Agradecimento aos Mestres de Direito

O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes.

O mestre disse: Pode-se induzir o povo a seguir uma causa, mas não a compreendê-la.

O saber se aprende com os mestres. A sabedoria, só com o corriqueiro da vida.

O mestre disse: Quem se modera, raramente se perde.

A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa. É mais uma arte de mestres do que de discípulos; é preciso ter aprendido muitas coisas para saber perguntar o que não se sabe.

O mestre disse a um dos seus alunos: Yu, queres saber em que consiste o conhecimento? Consiste em ter consciência tanto de conhecer uma coisa quanto de não a conhecer. Este é o conhecimento.

O mestre disse: Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta.

Lastimável discípulo, que não ultrapassa o mestre.

O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente.

O mestre disse: Não é grave se os homens não te conhecem, grave é se tu não os conheces.

O mestre disse: Quem chega aos quarenta anos sem ser estimado, não o será nunca mais.

Qualquer pessoa capaz de te irritar se torna teu mestre; ela consegue te irritar somente quando você se permite ser perturbado por ela.

Procura compreender o que dizem os artistas nas suas obras-primas, os mestres sérios. Aí está Deus.

Quem for fundamentalmente um mestre, apenas toma a sério tudo o que se relaciona com os seus discípulos, - incluindo a si próprio.

O mestre disse: Não quero nada com quem não se pergunta: como fazer, como fazer?

Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre.

O primeiro raciocínio do homem é de natureza sensitiva...: os nossos primeiros mestres de filosofia são os nossos pés, as nossas mãos, os nossos olhos.

O mestre disse: o pródigo é arrogante e o avaro é mesquinho. É preferível a mesquinhez à arrogância.

O aforismo, a sentença, nos quais pela primeira vez sou mestre entre os alemães, são formas de «eternidade»: a minha ambição é dizer em dez frases o que outro qualquer diz num livro -, o que outro qualquer «não» diz nem num livro inteiro....

Admiremos os grandes mestres, mas não os imitemos.