Aline eu te Amo
Era uma tarde fria em tons gris quando ela saiu para ver o mar. Não era o tipo de clima comum naquela cidade, desperdiçá-lo era como rejeitar uma dádiva. Despiu-se dos saltos, pôs uma rasteira nos pés e um óculos escuro no rosto - em dias comuns, ele à protegeria do sol, naquele dia, da solidão. Não sentiu vergonha de sair com óculos de sol numa tarde tão inexpressiva. Sentia mais vergonha em admitir que seu coração fosse talvez, mais intangível que a tarde; Todos os lugares onde passou lembravam ele, embora nunca estiveram juntos ali. Como ela queria mostrá-lo aquele mar tranqüilo e sereno. Ainda que ele não gostasse de mar, talvez gostasse do tom azul-acinzentado que reluzia o céu. Do alto daquele cais viam-se navios cargueiros, alguns transatlânticos atracados no porto, barquinhos com pescadores. Um sol ausente e uma ameaça de tempestade com a cor dos olhos dele. Olhos castanhos que palavra nenhuma descreveria. Ela nunca entendeu as coisas con
traditórias, como aqueles olhos que transpareciam castos e voluptuosos num mesmo momento. Enxergava o rosto dele em todos os cantos, não conseguia pensar em nada além daquela pele alva, tão branca quanto o dia, mais macia que o veludo. Como doía pensar nele. Mesmo assim, todas as esquinas estampavam o seu sorriso plácido de menino do interior envolvido sempre numa aura de simplicidade e mistério. Olhou para o celular que não tocou e sussurrou “ele não é tão importante”. Estampou um sorriso no rosto e fingiu não esperar uma ligação que não receberia. Do seu lugar, o mar observava uma menina de cabelos pretos, que pensava que tinha o mundo nas mãos, nesse instante tão insegura. Esboçava um sorriso triste que só os apaixonados possuem e reconhecem. Os dois se entreolharam: a menina e o mar. Os barcos, os pescadores, o cais, o coração da menina e até o mar permaneceriam ali para sempre. Ainda assim, despediram-se como se algo fosse deixar de existir. O lugar permaneceria igual, mas nenhum dos dois seria o mesmo.
Não quero caminhos já traçados, quero a sorte do novo, do inovado
Tenho toda a fé do mundo nesses joelhos esfolados
Quero também um amor verdadeiro bem aqui do meu lado.
Quero subir no topo do arranha-céu mais alto
Quero gritar a todos tudo o que esta entalado
E voar sem medo pelos sonhos sem ser julgado.
Quero viver hoje tudo o que a vida me prometeu
E deixar o amanhã reservado,
Correr pelas areias do tempo com amigos por todos os lados.
Quero quebrar os meus limites e abalar todas as fronteiras
Quero dançar a noite inteira
Ter você aqui comigo, vamos correr o perigo, do cupido nos encontrar.
Um dia me perguntaram:
Qual o desejo mais oculto de sua alma?
Bem baixinho respondi VOAR =)
E que nem o tempo ou o destino mude isso
E todos os meus Medos, tenho costume de guarda-los dentro de mim numa especie de esconderijo secreto...não os guardo por acha-los importantes, mais sim por Orgulho em saber que ate hj nenhum deles foi capaz de me impedir de seguir em frente
Na jornada da vida serão encontrados obstáculos, são eles que definirão a continuidade e direção do caminho, Só depende de como as coisas serão interpretadas, só depende de como você as vê e as conduz! Por isso interprete pelo lado positivo e conduza pelo lado intuitivo...Tudo há de ter dois caminhos.
Existiu uma ilha distante, numa época qualquer. Havia pessoas lá até o dia em que quase todos desapareceram. Nunca se soube por que sumiram ou para onde foram. Talvez se tivesse restado mais gente, por certo, existiria lendas para explicar o tal fato, mas, ali, estavam apenas um rapaz e uma garota – e, para eles, pouco importava o que aconteceu com elas. Diria até, que lhes fizeram um favor em desaparecer. Dessa forma a ilha, antes, superpovoada, tornava-se um paraíso exclusivo. Um mundo só deles.
O alimento era farto, o clima ameno. A areia tão branca quanto mais podia ser, e a água do mar, cristalina. Pura como eles. Por vezes, corriam atrás um do outro sob um sol aconchegante, até despencarem em meio a risos nas folhagens da selva. Depois faziam fogueiras e dormiam ao relento, vigiados pelas estrelas. Os dias eram repletos de paixão. Não havia perigo ou pecado. Ninguém para julgá-los ou corrompê-los. Eram apenas um menino e uma menina, donos de todo o tempo do mundo.
Ela amava aquele rapaz de todo o seu coração. Talvez por serem as únicas pessoas naquele mundo. Ou talvez, por ele ser o único a quem ela poderia amar. O fato é que era perfeito e, como todas as coisas perfeitas, não durou muito tempo.
Foi numa tarde de primavera que o rapaz teve uma ideia estranha. Sei que era primavera porque as cores na ilha eram abundantes, e a menina usava uma coroa de flores. Crisântemos. Brancos como a tarde. Ele disse que precisava sair daquele lugar, e a conduziu em meio à mata silenciosa até chegar numa parte fechada, inabitável, repleta de pedras. Um lugar que eles não frequentavam. Ela sentiu medo em abandonar o lado deles. Não queria ir. Ainda assim, sem questionar, ela o seguiu, porque o seguiria até outro lado do mundo, o que dirá, outro lado da ilha.
