Agradecimento á Escola
A Persistência do Silêncio
Há momentos em que, apesar do peso da jornada, sigo em frente, empurrando as palavras para fora, tentando encontrar sentido naquilo que muitas vezes parece sem eco. E sigo criando, mesmo que não haja aplausos, mesmo que o retorno seja tão distante quanto a última estrela da noite. Porque eu sei que algo se constrói nesse movimento silencioso, nesse esforço que não exige reconhecimento imediato, mas sim confiança no propósito de continuar.
A minha criação não depende dos olhos dos outros, mas de algo muito mais profundo. É um ato íntimo, que pulsa dentro de mim, e que se torna mais importante que qualquer aplauso ou retribuição. Às vezes, me vejo como uma semente lançada ao vento, sem saber onde cairá, mas acreditando que, ao menos, já começou a sua jornada.
Talvez o sentido não seja a visibilidade, mas a própria criação. E se no final, os frutos que plantei ao longo desse caminho silencioso se manifestarem de forma diferente do que imaginei, estarei pronta para acolher.
Porque a criação, como a vida, é um processo contínuo. Mesmo sem saber quando, ou como, algo começará a florescer, sigo sem desistir. E esse é o verdadeiro sentido do que faço. A cada palavra, a cada imagem, a cada gesto, estou, na verdade, me deixando ir, me permitindo ser, mesmo quando tudo ao redor parece pedir para parar. Continuo porque sou movida por algo que vai além do retorno. Sou movida pelo processo de estar aqui, agora.
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A Fragilidade da Confiança: Quando Ser Ouvida Se Torna Uma Nova Dor
Quebrar minha confiança depois que me abri, depois que confiei a você minhas dores mais profundas, é mais do que uma decepção — é me fazer reviver tudo o que lutei para superar. Quando falei dos meus medos, das minhas cicatrizes, quando me permiti ser vulnerável, eu estava entregando uma parte frágil de mim, acreditando que seria acolhida, não exposta.
Trair essa confiança não é só uma falha, é uma ferida reaberta. É me fazer sentir, mais uma vez, que segurança é apenas uma ilusão, que o cuidado que esperei encontrar era apenas um reflexo distorcido. Quando alguém rompe essa confiança, não é só no outro que deixo de acreditar — começo a duvidar de mim mesma, da minha capacidade de confiar, de me entregar sem medo.
Reconstruir essa confiança parece impossível. Não porque não queira, mas porque o medo grita mais alto. Porque uma vez que sou ferida por quem prometeu me proteger, tudo o que resta é a sensação de estar, mais uma vez, desprotegida no mundo.
A Hipocrisia da Felicidade Forçada
As pessoas sempre perguntam como estamos, mas existe um jogo invisível de palavras que temos que jogar. Se você diz que não está bem, a resposta quase automática é: “Não, você tem que estar bem. Tem que sorrir, ser positivo, a energia vai mudar se você disser que está bem.” Como se, ao dizer a verdade, estivéssemos fazendo algo errado. Como se o simples fato de não esconder nossa dor fosse um convite ao fracasso.
Então, a solução é fingir. Colocar um sorriso no rosto, engolir o choro, e seguir em frente, como se a dor fosse apenas uma nuvem passageira que se dissipa com um simples esforço de vontade. A hipocrisia está em achar que só o sorriso falso vai curar o que está dentro de nós. E o pior: as pessoas acreditam. Elas olham para o nosso sorriso, não veem a dor, e pensam que está tudo bem.
A cobrança para estar sempre bem, sempre otimista, transforma a dor em um fardo oculto, algo que deve ser escondido, abafado, como se admitir que não estamos bem fosse um pecado. Mas, o que as pessoas não percebem é que, quando fingimos estar bem, estamos morrendo por dentro, desconectados de nossa verdade. Estamos cumprindo um papel, mas não estamos vivendo. Estamos sobrevivendo.
Como quebrar essa hipocrisia? Como fazer as pessoas entenderem que, às vezes, o maior sinal de coragem não é sorrir e seguir em frente, mas admitir que não estamos bem, que precisamos de ajuda, que a nossa dor é real e não deve ser varrida para debaixo do tapete da fachada de felicidade?
