Alma
A música...
me leva a viagens maravilhosas, lindas,
a sonhos sem limites,
...“parceira” que alimenta nossa alma e da colorido a nossa vida!
Quem ama exercita o humanismo, cresce como pessoa, torna-se sensível e perspicaz à dor da alma alheia, torna-se um ser humano mais completo. Perde quem deixa de amar, pois torna-se amargo, introvertido e atrofia os valores humanos da caridade e do afeto.
Bateu-me um besouro na testa
e me contou o segredo da festa:
_ Não esperes da menina o sorriso,
vá dançando a valsa da loucura,
que dela iras roubar o desejo obtuso
de tratar um apaixonado sem cura.
Meu Medo
Não temo a solidão, nela às vezes me agacho, me encontro e me acho, e alço voos nunca antes imagináveis para mim.
Sinto medo é dos encontros das almas que não podem se pertencer, mas que não conseguem se afastar que se identificam de forma tão intensa e profunda, deixando um vazio de espírito por não poderem se encontrar.
Não temo as paixões, elas nos mantém vivos, temperam nossa existência.
Tenho medo é do amor... Aquele que cega, que causa dependência, que instiga o desejo de estar junto, de compartilhar sonhos, poesias e pensamentos, aquele que nos torna fracos diante de nossa própria razão.
Não temo os furacões e as chuvas tempestuosas que se levantam contra mim.
Meu medo mesmo é de encontrar um olhar que me fará descobrir que não mais me pertenço, que me tornei indefesa e vulnerável ao que não posso ser, mas que não tenho forças para evitar.
ALIMENTE CHAMAS QUE QUEIMAM O LIXO E ILUMINAM A ALMA!
Ame a si mesmo e aos outros! Mas, nunca espere nada de ninguém. Nada! Jamais conclua a personalidade de alguém, mantenha em reticências. As pessoas mudam. E podem mudar inclusive com certa frequência. Mudanças positivas são sempre produtivas. Mudanças negativas são sempre destrutivas. Quaisquer que seja a transformação do outro, é de extrema responsabilidade dele. Não se surpreenda! Não se assuste! Apenas silencie e observe, mantenha acesa a luz da sua consciência! Se houver reconhecimento a ti, lhe seja grato! Se não houver, aquieta-te! Não leve para o lado pessoal! Reconheça você mesmo o seu próprio valor! Quem o reconhece, sabe que não precisa de respostas externas para se sentir especial. Toda a verdade está dentro de si. Sendo consciente disso, não há magoas, nem dor. Apenas AMOR. O Ego se dissipa.
Muitos olhares se encontram...
Muitos corpos se abraçam...
Mas o milagre da vida...
É quando as Almas se completam!
Sergio Fornasari
"Cada alma emite vibrações harmônicas, notas só percebidas por aqueles que estão na mesma frequência!"
Que belo seria! Se todo olho que se enxerga, contemplasse o íntimo da alma de cada um. O precioso tesouro que há no outro. Além dessas embalagens, copos e corpos.
Por mais que o mundo tente destruir o que você tem de melhor, persista, lute até morrer, mas continue puro em sua essência, honre a Deus com toda sua alma, entendimento e todo seu coração e viva para fazer o bem e nunca o mal! Pois os perfeitos não sabem amar.............
Preciso de um banho, gélido e longo. Daqueles que esfriam a cabeça e os miolos, que fazem as ideias fazerem algum sentido numa realidade alucinante. Daqueles que amenizam as dores e fortalecem a fé na vida. Que acomodam as tormentas e organizam os desejos.
Preciso de um banho, para pensar em nada e em tudo. Desafligir um coração que já não bombeia apenas sangue, que pulsa em tempestade e bate em retirada. Preciso de um tempo sozinha com a minha alma, ouvir o que ela tem a dizer para que ela possa ditar as diretrizes e direcionar as próximas rotas.
Preciso de um banho para sentir a água bater e passear por um corpo que já não me pertence mais, que fora deflagrado. Um banho que limpe cada vestígio de pesar deixando o sabão perfumar a pele que o tempo marcou.
Preciso de um banho que amacie a carne e contrarie as expectativas, daqueles que enrugam a ponta dos dedos e moem as certezas.
Preciso de um banho para cantar meus males, mesmo que desafine no final das notas, quero gritar e expulsar os perigos que carrego comigo. Eliminar o medo, o medo, o medo…. Até que toda minha sujeira escorra ralo abaixo.
Sentir!
Sinto saudades
Mas nunca te vi
Sinto seu cheiro
Mas nunca te abracei
Sinto seu beijo
Mas nunca te beijei
Como explicar ?!
O arrepiar do corpo
O sangue que ferve
O desejo que brota
Os sentidos falam
Através de vozes
Vozes de inspiração
Sentidas pelo coração
Transmitidas pela alma
Assim surge o sentir
Assim surge a poesia
Assim surge o poeta.
Expurgo
Cabiam mais e mais de mim neste papel amassado, mas não havia pretensões de certezas na escrita que teimava cicatrizar. Era vontade de desaguar, arder, rasgar o que se fazia pesado aqui dentro. Não tinha mais palavras para serem arrancadas, dilaceradas e amputadas em partes do meu corpo.
Eu agonizava entre os rascunhos já amontoados há dias. Pulsava entre os arrematados sinais de pontuação, entre vírgulas que me deram náuseas. Jamais imaginaria que a pausa traria a presença do desconforto. Uma ponte foi desmanchada e não cresciam em mim as possibilidades de um verso extasiante. Nem um acento, um ponto de exclamação. Era vazio, papel em branco, folhas rasgadas, tela de computador aberta.
Eu estava calcificada, vítima de completo limo, de letras que escorregavam e não previam uma frase, talvez um esguicho de sonoridades, fonemas que se converteriam em um discurso, mesmo que tosco ou maldito, mesmo que vago ou cheio de pontas.
Nada era o que tinha. Nada era a palavra que cantava para minhas mãos, agora, febril, trêmula, desfocada. Nada era o que me convertia e desafiava.
Nada era minha prestação de contas ao papel, era o que me causava repulsa e me violentava.
Tantas cabiam nos versos de amores mal ditos, muitas se intitulariam nos poemas de conveniência e de falta de justiça. Daria para que partes não fragmentadas pousassem nas lâminas daquelas palavras de avesso, de duas faces ou de significados abomináveis.
Várias se venderiam aos poemas mais sórdidos, às juras de amor não declaradas ou anestesiadas. Algumas não se importariam em servir de rima para os mistérios da alma, do mundo anunciado aos quatro cantos. Alimentariam sua poesia de dor mal curada ou emoção de parto não sentenciado.
Eram tantas que habitavam nos meus corpos amanhecidos e de lua. Eram as que pretendiam morar no poema que não tive, no poema que abortou outros que não vieram. Não tive suas companhias. Nem tive caso mal amado. Meu papel e todas as lacunas mantiveram o estágio letárgico, de plena depuração.
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