Alegre
Que o nosso fim de semana seja lindo... que possamos compartilhar alegrias e paz... que seja de boas notícias... de momentos de muitas emoções... que a felicidade se aconchegue em nossos corações... enfim... que seja abençoado pelo carinho de Deus!
BOM CORAÇÃO
No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha.
Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Entretanto, quando soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, encheu-se de pena e deu-lhe o óleo que queria. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: — Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação.
Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado. Mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando Maudgalyayana — o discípulo do Buda — chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: 'Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia', e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama.
— Por que não? — Perguntou o discípulo de Buda.
— Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.
Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.
*
Em tudo, o nosso sentimento é o que importa. A intenção, boa ou má, influencia diretamente nossa vida no futuro. Qualquer ação, por mais simples que seja, se feita com coração, produz benefícios na vida das pessoas.
Alegrem-se vocês que se sentem perdidos. O Salvador de vocês vem buscá-los e salvá-los. Tenham bom ânimo, vocês que estão em prisão, porque Ele veio colocá-los em liberdade. Vocês que sofrem de fome e estão a ponto de morrer, alegrem-se porque Ele consagrou uma Belém para vocês, uma Casa de Pão, e Ele veio para ser o pão de vida para suas almas. Alegrem-se, ó pecadores, em todas as partes, porque nasceu o Restaurador dos perdidos, o Salvador dos caídos! Unam-se a alegria dos santos, porque ele é o preservador dos salvos, livrando-os de inumeráveis perigos, e Ele é o seguro aperfeiçoador daqueles que preserva. Jesus não é um Salvador parcial, que começa uma obra e não a acaba – não, mas restaurando e sustentando, Ele também aperfeiçoa e apresenta os salvos sem mancha, ruga, nem coisa alguma parecida diante do trono de Seu Pai. Regozijem em alta voz todos os povos, que as colinas e os vales ressoem com gozo, porque um Salvador que é poderoso para salvar nasceu dentre vocês.
As páginas da vida são cheias de surpresas...
Há capítulos de alegria, mas também de tristezas,
Há mistérios e fantasias,
Sofrimentos e decepções...
Por isso, não rasgue páginas e nem solte capítulos,
Não se apresse a descobrir os mistérios.
Não perca as esperanças,
Pois muitos são os finais felizes.
E nunca se esqueça do principal:
NO LIVRO DA VIDA, O AUTOR É VOCÊ.
Considero-me um "modificador", modifico a alegria em tristeza; o ódio em amor; barulho em silêncio; aperto de mão em beijo. Acho que posso modificar quase tudo, a única coisa que não consigo modificas é a cabeça das pessoas que não me entendem. Pois essas são muito fortes para perceber seus próprios erros.
Eu desejo que hoje... a alegria da esperança te abrace... que a felicidade seja sua melhor companhia... que o brilho intenso da fé ilumine o seu caminho... e que a sua alma tenha o conforto das bênçãos divinas...
Lembro como era bom compartilhar minha felicidade com os amigos, falar pelos cotovelos sobre alegrias que soavam até ofensivas àqueles que não entendiam o que se passava no interior de um corpo em festa. Eu costumava ser uma alegoria ambulante. Agora a festa terminou, os copos estão espalhados pelo chão, os pratos sujos, silêncio absoluto, ficou o vazio devorador de uma solidão impossível de ser contada.
Achei que eu ia ser esperta pra sempre, mas para a minha grande alegria estou me sentindo uma idiota. Sabe o que eu fiz hoje? As pazes com o Bob Marley, com o Bob Dylan e até com o ovomaltine do Bob’s. As pazes com os casais que se balançam abraçados enquanto não esperam nada, as pazes com as pessoas que não sabem ver o que eu vejo.
A alegria verdadeira não tem explicação possível, não tem a possibilidade de ser compreendida – e se parece com o início de uma perdição irrecuperável.
Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.
