Alegre Menino
MUDANÇA INESPERADA
Um menino e sua irmãzinha
viviam aprontando artes na sua infância plena de liberdade. Passavam os dias correndo no campo, subindo em árvores e tomando banho de riacho...
Um dia, sem aviso prévio, seus pais decidiram ir morar em um lugar maior e lá foram os irmãos conhecer a vida na cidade grande! Passaram a andar "arrumadinhos", os sapatos machucavam os pés, a roupa espetava e os novos amigos, muito chatinhos. De repente tiveram que se adaptar à ausência de seus gatos e do amado Rolly, cão companheiro de todas as horas.
O tempo passou e eles não mais voltaram ao paraíso da infância, mas jamais esqueceram do lugar onde foram tão unidos e felizes.
Cika Parolin
NATAL
Natal é tempo de celebrar
O nascimento do menino Jesus
Que o espírito natalício
Preencha os nossos corações
Com generosidade verdadeira
Os sinos anunciam a boa nova
Já nasceu o menino Jesus
Que os nossos corações
Se encham de amor e alegria
Renovando todas as nossas esperanças
Devolvendo-nos a paz interior
Já nasceu o salvador
Aleluia, aleluia
Que a luz ilumine
Todos os lares
E que este Natal
Seja repleto de paz
Com muitas bençãos de amor
Feliz Natal
E bom ano novo a todos.
MENINO INVISÍVEL
E aqui vemos o menino invisível
Em sua amável casa invisível,
Com um queijo invisível,
Alimenta um ratinho invisível.
Oh, que imagem linda de se ver!
Desenhe para mim uma imagem invisível?
Nosso cuscuz.
Vem menina, vem menino
que o sol já trouxe a luz
na igreja toca o sino
com a benção de Jesus
da manhã ao vespertino
na mesa do nordestino
não pode faltar cuscuz.
Inocência
O menino atira pedras na lagoa
para fazer uma onda perfeita.
Mas não vê as ondas no cabelo
a menina ajeita...
Quintal
sombra da roupa lavada
que o vento afaga
no varal
bacia secando
ao sol
espiando
o menino
que viaja longe
num caminhão
protegido
pelo irmão.
Infância e quintal
sinônimos de poesia.
O menino que cantava que nem um passarinho. Que aprendeu desde criança que a vida não vai dar nada facilmente. Que saiu cedo de casa, alçou voos, encontrou seu próprio mundo mas mantém sua raízes. Que me deu mais uma filha, e uma neta que me encanta. O menino que hoje é referência nacional no trabalho dedicado que exerce. O menino que faz meu coração de mãe se orgulhar com todos os prêmios, títulos e conquistas. O menino que é referência de dedicação, amor e cuidado quando, há seis anos, me coloca diante do Skype aos sábados.
O menino...o meu menino hoje faz 40.
Deus continue lhe abençoando, meu filho!
Ainda sou menino
Querendo um dia aprender beijar
Menino que um dia, vai te amar
Se é isso que você quer, então espere...
Que esse dia vai chegar.
“Poema da decisão”
Menino de coração ou de cabeça? Escolha!
Quem dera que o homem olhasse para seu próximo como uma criança olha para outra. Ela não vê cor, forma, posição social… Ela vê um potencial amigo, um semelhante, e não prejulga, não discrimina e não teme, só se aproxima, é o prazer da companhia.
Ney P. Batista
Nov/05/2021
O Menino Entre os Doutores
A quietude daquele dia em Jerusalém parecia incomum. No coração do templo, entre colunas imponentes e um murmúrio constante de sabedoria antiga, estava um Menino de olhar sereno e penetrante. Apenas doze anos tinha Ele, mas trazia em si a impressão de eras eternas.
Os doutores da lei, cercados de pergaminhos e palavras, estavam acostumados a debates profundos e perguntas que desafiavam o intelecto. Contudo, aquela manhã não era como as outras. Ali estava Aquele que fazia perguntas que não exigiam apenas respostas, mas reflexões que cavavam fundo na alma.
— Rabino, como pode a Lei ser cumprida plenamente por corações tão humanos? — perguntou o Menino, enquanto os olhos dos mestres se erguiam em surpresa.