Foi quando ele mostrou-lhe seu grande trunfo: uma velha canoa marrom, abandonada. Vi a maneira estranha como os olhos do rapaz brilharam ao se deparar com a canoa. A menina nem sabia o que era, pois, havia se esquecido das demais pessoas que um dia também habitaram a ilha. Ela não entendia porque alguém iria querer sair dali. Talvez a coroa de flores não fosse mais o suficiente para manter ele aqui, sempre perto. Então, ela tinha que ir, a ilha não seria mais perfeita sem ele. Subiu uma ultima vez no ponto mais alto e despediu-se tacitamente do mundo deles. E, com o único barco disponível, partiram.
A menina não entendeu porque ele precisava de pessoas, barulho, caos. De qualquer forma, estava ali por ele. Empurraram o barco até o rio, onde, uma correnteza os levou até mar aberto. Assustada, entrou no barco. Tentou disfarçar, mas o pânico em seus olhos era evidente. Ele não reparou. Estava mais encantado com o brilho dos próprios olhos refletidos na água enquanto falava sobre planos, pessoas, futuro, emprego, dinheiro, coisas. Duas lógicas diferentes. Ela não queria nada além do obvio, mas não deixou de remar, nunca.
Ela não via nada ao redor, apenas água. Um mundo azul infinito, até perder de vista. Ele enxergava caminhos, destinos. Não levavam no barco nada além de esperança. As crenças em coisas tão distintas. A menina não ligava por não ter levado água, comida ou roupas. Só se importava com ele. Ele também.
Eis que no meio do percurso, sem nenhum motivo aparente, ele parou de remar. Sem entender, continuou remando sozinha o quanto pôde. Remou até seus ossos doerem. Até as mãos sangrarem. Chamou-o em vão. Gritou. Ele não estava mais ali. Digo, estava, fisicamente. Mas seus olhos me assustavam. Ela falava, falava, mas ele não escutava nem respondia, apenas repetia coisas em línguas estranhas. Ela não entendeu naquele instante, nem anos depois.
A menina pediu para que ele remasse com ela. Suplicou. Avisou que ficariam à deriva e o vento não estava a favor. Nunca esteve desde que partiram. Ele não respondia ou esboçava algum tipo de reação. De repente seus olhos, foram ficando distantes, até se esvaziarem e se tornarem opacos. Não brilhavam mais. Ele não falava. Emagreceu. Nem de longe parecia o rapaz por quem ela tinha deixado a perfeição da sua ilha.
Olhou, sem reconhecê-lo. Nesse instante, parou de remar também. Ambos morreram ali. Ela não morreu fisicamente. Alguém apareceu e os tirou do mar, mas ela Já não era mais a menina da ilha, nem se lembrou como foi parar ali. Era agora uma pessoa do novo mundo.
Às vezes tinha uns desses sonhos que não entendia. Sonhava com coroas de umas flores. Flores brancas. Ora, por que raios, se fizesse uma coroa de flores, haveria de ser branca, e não colorida? Sonhos bobos. Sonhava também com uns sorrisos, dentes perfeitos, grandes, brancos. Risos de um rapaz desconhecido. Acordava no meio da noite, assustada. Levantava, caminhava até o banheiro. Jogava água no rosto e repetia para si mesma "-nada disso é verdade" e tornava a dormir. E então clareava, algum resquício da menina da ilha partia e ela voltava a ser uma deles...
E vai chegando uma certa altura da nossa vida, que você sente a necessidade de estabilidade!
Quer ser mais pé no chão, tomar decisões mais segura!
E do nada você se pega olhando fotos de casamentos, formaturas, coisinhas de crianças, surpresas românticas e deseja tudo isso pra sua vida!!
Não sei bem certo o que o meu destino me reserva, mas eu quero tudo isso para mim, e dentro da minha cabeça já está tudo planejadinho *--*
É algo que move a gente, os sonhos nos dão uma sensação incrível.
Eu só peço que Deus afaste de mim tudo que me tire o tempo ou me desvie das pessoas e oportunidades que me farão realizar esses sonhos!
Porquê sim, eu quero realizá-los e ser feliz sem mais!
#porquê sonhar não faz mal a ninguém!
O ser humano gosta do que é difícil, do que desafia, do q é proibido. É um eterno explorador avançando na ciência e para sua própria destruição.
Um estica e puxa na cara, no cabelo e na barriga, é barro de um lado, creme de outro, parafusos e porcas, martelos e bigornas... Pessoas e carros estão tendo poucas diferenças, ambos estão sendo vendidos pela carroceria.
Procura-se um mundo menos mundo, um jeito de olhar mais liberto de preconceitos, ouvidos mais receptivos e bocas menos juízas.
Se rebele jovem ou aceite d bom grado a mediocridade de um mundo sem escrúpulos, de um mundo que te escraviza e te faz venerá-lo como um deus.
O que sinto não é segredo, não é vergonha. O q repudio em mim são meus dias covardes em que não defendi nenhum sentimento.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp