Ah Saudade

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– Sonhei com você.
– Ah é? E como foi?
– Não sei, não lembro.
– Ué, e como sabe que sonhou comigo?
– Acordei feliz.

TÉRMINO
Ah, você vai sentir minha falta, sim, quando chegar o fim de semana e perceber que não me tem. Vai querer me ligar com o aperto no peito querendo dormir comigo, porque você não quer dormir só na sexta. Quando chegar naquela casa e ver que não estou mais lá, nem na sala, nem na cozinha, nem no quarto te esperando deitada na cama com aquele seu pijama. Não vou estar rindo das suas bobagens, nem vou amanhecer do teu lado. Não vai acordar com um beijo de bom dia. Você não vai me abraçar na madrugada. Vai querer pegar minha mão quando não tiver bem e eu não vou segurar. Ah, você vai sentir falta quando me procurar a semana toda e não me ver, não vai ter mais o meu boa noite, nem vai ter mais quem te segure quando você cair desmaiada bêbada em alguma festa. Vai sentir falta do cheiro que deixei no teu corpo, das minhas mãos no teu cabelo. Vai sentir falta da tua menina, a que te cuidava e vai perceber que fez a pior burrada da sua vida, me deixando ir, podendo ter me segurado, amarrado os meus pés, me trancado no guarda-roupa, mas preferiu me deixar ir, e eu fui, mas não volto mais, nunca mais, pros braços de quem não conseguiu me segurar. Pros braços de quem não quis meus abraços.

Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo...

Rubem Braga

Nota: Trecho do texto "O Desaparecido"

Ah! Pequeno príncipe, assim eu comecei a compreender, pouco a pouco, os segredos da tua triste vidinha. Durante muito tempo não tiveste outra distração a não ser a doçura do pôr do sol.

Ah como é ilario
Aquele que ama ficar só
Porém odeia se sentir só
Em completa solidão
Lá está o menino
Com seus sonhos ao chão
Pois de tanto ser pisoteado
Teve seu mundo desmoronado
Mas se passou tanto tempo
Porém cicatrizes se dão ao luxo de doer
Entretanto é melhor sentir dor
Do que não sentir mais nada
Ah como é ilario
A vida de um menino solitário.

Ah! Mulher! que tão depressa
esqueceste um homem que te ama
para ouvires os galanteios
doutro que te cobiça!...

Ah, se arrependimento matasse

Arrependimento mata?
Se arrepender, mudar de atitude,
atitude contrária, ou oposta àquela tomada anteriormente.
O que seria do arrependimento se ninguém mudasse de atitude?
Se ninguém se importasse com o que acontece com as pessoas?
Se todos achassem estarem certos de seus caminhos, o que seria?
O que seria do arrependimento?
O que seria voltar atrás? Um simples retrocesso?
E aquela maldita frase "retroceder jamais"?
Será que todos continuariam mesmo estando errados?
Será que todos ficariam parados apenas pra não errar?
Eu me arrependi e aí, o que eu faço agora?
Prefiro te deixar agora do que te magoar depois.
Mas e se não existisse o arrependimento?
O que seria dessas pessoas?
Ficaremos juntos e a vida dá um jeito?
Não te amo agora, mas com o tempo vou aprendendo?
Que seja o que Deus quiser?
Se for isso, Ele quis que você se arrependesse!
Conserte hoje tudo que não vai poder conter no futuro,
magoe alguém hoje para que faça alguém feliz amanhã,
se arrependa agora, porque arrependimento não mata!
Viva o arrependimento!
Arrepender-se é um ato de coragem.
Um ato de humanismo, de amor, de carinho.
Arrepender-se é um ato sublime,
que poucos se dão ao luxo de senti-lo!
Arrependa-se sempre...
Nunca só acerte, errar faz parte em qualquer parte,
lugar ou escolaridade, não precisa ser inteligente,
pra ter coração, alma, caráter, personalidade.
Seja qual for o seu erro, não tenha medo,
pra quem sabe, olha pra trás, nenhuma rua é sem saída
arrependa-se, hoje é o seu dia!

Poema para amor a distância

Ah, quem me dera ter asas, como um passarinho para voar, ruma teu destino e mostras todo meu amor e carinho de um modo que te eleve aos céus de prazer sem limites...

- Ah! Que engraçado! Os dias aqui duram um minuto!
- Não é nada engraçado, disse o acendedor. Já faz um mês que estamos conversando.
- Um mês?
- Sim. Trinta minutos. Trinta dias. Boa noite.

