Algumas Pessoas Nao Merecem nosso Amor
Caneta e papel,
Não tem surtido o efeito devido,
Necessidade,
Aflita,
De pronúncia,
Sem palavras,
Somente quietitude e violão,
Beira da praia,
Solidão,
Ausência de palavras,
Altitude de Amor.
A verdade é que sem você perde a graça,
Acho que estou viciada,
A cerveja sem você não tem o mesmo sabor,
A saudade preenche o espaço da tua ausência,
Almejo de Alma tua presença,
Teu toque,
Cuidado,
Eu piro...
No teu cheiro,
Teu olhar,
No teu cabelo...
A saudade aperta,
Peito grita,
Ausência fria,
Que não se repita.
Eu não gostaria de ter nascido assim, Absoluta em dores,
Preferia ter me fartado em amores, Não consigo fugir do meu eu,
Minha intensidade me corrói,
Ácida que sou,
Preciso do neutro,
Caminho do meio,
Centro,
Necessito de alento,
Aquietando a alma no silêncio,
O meu próprio,
Meu Mundo,
Desacelero,
Aí acerto,
Vida que quero.
Letícia Del Rio.
Dor?
O que é a dor?
A não ser de pensar o que não concluí?
Dos Amores,
Que deixei partir...
Mas, tudo,
Em nome de Deus..
Sempre há de haver um culpado.
A vida me passa,
Como corte de estilete,
Estilhaço,
Fere,
Sangra,
Dói,
Machuca,
Mas, não mata,
Cicatriz,
Falta o ar,
Nesse mar que teimo em me afogar,
Enquanto a vida passa,
A passos de formiga naquilo que corrói,
Trem bala naquilo que constrói,
Preciso de chão,
Fixação,
Boia,
Salva-vidas,
Vivo perdida,
Na mente um caos,
No dia bagunça,
Arrependimento dos dias não vividos,
Dos cursos inacabados,
Das oportunidades perdidas,
Queria voar feito pipa,
Sei bem voar,
Mas, toda pipa tem alguém à quem puxar,
Queria ser eu à dominar esse fio do asfalto.
A minha vida é um avesso,
Uma contrapartida,
Parece sem saída?
Mas, não,
Não,
Em minha existência,
Poucos entendem,
Na minha família a ausência,
Dentro do meu trabalho a presença,
O amor em cada vinho servido,
Em cada prato,
Em cada Aroma,
Que quase me deixa em coma por alguns segundos...
Retrogosto,
Um imerso,
Wineverso,
Só quero ser a nave espacial que chega lá,
Sem fim,
Mergulhada nessa existência em mim,
E só,
Poetisa convicta,
Poetisa Intrínseca,
Prazer em servir.
A minha intuição não mente,
Gostaria que fosse diferente,
Mas, meu coração já sente...
Pouco a pouco,
Nas mãos antes dadas,
Lentamente afastadas,
Só sobram dedos,
Sombras...
Dos que antes usados para o prazer agora se esvaem,
Sem medo e sem vontade de ficar,
É um tumulto dentro do peito,
Não queria ser esse soneto,
Separação...
Como não.
São ciclos de círculos que vivem no circo que se chama minha vida,
Meu nariz já está pintado.
O Sapato preparado,
A ser pisado,
Ao fardo do fado ao fracasso,
A vergonha da falência,
De uma alma que só quer amar e ser amada...
Cansada.
No ranking do seu coração, qual é a minha posição?
De quatro? Por você,
Shibari...
Logo eu que um dia fui Domme,
Perdi pra ti,
Ganhei para a dor,
Sou uma masoquista do amor.
Assim que eu me sinto agora.
Numa mistura de euforia e paz,
Não consigo me mexer,
Enquanto minha alma transborda em lágrimas,
O coração dispara,
Dói,
Depois quase para,
Disretimia,
Efeito colateral de um amor,
Modificado...
Nunca findado,
Em cada término uma parte de nós se vai,
Uma parte do outro fica,
Ninguém sai ileso de suas próprias escolhas,
Só quero teu bem BB.
Estarei sempre aqui pra você.
Letícia Del Rio.
A verdade mesmo é que não me encaixo,
Sou pássaro livre,
Incontido,
Quebrei todas as gaiolas que dos que acham que me prendem,
Meu canto é livre,
Meu vôo, nunca baixo,
Gosto de cada traço,
Gosto do exagero,
Do Caos,
Sou a última gota,
Também sou o balde que transborda,
Prefiro o sentimento que me corta,
Do que o copo vazio,
Pobre e sem vida que discorda,
Não tenho limites,
Existe régua pra medir o Universo?
Então, porque preciso ser o inverso?
Por isso falo o que penso,
Choro,
Grito,
Gargalho,
Gemido alto, nada escondido,
Sou uma força da natureza,
Energia,
Pura,
A cura...
Para esse mundo de lamentos e mentiras,
Vivo ao inverso desse mundo,
Vivo o puro e profundo,
E é isso que tenho atraído no mundo.
Sem medo.
Esse é meu segredo.
Super Bonder preparado,
Para cara e coração quebrados,
Quando precisar,
Mas,
Me jogo,
Logo.
