entretanto está só e em doces modos
Reparte primavera sem sequer usufruí-la
Prossegue seu voo solitário "despareada"
Seu canto inebriante, no entanto, entoa
Derramando sua alegria tão preparada
Pro banquete festivo da vida que povoa
Pradarias repletas de seivas que florescem
Debaixo dos seus olhos. E neles não refletem
Outro servil e companheiro, pois fenecem
Seus amores todos, que nunca se repetem.
Pobre cotovia que cantando implora
Um ser semelhante pra lhe acompanhar.
Irá morrer só a qualquer hora
Sem jamais ter tido um par.
Amor no presente
Espargindo gratidão
Minha alma está neste momento
Para os todos os passantes
Que dantes
Disseram não para esta caminhante.
Não foi em vão
Que sozinha trilhei pela sombria estrada
Da vida.
Estive só não sem razão.
Estavas no futuro, que no momento
Se fez presente.
Não tinhas como ir buscar-me no passado.
Pois na sabedoria do infinito
Tudo é milimetricamente programado
E de repente,
O Universo responde ao meu apelo.
E toda a agonia agora transmutada em alegria.
Renasço como um fênix, em zelo
De toda a conspiração magnética
Dos astros,
Deparo-me no teu amor.
Dentro dele.
E inundada com essa verdade.
Celebro a minha deliciosa realidade.
Foi por ti que cheguei até aqui
Livre
Solta pra cingires meu corpo com teus braços
E no teu olhar pausar a minha história.
E reter-me neles pro resto das nossas vidas.
Vazio
Não tive dedos suficientes pra contar
As dores vividas no calabouço
Da minha alma perdida entre mentiras
De que eu sabia que o meu cantar
Levaria com o vento
Para os amados, alento.
Eu nada aprendi dessa troca
De idéias e ideais
Não guardei um só instante
As memórias do aprendizado
Sobre o amor
Que eu vim buscar
Tive apenas ilusões arredias
E apostei em atitudes tresloucadas
Correndo atrás dos que me renegaram.
Acreditei que estes
Poderiam preencher o vazio despudorado
Da agonizante despedida
De quem parte solitária e oca
E solta.
Desprovida de alegria.
Vazia de vida.
Desnutrida e carente
Completa indigente.
Morte
O mundo mudou, com medo e muda/
Escondi-me na despensa atolada/
Da minha alma covarde e reclusa/
Cheia de entulhos e assombrada.//
Estendi minha mão para segurar a flor/
Que despontava envergonhada/
Do meu débil e frágil amor/
Qual cadela faminta e enxotada.//
Vaguei desnorteada pelos caminhos/
Tédio e dor me acompanharam pela estrada/
Feriram-me sem trégua os espinhos/
E eu morri antes de ser purificada
Minha escolha
Não sofro de solidão
'Experencio' uma liberdade que me faz tão bem pra alma...
Por que você quis ficar só? Alguém me perguntou.
Para ser livre. Respondi.
Livre pra quê?
Para ser Só
Mas, ser só por quê? Esse alguém insistiu.
Pra poder escolher. Retruquei.
Escolher o quê?
Ser livre. Conclui.
Em cada sorriso a certeza que a tristeza não me dominou a alma, em cada cicatriz a certeza que fui mais forte do que o que me feriu, em cada amanhecer a oportunidade de continuar tentando, morrer vitoriosa ou lutando pois desistir é algo que não cabe na minha vida...
a verdadeira arte da musica é fala com voce, pois tudo que fala contigo meche com a alma e musica é a arte de manifestar devidos afetos de nossa alma..
O amor e pureza da alma..
Ame sempre..
Cada um de seus amigos..
E seus familiares.
Mas principalmente ame seu amor..
intensamente..
como foce a ultima vez...
Doçura de luz..
"" Desce o vale alma pequena
Solta seu grito ave serena
E segue o rumo sem olhar pra trás
Vá ao abismo do esquecimento
Por esse insano momento
Que em mim se eternizou...""
Inebria a alma como a noite
E aquece tudo
Num copo de vodka
E esquece tudo
Mas vale um toque
Não dá pra continuar sonhando
Nessa regata fria e solitária
Que sufoca e vai levando
Uma água fria e cinzenta
Já não lava ninguém
Nem perfuma o corpo inerte
Onde a saudade foi o tudo que restou
Joia da rainha
De noite espinhos trevosos penetram minha alma
De dia as sagradas pétalas voam para me curar
O coração sangra por dentro sem cessar
Nas memórias eternas do livro sem capa
As letras no pó de estrelas representam a saudade
E a presença sublime do grande soneto dourado
Levantando-me não encontro o embrulho na tempestade
E a joia se perde para sempre no furor do vento soprado
Dama cintilante de cabelos encaracolados e escurecidos
Tu és bela e formosa como as elfas dos reinos desconhecidos
Se Deus pintasse novamente a Terra, ele tiraria de ti, inúmeros resquícios
Da terra da amazona rainha foste gerada, herdando punhos enfurecidos
Que clamam com veemência por justiça e por gestos enobrecidos
Não descansando até contemplar a passividade e júbilo dos campos Elísios
REVESTES TUA ALMA COM GRAÇA E COR QUE A LUZ DO TEUS OLHOS CONTINUE A BRILHAR QUE O TEU AMANHÃ SEJA O ONTEM E QUE O TEU FUTURO SEJA O HOJE
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