* Ah, se você pudesse sentir
Ontem não consegui dormir
Sem ouvir a tua voz cansada

* Você devia estar aqui pra ver
Aqui não pára de chover
Desde que você voltou pra casa

* Se o meu lar for onde houver tua respiração
Vou morar na tua voz, ao menos, até o final dessa canção
No teu coração

* Ah, será que você vai lembrar?
Onde é que você vai guardar o esboço dessa história?

* Ou vai fazer fogueira pra queimar
E ver que não dá pra fechar
A biblioteca da memória

* Você já me conheceu o bastante pra saber
Se eu sou ou não bom o bastante pra você

* Quando acordar, quando a música acabar...

* ... eu posso te ouvir
E eu sinto como se nós não estivéssemos a sós.
Você está aqui, e eu sei que posso estar em qualquer lugar

* Ás vezes eu sinto que eu sou o ar.

Ah! o coração ...

Acho uma pena que falar em coração
tenha se tornado uma coisa tão antiga.
Mas o fato é que tornou-se.
Coração dilacerado, coração em pedaços, coração na mão…
Sentimos tudo isso, mas a verbalização soa piegas.
E, no entanto, estamos falando dele, do nosso órgão mais vital,
do nosso armazenador de emoções, do mais forte opositor do cérebro,
este sim, em fase de grande prestígio.
O que está em alta?
Inteligência, raciocínio, lógica, perspicácia!
Gostamos de pessoas que pensam rápido, que são coerentes,
que evoluem, que fazem os outros rirem com suas ironias
e comentários espertos.
Toda essa eficiência só corre risco de desandar quando entra em cena
o inimigo número 1 do cérebro: o coração.
É o coração que faz com que uma super mulher independente
derrame baldes de lágrimas por causa de uma discussão com o namorado.
É o coração que faz com que o empresário que precisa enxugar
a folha de pagamento relute em demitir um pai de família.
É o coração que faz com que todos tremam seus queixinhos
quando o Faustão põe no ar o quadro arquivo confidencial!
Eu gostaria que o coração fosse reabilitado, que a simples menção dessa palavra
não sugerisse sentimentalismo barato, mas para isso é preciso tratá-lo com o
mesmo respeito com que tratamos o cérebro, e com a mesma economia.
Se a expressão “beijo no coração” é considerada “over ", voltemos a ser simples.
Mandemos beijos e abraços sem determinar onde;
quem os receber, tratará de senti-los no local adequado.

Martha Medeiros

Ah! Como as entrelinhas são importantes! É nelas que estão escritas as coisas que só a alma pode entender.

Algumas pessoas falam mal das outras "pelas costas"? Ah sim, compreensível. Afinal falar olhando nos olhos é coisa de quem tem caráter, exatamente o que esse tipo de pessoa não tem.

Não existem verdades absolutas; nunca existirão.
E as mentiras? Ah, elas são apenas verdades que não puderam acontecer.

Ah, meu coração não quer que ninguém entre, ele já recebeu muitas visitas e todos fizeram a maior bagunça. Agora não posso receber ninguém com a casa nessa desordem.

Tempo De Amor

Ah, bem melhor seria
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar

Ah, bem melhor seria
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar

Mas tem que sofrer
Mas tem que chorar
Mas tem que querer
Pra poder amar

Ah, mundo enganador
Paz não quer mais dizer amor

Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais

O tempo de amor
É tempo de dor
O tempo de paz
Não faz nem desfaz

Ah, que não seja meu
O mundo onde o amor morreu

Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais

Ah, eu vou ser uma camisinha angelical, que incrível, obrigado mais não

Minha vela queima dos dois lados, ela não vai durar a noite inteira, mas oh, meus amigos, ah, meus inimigos, que bela luz ela dá!

Edna St. Vincent Millay
Poetry: A Magazine of Verse, 1918

Ah, menino
Que acontece com você?
Tão carinhoso e guarda essa mágoa toda?
Não fique triste com as minhas loucuras
Brincadeiras inconsequentes de uma jovem insegura
Meu coração fica apertadinho com a indiferença que lançastes
Ah, menino doce, fala comigo, o que te aflige?
O que te deixa tão amargo?
As desculpas não foram aceitas, eu sei, um erro tão grave, não é?
Não tem perdão
Gentileza gera gentileza
Grosseria gera indiferença
Indiferença daqueles que são incapazes de tal atitude
Eu realmente mereço o que causei
Sinto muito

Tenho amigos que me valem tanto.
Ah...se soubessem,
tamanho encanto
que causam dentro de mim.