De cabeça,
Sem titubear,
Aprendi a ser meu próprio lar.
A sensação é derreter,
A sensação é de não conseguir me mexer,
O coração dói, de tão forte que bate,
Compressão da incompreensão,
Saudade,
Vontade daquilo que está fora das minhas mãos e que eu abraçaria com todas as forças,
Embora eu não a tenha agora,
É como se eu tivesse partido em 7 partes nessa partida.
Dilacera coração, forte,
Pra que?
Ser bandido,
Viver me punindo?
Como se já não bastasse o Caos externo que me assola,
Chora.
Sem o colo do quero,
Sem o abraço do querer,
Receba o beijo da solidão amiga,
Daquilo que não se escolhe,
Não se controla e não se acalma.
Receba essa carta,
Dolorida,
Talvez seja a despedida.
O que eu posso fazer pra ti?
Se você ao menos me deixa chegar perto?
Você me vê, mas, não me enxerga,
Eu não sou como tu,
Que nasceu pronta.
Sou uma aprendiz da vida,
Mas, meu coração é puro,
Gosto de ti,
Mas, isso tem me machucado,
Aprendo muito também,
Mas, a dor tem falado mais alto,
Foi tão bom,
A história foi linda,
Você é atitude,
E eu sou palavras,
Porém,
Nunca serei ausência,
Nunca fui,
Meu coração é fiel,
Mas, como Poetisa que sou,
As palavras se derramam,
Do coração feito escrita,
Feito fala,
Feito perdão,
Eu te amo,
Não vou dizer que não,
Mas, uma hora a gente aprende,
A olhar pra si e ver o evidente,
Melhor viver na solidão,
No agora.
Depois não.
Eu não sabia,
Nem você,
Foi de surpresa,
Mas, estava escrito que já iria acontecer,
Em casa, toque trocado,
A cada palavra de carinho,
É quando não só são os corpos que se entrelaçam,
São as almas que dançam no compasso do que se chama amor,
Sem dor,
Te carregaria no colo,
E te livraria de todo mal,
Enquanto isso,
Meu peito é teu,
Deita aqui,
Cafuné,
Olhares,
E os carinhos de dedo,
Aprendi,
Aprendo,
Contigo.
Minha pequena,
Minha princesa.
A felicidade é feita de pedacinhos de tempo que não voltam mais.
Serão ramificados,
Novos frutos diferentes virão,
O crescimento gera a dor,
Assim como uma mudança,
Você conhece o proceder de uma águia?
Deusa Maria.
O universo não dá ponto sem nó né?
Tirou esse coração da cartola,
Que é ninho,
Não gaiola,
Escorreguei no Arco-íris,
Caí dentro do pote de ouro,
Caixa de Pandora ao revés,
Jardim de infância tu diz,
Mãos dadas,
Explorar e ser feliz,
Dentro da inocência de um amor,
Que não se faz unilateral,
Que reconhece a vida como tal,
O ser humano como é,
Entre luzes e sombras,
Lindo,
como aquela dança,
Pintura,
Um som erudito,
Nossas artes nós completam,
E nos fazem,
Livre das amarras da sociedade,
Então voa passarinho!
Alto e Avante,
Essa Deusa cintilante,
A quem almejo cultuar em cada variante,
O prazer é constante,
Em cada troca fascinante.
Sou,
Mesmo canceriana,
Meu calor é intenso,
Tanto na vida,
Quanto na cama,
Não me nego ao desejo,
Quero colo,
Quero afago,
Daqueles que refugiam até do cansaço,
Quero amar e ser amado,
Cuidado,
Viver histórias,
Não nego que me entrego,
De cabeça,
De barrigada,
A vida não para,
O canceriano já nasce artista,
Chora,
É moldado pela dor do sentir demais,
Ser demais,
É tanta letra e tanto som,
Dessa mente barulhenta,
Desse coração audacioso,
Que busca incondicionalmente seu par.
Eu só queria saber o que é que me falta,
E aí eu descobri que não é falta,
É sobra...
Essa intensidade me massacra,
Me mata,
Maltrata,
Devora voraz minha alma,
Me entrego demais,
Me dou,
Eu preciso sair desse buraco,
Dessa dor...
Eu sou amor,
Puro amor,
Mas, quem está preparado?
Eu sou um vidro,
Eu me quebro,
Mas, também eu corto,
Corações feitos de mosaico,
Mas, não são todos que são capazes de reconfigurar,
São tão pequenos os pedaços,
Quase invisíveis,
Se tornam cerol de pipa...
Ao invés de lindas artes,
Se ouve o alarde,
De grande dor, que por não saber ele causou.
Há amores que vem e vão,
Mas, também não acredito que venham em vão,
Tudo é aprendizagem,
Às vezes parece até sacanagem,
Da vida, da auto sabotagem,
Afinal, qual é a viagem da existência,
Além da excelência da persistência.
Amar é jogar a si mesmo fora.
É deixar-se ser desperdiçado por alguém que não te merece.
É autosabotagem.
É fomento do Ego.
Amamos a nós mesmos.
Retomo Nietzsche: "Acabamos por amar nosso próprio desejo, em lugar do objeto desejado."
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