Um deles, de barba longa e tom professoral, respondeu:
— A obediência à Lei é o caminho da justiça, filho.
O Menino sorriu, um sorriso que parecia alcançar os céus.
— Mas não é o amor a plenitude da justiça? E se a Lei aponta para o amor, como pode o homem vivê-la sem compreender o coração de quem a escreveu?
Os homens se entreolharam, perplexos. Não era comum que alguém tão jovem falasse com tamanha clareza e profundidade. Outro doutor, de voz grave, arriscou:
— O amor de que falas, Menino, não é o amor que exige sacrifícios? Não é o altar o lugar onde a justiça e a misericórdia se encontram?
— Justamente, mestre — respondeu Ele, com um tom de doçura e autoridade. — Mas o sacrifício verdadeiro não está no cordeiro sem mácula? O Cordeiro que tira o pecado do mundo?
Um silêncio cortante pairou sobre o grupo. As palavras ecoaram como se carregassem o peso de algo muito maior. Quem era aquele Menino? Como podia Ele falar de coisas que nem mesmo os doutores compreendiam plenamente?
Outra pergunta veio, desta vez do Menino:
— Mestre, o que significa a promessa do Messias em Isaías, quando diz que Ele será “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”?
Um dos anciãos, com a voz trêmula, respondeu:
— Ele trará redenção, restaurará Israel e estabelecerá Seu reino eterno.
O Menino, com os olhos brilhando como brasas vivas, replicou:
— E se o reino não for apenas visível? E se for dentro de vós?
Os mestres sentiram-se como se estivessem diante de um profeta. A sabedoria do Menino era inexplicável, Sua autoridade inegável. Contudo, havia algo mais: havia poesia em Suas palavras, música em Suas perguntas, e um reflexo do divino em Sua presença.
Enquanto o sol começava a se pôr, um dos doutores perguntou, hesitante:
— Quem é você, Menino?
E Ele, com um sorriso que parecia conter toda a eternidade, respondeu apenas:
— Estou onde devo estar: na casa de Meu Pai.
Maria e José, que O procuravam com o coração aflito, finalmente O encontraram. Suas perguntas ainda pairavam no ar, mas Ele os acompanhou, submisso, carregando o mistério e a promessa de quem Ele era e seria.
No templo, os doutores permaneceram, inquietos. Aquelas palavras não eram apenas perguntas. Eram sementes, que germinariam no tempo certo, quando o Cordeiro seria revelado.
E assim o Menino crescia, em graça e sabedoria, preparando-Se para a maior das missões, enquanto o mundo esperava pelo cumprimento da maior das promessas.
Não era apenas inveja do menino, não era raiva dos sonhos.No fundo, era medo de que ele se tornasse realidade!
Não era apenas raiva dos sonhos do menino, não era apenas inveja de sua túnica. Simplesmente, foram consumidos pelo medo que aqueles sonhos se tornassem real!
Menta.
Menino brejeiro da boca gostosa dos lábios gelados com gosto de menta.
Cativoume e e me fez sonhar, e sonhamos juntos com gosto de menta ...... Acordamos do sonho com pesadelos.....sem o sabor de menta.
E no sofrimento procuramos o sabor de menta. Menta foi o sonho da juventude, que embora já envelhecida ainda procura o sabor de menta.
Fenômeno
O véu se abre oscilante ao sopro do menino do norte
vômitos de vulcões e agigantar de mares transbordam na mesma corrente de força para fora do eixo do foco da retina.
A terra roda e sucumbe como vítimas de corpos de bichos flutuando como plumas no meio do laço,
na placa ainda perdura o aviso:
não apedrejai a natureza!
Menina levada
De sorriso largo
Na escola corria.
Nem menino alcançava.
De pequena era atrevida.
Na adolescência era uma garça.
Comprida, parecia flutuar a cada passada.
Quem diria, quem diria.
Que o mundo desse volta.
E você tornaria essa fortaleza.
Poema dedicado a minha amiga de infância: Eliane Gaspar
Ela ama trocar figurinhas, ontem mesmo deu a um menino seu sorriso, que em troca logo deu-lhe o coração.
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