Eu, por vezes, escolho ser verdadeira, mesmo que isso me custe incompreensão, mesmo que eu tenha que lidar com o julgamento de quem prefere ver a imagem do sorriso do que a sinceridade do olhar cansado. A hipocrisia de exigir que a gente seja feliz, mesmo quando tudo dentro de nós pede por descanso, é o que realmente dói. E talvez, quem sabe, se a gente parasse de exigir uma felicidade forçada, poderia começar a enxergar as dores verdadeiras por trás dos sorrisos falsos.
A Última Oportunidade
Se este fosse o último instante, se esta fosse a última oportunidade, que ninguém duvidasse do que sinto. Que cada olhar meu carregasse a verdade do que quero deixar. Que cada palavra dita fosse uma certeza de afeto, um pedaço de mim eternizado em quem me escutou.
O amanhã pertence a Deus. O depois é um mistério que não posso tocar. Mas o hoje... O hoje é meu. É aqui que me entrego, que me espalho em fragmentos de amor, que faço questão de ser presença inteira. É agora que eu amo, sem reservas, sem medo, sem medidas.
Porque nada mais importa além desse instante. Nada pesa mais do que o afeto que ofereço, do que a companhia que sou, do que o amor que espalho. E se há algo que quero deixar, é essa certeza: fui inteira para quem me encontrou no caminho.
Se amanhã eu não estiver, que me guardem assim—eterna, doce, companheira, delicada, presente. Porque amar agora é a única forma que tenho de ser para sempre.
A Solidão da Minha Solitude
Há um vazio que me visita sem pedir,
mesmo quando tudo parece estar em paz.
É a ausência que mora no peito
quando escolho estar só,
mas não deixo de desejar companhia.
Minha solitude tem nome,
tem gosto de café frio e cama arrumada demais.
É minha, mas às vezes pesa.
Não grita, mas se impõe com um silêncio
que fala de mim mais do que mil palavras.
É escolha… mas também falta.
É liberdade… mas também espera.
Porque há dias em que o silêncio me acolhe,
e outros em que ele me abandona.
Queria às vezes dividir o pôr do sol,
contar as estrelas com alguém que ficasse.
Alguém que entendesse
que até quem gosta do próprio espaço
anseia, vez ou outra, por um colo.
E nessa dança entre o querer e o suportar,
vou existindo: inteira, mas com vazios.
Solta, mas sonhando com um laço.
Sozinha, mas querendo ser achada.
A indiferença não grita, não sangra, não arranca — ela corrói em silêncio. Vai tirando aos poucos a cor dos sentimentos, o brilho dos olhos, o calor dos gestos. É uma tortura sem ferida visível, mas que fere fundo, porque o que machuca de verdade não é o que se diz, mas o que se deixa de sentir.
A distância, por sua vez, parece às vezes o único caminho possível. Um remédio amargo, sim, mas necessário quando o coração pede silêncio e espaço. Só que, como todo remédio forte, é preciso cuidado com a dose. O que foi receitado para curar pode, em excesso, se tornar veneno. E assim, entre ausências e silêncios, o que poderia se transformar em cura vira luto.
O amor não morre de repente. Ele vai se apagando entre olhares que já não se encontram, entre palavras que já não vêm. Primeiro esfria, depois adormece. Até que um dia, sem que se perceba, deixa de existir. E tudo o que sobra é um eco do que um dia já foi vida pulsante.
Ouvi uma frase que dizia:
“A dor, se bem usada, vira direção.”
Mas que direção?
Tem dor que não aponta pra lugar nenhum.
É só queda.
É só poço.
Um buraco escuro onde tudo ecoa e nada responde.
Você cai.
Debate.
Luta.
Resiste.
Aflige.
E quanto mais se move, mais se afunda.
Como se a dor ganhasse força da sua tentativa de sair.
Até que o corpo cansa.
E a alma… desiste um pouco.
Você não sobe.
Não desce.
Fica.
Boia.
Mas não respira alívio.
Porque a dor ainda está lá.
Não do lado de fora, mas dentro.
Espalhada.
Silenciosa.
Em cada célula que vibra frágil,
como se estivesse cansada de sentir.
Há dores e há a Dor.
Aquela que não se nomeia.
Que atravessa os dias sem pedir licença.
E se instala.
