Adultos
Acho que somos adultos demais, talvez esta seja a razão para tantas pessoas verem em nós uma criança.
ESCOLA POSSÍVEL
Vinda de uma instituição aberta para receber crianças, jovens e adultos necessitados de apoio e de autoconfiança para descobrir seus talentos, a escola que estamos construindo não é mera transmissora de informações. O Programa Escola da Família - que abre a unidade escolar todos os fins de semana para a comunidade e que completou dois anos - surgiu para mostrar que isso é possível. Já se podem verificar alterações expressivas na comunidade escolar e, por extensão, na sociedade. Dentre elas, a redução da evasão escolar no estado de São Paulo: da 1 à 4 série - Ciclo I do Ensino Fundamental - 0,7%, o índice mais baixo do Brasil; o número de adolescentes e adultos que freqüenta o Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) que, no Ensino Médio, passou de 30 mil alunos, em 1995, para 481 mil, em 2005. A qualidade da educação, como um todo, tem recebido pareceres muito favoráveis. É o que mostram os resultados do Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) e do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Para além da educação, os índices de violência registrados nas escolas e vizinhanças caíram em até 81%. Acreditamos que devemos tudo isso à apreensão do conceito de pertencimento por parte da população. Em outras palavras: a escola é da comunidade e a comunidade tem de se apropriar dela. E é essencial que todos caminhem nessa direção: pais, professores, diretores, funcionários, voluntários, jovens universitários que têm a possibilidade de estudar, como bolsistas, e trabalhar como monitores do programa. É desse modo que a educação dá a sua resposta à crise de valores que enfrentamos. Não pode ser diferente quando há o respaldo de um governante que elege a educação como prioridade - o que exige muito mais recursos do que discursos.
Publicado no jornal O Globo
Quando eu crescer, só quero ser grande.
Não quero fazer parte do mundo dos adultos.
Vocês adultos, são por demais complicados.
Perdoe crianças que tem medo de escuro , mas o pior é que existe adultos não querendo enxergar a luz .
Para Deus não há pequeninos ou adultos; para Ele somos todos crianças a aprender na grande escola da vida.
Todo mundo diz que as crianças devem respeitar os adultos. E os adultos? Não têm de respeitar as crianças? Este é um assunto sério mesmo...
São assim as crianças e os adultos, cujos corações têm tempo e coragem para fitar e aplaudir o brilho de uma estrela.
Começamos uma nova era.
Doe um minuto do seu tempo para as crianças
Porque elas serão os adultos de amanhã.
" As crianças estão sempre fazendo várias perguntas, os adultos vivem cheios de dúvidas e os velhos guardam muitas respostas. "
Lhe juro amor eterno e com toda a minha força, mas não um amor desperdiçado dos adultos e sim o mais sincero que existe;
Inocente e verdadeiro que vai te acompanhar por onde for, pois é o meu coração que fala a você;
Quando somos criança, achamos que os adultos podem fazer tudo. Quando nos tornamos adultos... descobrimos que são as crianças!
Tarde demais!
O estranho e complicado mundo dos adultos, envolve uma serie infindável de situações que se apresentam através do senso e contrassenso, do equilíbrio e da descompostura, da honradez e da ausência de caráter, da solidariedade e da indiferença e ainda pela fraternidade verdadeira e pela desavença mentirosa.
Temos a oportunidade de nos agarrarmos aos bons sentimentos e as iniquidades da alma, basta escolher um caminho.
Estamos a cada segundo em contato com o bem e o mal, não sendo muitas das vezes claro à primeira vista a distinção desses dois espectros da alma humana. A dualidade de forças é acompanhante para toda vida dos indivíduos que habitam o planeta e a escolha do caminho a ser seguido é enlaçada por dúvidas, questionamentos, ardis e expectativas.
Valho-me aqui de Carlos Drummond de Andrade, que disse "Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado. E é assim que perdemos pessoas especiais."
Como contextualizamos essas palavras com o que referenciamos no texto até então? Simples, no bojo do que foi destacado, nos vemos diante da necessidade de julgarmos pessoas, seus atos e posturas.
É aí que somos testados se a maturidade adquirida até então é a suficiente para discernir o bem do mal, ou se ainda falta-nos desbastar ainda mais, as nossas próprias imperfeições. Expurgar dos nossos convívios quem é tido como mal é o correto, não é? A princípio sim. Mas e a gradação da ação, como obtê-la sem cometer injustiças?
Quando se apresenta para nosso julgamento dois grupos oponentes, por mais que nos seja doloroso, é necessário à administração da justiça. "Para bem julgar não basta sempre ver, é necessário olhar; nem basta ouvir, é conveniente escutar." (Marquês de Maricá).
É execrável quem age de boa fé, contudo com excessos em nome de ideais consagrados? Ou quem, quão lobo seja se traveste de manso cordeirinho? Quem trama na surdina, insufla antagonismos, semeia a discórdia e envenena almas juvenis, poderá escapar imune a condenação? São perguntas e mais perguntas, as circunstancias serão determinantes e inércia fatal.
Decididamente o aqui colocado não é a mais das agradáveis situações, entrementes os conflitos são partículas da convivência humana. Ignorar somente, evadir-se do “palco” ou fazer de conta que não é conosco, são paliativos próprios dos covardes e despreparados.
Não obstante as nossas próprias convicções de certa “neutralidade”, frente à própria escolha da estrada a qual queremos percorrer, infelizmente a vida em sociedade, não nos proporcionou essa prerrogativa, pois até os anarquistas se tendenciam a uma das posturas.
Em suma, temos livres escolhas para o bem ou mal, primeiro na formatação do nosso caráter e depois aliado a maturidade, quando convocados para tal, devemos julgar buscando no discernimento o desvendamento, se estamos diante do bem, penetrado por setas maléficas ou do mal, totalmente envolto em manto impostor e com “cara” de ser bom.
Livres escolhas, essas de fato são as grandes responsáveis pelo que fomos, somos e seremos perante a vida. Atentai-vos, pois ao pouco que aqui foi escrito, tomando cuidado com os perigos que se colocam, sempre adiante para baixo da estrada da vida.
Na África crianças e adultos morrem de inanição, enquanto isso a NASA gasta milhões brincando com robozinhos que tiram fotos de Marte em 360° e colorido, mas para quê?
Não se tocam que são incapazes de manter este mundo e ainda querem explorar outros? O que Marte, Vênus ou Plutão podem trazer a Terra?
Somos tão arrogantes e deliberadamente egoístas que não cuidamos nem do que é nosso e queremos bisbilhotar o que não nos pertence, deixem Marte em paz e gastem seus bilhões em cada criança da África que morre de fome, da Etiópia que são incapazes de se sustentar em cima das próprias pernas de tão desnutridos ou do Haiti com seu alto índice de soros positivo (contaminados com a AIDS), não penso apenas no Brasil, nós ainda somos privilegiados, perto de outros países.
As crianças carregam um coração humilde e inocente, esperança futura na formação de adultos conscientes.
Entenda uma coisa, todos nós (adultos), sabemos distinguir o certo do errado, se fazemos coisas de ambos os lados, sabemos das consequências, uns fazem por serem idiotas, outros por mera teimosia e curiosidade.
