Agua Limpa
"A escassez de água está tão grande nessa nossa era que vai chegar um dia em que, quem estiver no fundo do poço, será o mais rico dos homens."
No coração das matas, onde os rios serpenteiam, veias do Brasil,
Corre, livre, a água da vida,
Que brota da terra, viajando,
Até o coração do país.
Nos tesouros perdidos, em que um povo se resgata,
Os caboclos bradam.
Nas lendas da Amazônia e nas senzalas,
Ecoa, forte, o grito ancestral de resistência.
Mistérios antigos, escondidos no seio das florestas,
Gente que fala com as árvores,
Que entende o canto dos ventos e a língua dos animais,
Conhece os caminhos das águas, do céu e da terra,
Esta, nossa pele sagrada,
Resistente ao esquecimento, jamais se renderá,
Nem será dobrada pelo medo.
Esta é a terra da Ararajuba,
Das belezas do Rio de Janeiro,
Mas também da Revolta dos Alfaiates,
Onde o sangue da resistência ainda fervilha nas ruas.
E nos cantos africanos, me abrigo,
Na força dos ancestrais que nunca nos deixaram.
Reencontrando a terra que nos gerou,
Erguemo-nos, firmes e imbatíveis,
Com coragem inabalável, raízes que nos sustentam,
Lutamos para assegurar o direito de viver,
E proteger o amanhã,
Na força da mata, nas folhas da Jurema,
Os povos que aqui estavam e os que chegaram,
Ainda resistem,
Guardados pelas forças ancestrais.
A liberdade, a ferro, foi conquistada,
Na carne e nas marcas de um povo heroico,
Que jamais deixou de crer
No axé, na luta,
Na força que brota de sua terra.
Não mais seremos subjugados,
Não seremos apagados nem silenciados,
Porque a nossa voz ecoa,
Mais forte que os grilhões
Que um dia tentaram nos calar.
Ainda lutamos,
Com a clava forte,
A terra é nossa,
E jamais será tomada.
Assim como a água que flui incessantemente, é sábio liberar cada dia passado, deixando para trás tristezas e memórias. O ontem já se foi, uma história já contada. Hoje é um solo fértil onde novas sementes estão germinando, aguardando para florescer e criar uma narrativa fresca, cheia de promessas e oportunidades. Abraçar o presente é reconhecer a constante renovação da vida, permitindo que cada dia seja uma página em branco, pronta para ser escrita com as experiências, aprendizados e momentos que se desdobram ao longo da jornada. Liberte-se do peso do passado, concentre-se no agora e cultive com esperança e gratidão.
Não esqueça que antes de ser gelo frio, fui água natural; lembre-se que entrar no “congelador”, nunca foi minha escolha!
os muçuns
eles turvam a água
para que você não veja,
para que você não beba,
para que você não seja,
para que você não saiba,
para que você não suba
e depender da aspereza;
turvam a água e são retráteis,
retratos de déspotas a despistar
cinicamente;
eles estão na superfície
e nós no fundo, entre náufragos,
como seres estranhos,
se alimentando do que afunda
e está morto;
no fundo, sem vermelho,
sem amarelo,
sem verde
e o azul já se desfaz,
escuro e frio...
eles estão na superfície
e nós no fundo,
em baixa temperatura-
dentes à mostra-
e a pressão aumenta
esse entredevorar-se.
tempo em que a palavra verde esperança
é proliferação de bactérias
e há versos que nascem das feridas,
da injustiça, do incêndio, do abuso-,
e até os poemas são equipados para a guerra.
Fiz um aquário lindo, apenas com pedras, areia e rochas coloridas. Acrescentei luzes, água cristalina, bolhas de ar e movimento.
Coloquei-o em um lugar tranquilo, onde todos pudessem admirar.
Por um tempo, tudo parecia perfeito. Mas aos poucos, começaram a surgir problemas. Primeiro, apareceram musgos e manchas estranhas no vidro, obrigando-me a limpá-lo de tempos em tempos. Depois, o problema se espalhou, as pedras, as rochas e até a areia foram tomadas pela sujeira. A cada nova limpeza, o musgo voltava mais rápido. Um nojo, um trabalhão.
Até que precisei viajar e me ausentar por um tempo. Deixei o aquário de lado. Quando voltei, a água estava escura, vermes nadavam por entre as pedras, e o cheiro era insuportável.
Cansado da viagem, ainda tentei encontrar uma solução: e pensei, se eu aquecesse a água ao extremo? E se a resfriasse até o limite? Ou talvez encher tudo de veneno resolvesse o problema de uma vez por todas?
Foi então que surtei. Desisti.
Mudei de hobby. Vou fazer outra coisa.
Saudade é uma água
Dentro de nós a ferver
Que quando em ebulição,
Nos olhos vai escorrer.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Vi carro pipa passando
Com água para matar
A sede que é de lascar
Vi muita gente chorando
Eu vi a seca acabando
Com o pasto dos animais
Deixando o povo incapaz
Isto num tempo moderno
No ano que falta inverno
O pobre sofre demais.
Mote: Crispiniano Neto
Glosa: Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Nos dias de chuva que encontro a paz.
No barulho da água empurrada pelo vento, escorrendo pelo chão, batendo na parede, na janela, na telha,
E mesmo assim soa como música,
feita para tranquilizar,
Acalmar a mente. A minha mente.
Nos dias de chuva eu descanso sob o cobertor
e abraço o meu amor.
Sou água viva observando cardumes em direção a rede. Entre estrelas e cavalos marinhos, procuro sentido na existência do ser que habita tudo que existe nestas águas tempestuosas necessitando de calma. Haveria um sentido a ser seguido, sentido este que tenho perseguido todos os dias da minha vida; já não vejo mais objetivo para à existência, a não ser: descobrir porque ela existe.
Podem tentar impedir a palavra de seguir seu curso, mas ela é feito água que invade, gera vida, destrói e reconstrói; não há classificação, denominação ou sinônimo: a palavra é ativa, cativa, incentiva, desmotiva, é auto estima progressiva e regressiva; é uma linha reta que faz curva; é uma via de mão dupla que liga os polos, que pressupõe a condição da nossa vida em meio a interpretações do mundo.
Só no deserto compreendeu o valor que tem a água, matando a sede com a lágrima que molha à medalha.
Pensamento líquido que se infiltra no cimento. Ouro? É água que mata sede no deserto. Sabedoria? Por que o negativo precisa existir pra que eu possasorrir? O caos tem que existir pra que eu viva em paz. Sempre vivi no pecado. Escrevo pra mudar o que me impede de tentar; escrevo pra curar angústia da existência sem propósito, vou além do óbvio, dou sentido pro ócio. Vou aproveitar meu tempo livre pra trabalhar pra Deus.
Amar é se aquecer num dia frio, pura conexão, a água do mar se conecta com a do rio. Ir pra longe da onde veio na esperança de completar seu eu por inteiro. autor dessa peça escreve seu próprio roteiro. Tarefas o dia inteiro, será que a morte é sossego? A vida após a morte é a esperança de justiça dos explorados.
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