E se mistura ao que você é.
Nesse caminho sem fim,
nesse beco sem saída,
cadê a tal direção?
Se você se perde…
Encontra-se perdido.
E não há rota de retorno.
Você olha pra frente,
mas o fim parece distante demais.
E ainda assim, você o deseja.
Não o fim da vida,
mas o fim da dor.
O fim desse ciclo em espiral.
Daria tudo pra desviar.
Só um pouquinho.
Dar uma pausa na dor,
sentar à beira da alegria por uns instantes.
Mas não dá.
Porque a dor não espera.
Ela é presente.
Constante.
Persistente.
Mas, no fundo…
Bem no fundo,
você ainda sonha:
E se, no meio disso tudo,
a felicidade também estivesse vindo ao seu encontro?
E se ela também estivesse tentando te alcançar,
com a mesma intensidade com que você tenta sobreviver?
E se, numa curva do caminho,
ela estendesse a mão,
te olhasse nos olhos,
e dissesse baixinho:
“É por aqui. Eu te guio.”
Talvez a dor seja o começo.
Talvez a direção não esteja fora,
mas no que ela revela.
Talvez, ao se deixar sentir,
você esteja, sem perceber,
seguindo…
Em direção a si.
A morte não é um fim em si mesma.
É o caminho de volta, o se libertar do casulo, um até breve entre almas, um para sempre vou te amar... Te peço que me espere para dançarmos na eternidade, me acolher em seus braços com aquele beijo amassado, com cheiro de alecrim e água fresca.
Até breve! ❤️
'A MORTE'
Inevitável, silenciosa e profunda,
A morte nos envolve em seus braços gélidos.
É a derradeira viagem, a travessia
Para o ignoto, onde o tempo se dissolve.
Sob o manto da noite, ela nos conduz,
Além das estrelas, além dos sonhos.
Ali, achamos o descanso almejado,
Onde não existe dor, temor ou pranto.
A morte é o derradeiro baile, o último alento,
A despedida da vida e do mundo que nos é familiar.
Mas, quem sabe, ela possa ser também
O prelúdio de algo novo, um percurso sem fim.
Assim, quando a penumbra vier ao nosso encontro,
Que possamos estender a mão com bravura e paz.
Pois na morte, porventura descubramos a verdade,
O esclarecimento dos enigmas que nos rodeiam.
Bom dia
Bom dia e Bom dia!
E que a semana seja equilibrada entre as coisas boas e as ciladas
Força foco e Fé
Brindando com café ☕🌺💓
Estou querendo cada vez menos.
-Pessoas.
-Opiniões
-Julgamento.
-Disse me disse.
*A minha volta.
=Eu não sou todo mundo!
🌍
Domingo é dia de arrumar algumas gavetas,
Em uma delas adivinhem,
Está a saudade com vontade própria.
A essência de viver um novo dia é que você terá sempre a chance de fazer diferente:
um novo olhar,
uma reflexão,
um sorriso,
um abraço,
o perdão.
Permita-se melhorar a cada dia!
Espontaneidade: A Alma da Imagem
Para uma boa fotografia, o indispensável é o espontâneo.
É nesse momento que a imagem ganha autenticidade e transmite a essência do retratado.
O espontâneo quebra a rigidez da pose, permitindo que expressões verdadeiras, gestos naturais e sentimentos reais sejam capturados. É o que dá leveza, movimento e humanidade à composição, transformando a fotografia em um registro vivo, e não apenas em uma reprodução estética.
Tecnicamente, o olhar do fotógrafo precisa estar atento a esses instantes: a postura descontraída, o brilho nos olhos, a interação natural com o ambiente ou com outras pessoas. Mais do que dominar luz, ângulo e enquadramento, o segredo está em perceber o instante em que a vida acontece diante da lente.
É nessa entrega que mora a espontaneidade, a alma da imagem, aquilo que torna cada fotografia única e inesquecível.
Autoral: Jorgeane Borges
A humildade é uma virtude que faz parte da nossa caminhada e é caracterizada pela nossa consciência. Cada um de nós traz na sua bagagem um legado de experiências e de lutas. Somos protagonistas dessa jornada, portanto sejamos conscientes de que a humildade consiste em conhecer as nossas fraquezas e limitações.
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