Alcance
Quem romantiza soluções apaixonadas ao alcance das mãos, por descuido, maldade ou capricho, romantiza qualquer coisa: até agendas ocultas.
Que a paz alicerçada no ódio dos que espalham o caos jamais alcance os espíritos de bom caráter! Amém!
Que a paz alicerçada no ódio dos que espalham o caos jamais alcance os espíritos de bom caráter!
Amém!
Há uma paz descaradamente oferecida que não nasce do amor, mas da dominação e da chantagem.
Uma paz forjada no silêncio imposto, na intimidação disfarçada de ordem, e no medo travestido de harmonia.
É a paz dos que espalham o caos, mas se dizem pacificadores — dos que confundem obediência com virtude e opressão com estabilidade.
O verdadeiro espírito de bom caráter não se acomoda diante dessa farsa.
Ele sabe que a paz construída sobre as amarras invisíveis do ódio é apenas uma pausa entre violências, um disfarce temporário do desequilíbrio moral.
Que essa falsa paz jamais encontre morada nos corações íntegros, nos Espíritos de bom caráter, pois onde habita o amor pela justiça, o ódio não se cria.
Que jamais sejamos seduzidos pela calmaria ardilosa dos covardes, e que nossa serenidade continue sendo fruto da consciência da Liberdade de Pensar por conta própria, não da submissão e da chantagem.
Amém!
Sobre as crenças limitantes.
Elas bloqueiam e não permitem que o indivíduo alcance o seu maior potencial.
Ao conhecer as crenças limitantes, você pode ressignificá-las e assim viver o seu melhor potencial em todas as áreas da vida.
"Dê passos até onde a sua perna alcance e lembre-se de que a sua liberdade termina onde começa a do outro."
_Valery Monteiro
A senha serpenteando faz arrepio
entre os meus montes ao alcance
das afáveis mãos e do altíssimo
lance e da tua intrépida escalada,
Para que no espaço de um assobio
venha com os apelos sedentos,
rumo para desinibir os trejeitos
por intenção desavergonhada.
O prazer é comando compartilhado
entrego-te o cetro, o corpo e o poder,
Sou tu'alma nenhum pouco recatada,
terra ocupada e paraíso consagrado;
o encaixe eleito feito para o amado.
Onde a liberdade é a régua por regra,
em tempo de colheita de umbus,
com a maior consagração e entrega:
o amor em nós sempre se celebra.
A fotografia está ao alcance de todos.
Máquinas baratas que produzem fotos de qualidade, a possibilidade de repetir dezenas e até centenas de vezes a mesma foto sem precisar dos outrora caros filmes e da difícil técnica da revelação.
Sistemas de medição de luz automáticos, programas de computação que fazem o trabalho de corrigir os defeitos, até a completa transformação da foto original em outra quase irreconhecível.
Com todas essas ferramentas na mão qualquer pessoa pode fazer fotos incrivelmente bonitas, que chamam e prendem a atenção.
Mas em parte sempre foi assim.
O domínio da técnica, em cada época, o correto uso dos equipamentos e outras ferramentas que poderiam se limitar a algumas lentes e filtros, fizeram toda a diferença nas fotos dos homens e dos artistas.
Tenho visto a postagem de fotos geniais tiradas com as câmeras dos telefones e o programa instagram.
Os jovens preferem essas fotos tecnicamente modificadas para ajustar quase tudo. As feições, as cores e até mesmo os ambientes.
As fotos ficam bonitas, chamam a atenção, desviam-na dos narizes rechonchudos, das olheiras profundas, das rugas, das dobras, das gordurinhas e das gorduronas.
Quando você compara a fotografada com a foto, certamente não a reconhece. O fim da admiração pode estar aí. A foto é bem melhor do que a original.
Mas com o tempo todo mundo usa as mesmas técnicas automáticas e a ajudadas pelos mesmos modelos de óculos e das mesmas caras e bocas (ou bicos), parece que todas são a mesma pessoa e só a sua é a gordinha feiosa ...
É aí que começa a diferença na arte da fotografia.
O fotógrafo artista enquadra, requadra, escolhe o fundo como se escolhesse a moldura para a obra prima, orienta a modelo, provoca a expressão e clica, numa única fração de segundo, captando a expressão que faz de algumas fotos um original sem cópias como são alguns manuscritos.
Há fotos sem assinatura onde você reconhece o fotografo como sua assinatura estivesse aposta.
Não há que se tirar o mérito de todas as fotos.
Uma só imagem pode valer mais do que mil palavras.
Mas certamente cem palavras da Danusa Leão valem mais do que todas as crônicas que eu escrevi...
"Composta de um elemento tão fragil, mentiras acima de seu próprio alcance, mas ainda afundando mais e mais em sua própria auto-piedade."
De tanto bem querer
Quando o coração está cheio de algo que não está ao seu alcance
O corpo fica fraco, de tanto bem querer , e tanto nunca ter
A mente se preenche de lembranças que vai tentando matar uma fome incontrolável
Mas não é suficiente para saciar
Porque o que eu preciso mesmo é da pele, é do quente,
É do corpo, é da boca e do beijo, é do cheiro e da respiração
É sentir o inquestionável tremor
E saber que não necessita de barco para atravessar
Porque sei exatamente o caminho das águas
Água que me leva ao paraíso mais tropical
Água que me embebeda
E me faz perder a noção do meu destino
De tanto bem querer e o coração cheio!
Dê valor às coisas que estdão ao seu alcance, para não se tornar uma pessoa descontente com a vida e indesejada por todos.
***A vida é uma incógnita.. vivemos perseguindo algo que está sempre ao nosso alcance... o nosso tapa-visão natural é a imaturidade pra ver o que está na nossa cara... Sabemos cobrar... quando temos que nos “doar” que deixamos a desejar...***
Todo mundo quer alguém amando... mas, quase ninguém quer amar!
Nós escutamos as palavras,
mas há muito mais além delas...
Aquilo que fica fora de alcance,
que é sutil, invisível... os olhos não podem ver...
permanece.
A moral é imoral pela justificativa de querer o que não se tem alcance pela decência de deixar um adeus;
A humanidade necessita cultivar diariamente a valorização da diferença para o alcance da efetiva igualdade.
Solidão
Sentado à praia sobre uma lembrança. Olhando no horizonte, no alcance de minha visão poder avistar. Na solidão sempre estou em frente ao mar, solitário e sem rumo onde só sou útil para guiar, assim estou te esperando voltar. A felicidade que na maré se foi por não me levar.
Ficarei sentado e escreverei poemas estúpidas esperando a maré me alcançar ou o tempo me derrubar. Não serei lembranças para ninguém e todos me apagarão de suas memórias e, só os navegantes temerão por minha morte.
E você se perguntará quem fui, mas já não terá sentido, porque sou apenas um farol, que ainda está sentado em frente ao mar e só será feliz, quando a maré levar.