É curioso, a alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza, mesmo que as coisas que resultem sejam alegres. Não me considero uma pessoa negativa, quer dizer, eu não deprimo o ser humano. É por isso que acho que estou vivendo num movimento de equilibrio infecundo do qual estou tentando me libertar. O paradigma máximo para mim seria: a calma no seio da paixão. Mas realmente não sei se é um ideal humanamente atingível.
Mente-se e cai-se na verdade. Mesmo na liberdade, quando escolhia alegre novas veredas, reconhecia-as depois. Ser livre era seguir-se afinal, e eis de novo o caminho traçado. Ela só veria o que já possuía dentro de si. Perdido pois o gosto de imaginar.
O mundo inteiro se enfeita neste dia, por toda a parte só há risos e alegria! A satisfação de familiares e amigos não é mais do que o reflexo do que há nesta união: felicidade completa e perfeita harmonia.
(...)se ela tiver coragem de passar por mais alegrias e desilusões – e a gente sabe como as desilusões devastam - terá que ser meio doida. Se preferir se abster de emoções fortes e apaziguar seu coração, então a santidade é a opção. Eu nem preciso dizer o que penso sobre isso, preciso? Mas vamos lá. Pra começo de conversa, não acredito que haja uma única mulher no mundo que seja santa. Os marmanjos devem estar de cabelo em pé: como assim, e a minha mãe??? Nem ela caríssimos, nem ela. Existe mulher cansada, que é outra coisa. Ela deu tanto azar em suas relações que desanimou. Ela ficou tão sem dinheiro de uns tempos pra cá que deixou de ter vaidade. Ela perdeu tanto a fé em dias melhores que passou a se contentar com dias medíocres. Guardou sua loucura em alguma gaveta e nem lembra mais. Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar the big one, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascina a todos. Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só se for louca de pedra.
Numa terra distante havia dois jardineiros: um alegre e otimista, outro ranzinza e pessimista.
O ranzinza tinha a melhor terra, o melhor adubo, e as mudas das mais belas plantas.
O alegre tinha um terreno árido, um adubo pobre, e plantas não muito vistosas.
Ao amanhecer o dia, o ranzinza já chegava no jardim a reclamar. Ah, aquela folha secou! Aquela outra flor despedaçou. Esta planta cresceu demais! Esta outra cresceu de menos. E era um resmungar sem fim enquanto ele trabalhava, porque onde quer que ele olhasse, encontrava defeitos em seu jardim.
Já o alegre chegava no jardim sorridente, e ainda que não encontrasse uma realidade de sonho, cumprimentava suas plantas com um sorriso largo no rosto e um animado 'bom dia!'. E enquanto ele trabalhava, assobiava, cantarolava, acariciava suas plantas, e mesmo que elas não estivessem tão bonitas, ele não cansava de elogiar: 'como vocês estão lindas!'
E depois de algum tempo, as plantas do jardineiro ranzinza estavam secas ou murchas e tristes, enquanto que as do jardineiro alegre estavam formosas, alegres e perfumadas.
E a quem quer que perguntasse ao jardineiro alegre, afinal, qual era o seu segredo, já que ele não tinha bom adubo, nem boa terra, nem mudas de belas plantas, ele simplesmente respondia: 'bons olhos... o segredo é ter bons olhos.'
Ousado é aquele que parte pra cima das dificuldades sempre com um sorriso no rosto em busca de alegria.
Que seja preciso mais que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito, e que o teu silêncio me fale cada vez
que ninguém atende complicar, porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer, porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção. Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra.. também.
Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Ferreira Gullar. Trecho do poema "Metade".
...MaisOS MORTOS SOBEM AS ESCADAS
Os mortos sobem as escadas,
sorrindo com seus claros dentes.
Alegrias que nunca tiveram
quando eram vivos e presentes,
felicidades que apenas sonharam
e foram lágrimas somente.
Os mortos sobem as escadas:
inesperados visitantes
vindos dos reinos sem fronteiras
às nossas casas, dessemelhantes.
Ai, bem se vê que não estão vendo
que um vivo é um morto mais distante!
