Ah Saudade
Quem nunca sentiu saudade?
Ah, essa palavra tão singular
Que mesmo em sua simplicidade
Tantas coisas consegue expressar.
Amores perdidos, momentos marcantes,
Viagens vividas, amigos distantes.
Talvez por ser tão simples
A saudade é tão importante.
Ah, quanta saudade !
Daqueles tempos
de Bondade, mansidão e Amor...
Hoje, sinto-me impotente
diante das palavras do momento:
sofrimento, indiferença e horror.
Crianças inocentes no abandono morrem,
outras sofrem, sentem fome e dor...
Peço a Deus:
Tem compaixão,
envia teus guardiões,
anjos da esperança,
para cuidar ao menos
das nossas crianças
que precisam do afeto
de mãos estendidas
que lhes sirvam de abrigo...
Ah! Saudade de Minas,
da minha Minas Gerais!
Como eu ainda queria
por a lenha no fogão,
acender a lamparina,
varrer a poeira do chão...
CORAÇÃO EM PASSAS (soneto)
Ah! quem há de poetar, saudade penosa e tirana
O que na emoção cala, e o versar não escreve?
- Range, doí, pregada na lembrança, e, em greve
Sente, em amargos no peito, o que era soberana
O coração em passas, e é um redemoinho fulana
Em explosão, fria e grossa, e ao enamorado deve
E ao olhar desalentado asfixia o pensamento leve
Que, paz e harmonia, saem em ignota caravana...
Quem o verso alcançara pra a rima desta solidão?
Ai! quem há de amenizar, assim torna-la tão breve...
Se infinito é o silencio; E o vazio então agiganta?
E os lábios secam. E o olhar chora. Tudo em vão?
E a sensação se refugia num sepulcro de neve?
E então as trovas de amor esvaem na garganta?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12 de março de 2019
Cerrado goiano
Um dia depois.
Olavobilaquiando
Ah, as primas, saudade das primas, Não das primas das esquinas ou das portas dos bordéis. Mas das primas, quase irmãs, as primas amigas, colegas de folguedos, e garanto que essa saudade não vem inspirada por nenhum desejo carnal, pois não era nada comum que o proceder das minhas primas, fosse igual ao da estrela do capítulo acima. As primas que vinham com estórias, com casos de seus mundos tão diferente do meu mundo, de quintal restrito por uma cerca de madeira. Quintal de árvores quintalinas. Não se preocupe em procurar essa palavra nos dicionários, ela não existe, pelo menos ainda. Usei da licença poética para me referir as árvores que todo quintal tinha lá seus exemplares, Eram goiabeiras, ameixeiras, amoreiras, pés de laranjas e alguns, não tão comuns.
odair flores
Ah, que saudade do que eu nunca mais vi
No fundo dos meus olhos
Será mesmo que eu me perdi
Pelos meus caminhos tortos
Eu tô cheio desse vazio
Poluído por corpos
Eu não sou daqui
Minha alma é livre
E eu não me comporto
Eu quero minha fé de volta
Saudade de ser criança outra vez,
De estar unida novamente com meus amigos,
Ah meus amados amigos
Quem dera vocês sentissem o mesmo que eu,
O tempo os levou para outro espaço
Onde não havia lugar para "Eu"
Uns casaram
Outros se converteram,
Outros tiveram filhos
E eu fiquei com a lembrança de como era
Quando fomos crianças.
Hoje eu só queria Você aqui....
Pois a saudade chegou e veio para ficar
Ah quem me dera que por um momento que em teu colo vivesse me abrigar!!
Beijo Molhado
Ah que saudade do seu beijo!
Ao tocar meus lábios com os seus,
Me evolvia pelo seu desejo,
Que se entrelaçavam aos meus.
Sentia o sangue ferver de paixão,
Onde a realidade se fez fantasia,
Transformando a grande sensação,
Em momentos de simples nostalgia.
Sem perceber fui traído pelos laços,
Que teciam o mais lindo ninho,
Quando me apertava com seus abraços,
Após várias taças de puro vinho.
Sentia o corpo suavemente tateado,
Com suas mãos lentamente a desfilar,
Me fazendo totalmente enfeitiçado,
Com a sua beleza a contemplar.
Após o desejo virar paixão,
Repleto de beijos e abraços,
Fazendo vibrar meu coração,
Entre os mais quentes amassos.
De dois corpos deslumbrantes,
Que pelo amor foram condenados,
A viverem em lugares distantes,
Na espera de um dia serem perdoados.
José Romildo Duarte 30 / 04 / 2018
Ah, seu cheiro
Me lembrou do fim de tarde em Juazeiro
Ah, chamego
Que saudade que eu tava do seu beijo
ANDOU (soneto)
Meu sentimento evaporei na saudade
Da essência do amor, que me arrastava
Ah! como quis um dia, como sonhava
Agora, cada qual no tropel de liberdade
Insana, as paixões devoram à vontade
Que a mente sã... se faz de tão brava
Em uma existência, ali, cruel e escrava
Do desejo, tão em busca de felicidade
Agrados, querer meu e meus danos!
Essa paixão, que no haver não coube
Fez poetar aos versos os desenganos
Antes que a solidão o sossego roube
O tempo, pra não se perder nos anos
Andou! o que permanecer não soube.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/fevereiro/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Ah!Tô com saudade
Queria viver aqueles momentos de novo
Eu estava tão bem
Era bom a sensação
Mas passou e olha agora tô sério
Ah hoje foi maravilhoso, pude matar um pouco da saudade que me mata dia após dia, Iury te Amo porra... Foi Incrível....
25/09/17
Mãe:
Ah, se eu pudesse, você jamais viraria saudade
Nunca conheceria os maus sintomas que carrega a idade.
Saudade de ti que o vento não leva
Ah que saudade, se soubesse o que vale para mim
Saudade que nada leva
Nem meu amor
Nem meu louvor
Saudade que tem nome
Que tem sobrenome
Essa saudade que só sente amor por ti
"AH! SAUDADE"
AH! Saudade, me distraiu um pouco fazendo com que minhas lágrimas caíssem, com saudade daquela que deitava ao meu lado e no meu peito se aconchegava.
AH! Saudade, do chocolate, do sorvete até mesmo daquela revistaria na rodoviária, que já não existe mais. As vezes fecho os meus olhos e te vejo com teu vestido verde bordado.
AH! Saudade, que sustenta o vazio dos meus dias, me prendendo com lembranças, sorrisos, lugares, sentimentos, impasses sem me entender.
AH! Saudade, que um belo dia descobri que te amava de verdade, as vezes assistindo um filme, escrevendo uma frase, escutando uma música e quase dormindo, costumo me lembrar de ti, e tudo é motivo pra lembrar o quanto tu me faz falta.
Saudade
Ah, se eu fosse moinho
Sugar todo vento...
Seria eu a energia
Aquela que sopra do norte
Sendo tu o ar em movimento.
Jamaveira
A saudade dói no peito
quando vem nos visitar,
ah...que saudade sem jeito,
mesmo assim a deixamos ficar!
Ah, que saudade sem jeito.
Que adoeceu meu peito.
Que inflamou minha alma.
Que deixou no tempo.
As cicatrizes do amor perfeito!
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