Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
VIDA E MORTE
A vida é luz, doação, alegria e movimento.
A morte é sombra, egoísmo, desalento e inércia.
Analisa as forças vivas que te rodeiam e observarás a Natureza desfazer-se em cânticos de trabalho e de amor, assegurando-te bem-estar.
É a árvore a crescer na produção intensiva, o manancial em atividade constante para garantir-te a existência, a atmosfera a refazer sem cessar os elementos com que te preserva a saúde e o equilíbrio...
Mas não longe de ti podes ver igualmente a morte no poço estagnado em que as águas se corrompem, na enxada inútil que a ferrugem devora, no fruto desaproveitado que a corrupção desagrega...
Depende de ti acordar e viver, valorizando o tempo que o Senhor te confere, estendendo o dom de ajudar e aprender, amar e servir.
Muitos nascem e renascem no corpo físico, transitando da infância para a velhice e do túmulo para o berço, à maneira de almas cadaverizadas no egoísmo e na rebelião, na ociosidade ou na delinquência, a que irrefletidamente se acolhem.
Absorvem os recursos da Terra sem retribuição, recebem sem dar, exigem concurso alheio sem qualquer impulso de cooperação em favor dos outros e vampirizam as forças que encontram, quais sorvedouros que tudo consomem sem qualquer proveito para o mundo que os agasalha.
Semelhantes companheiros são realmente os mortos dignos de socorro e de piedade, porquanto, à distância da luz que lhes cabe inflamar em si próprios, preferem o mergulho na inutilidade, acomodando-se com as trevas.
Lembra-te dos talentos com que Deus te enobrece o sentimento e o raciocínio, o cérebro e o coração e, fazendo verter a glória do bem, através de teu verbo e de tuas mãos, desperta e vive, para que, das experiências fragmentárias do aprendizado humano, possas, um dia, alçar vão firme em direção à Vida Eterna.
Será que pra mim, talvez seria mais interessante ter nascido na época onde amar até que a morte nos separe era real, onde a noiva tinha orgulho de se casar de branco, onde estar junto em noite de lua cheia gerava sorrisos, onde a vida até podia ser difícil mas planejava-se com muito amor a chegada do primeiro bebê, onde o amor não era descartável, onde servir a Deus era coisa muito séria. Hoje em dia alguns solteiros vivem como se fossem casados e casados como se fossem solteiros.
O maior tristeza da vida deve ser a seguinte: descobrir que se está condenado à morte, por uma doença inesperada, e saber que ainda falta muita coisa boa para curtir... muitos sonhos para realizar.
A morte passa pela gente e ela sempre deixa um rastro sombrio em nossos corações. Mas só cabe a você escolher carregar esse fardo.
Há pessoas que vivem profundamente sem ter medo da morte.
A morte é o golpe de misericórdia em uma matéria que um dia despertou tanto aflita quanto que por milagre.
Desaba a madrugada nos ombros da minha existência. E nesta hora de tanto pavor e solidão, só a morte me consola em saber que sou imortal porque vivo. Ah que desgraça de ilusão é viver e morrer na realidade inconsciente de quem teme a dor e desfalecimento em agonia. Será morrer uma outra ilusão?... Sei não. Qual sábio explicar-me-ia com tamanha ironia não saber?... A filosofia poderia... A psicanálise, não. Não!... Nada explica tamanha covardia de viver. E você, que pensa de sua morte, e vida, e tudo, e nada?... Sei. Viver é um estado de euforia que vai de uma infinitude de graça, a um zero de tristeza e agonia. Mas viver vale a pena porque iludir-se é a maior realidade de quem vive. Aliás, viver é a maior das confusas realidades. Amar e ver o sol se nos basta. (evangelista da silva)
Sempre que estou triste flerto com a morte. De que nos adianta termos tudo o que necessitamos materialmente , se não temos alguém que nos ame e nos compreenda? Me sinto morta por dentro.
O poder restaurador de Deus, é maior que toda ameaça de morte, toda tristeza. Através da fé, Ele ajunta a cana trilhada à beira do caminho e não apaga o pavio que fumega.
A idéia da morte é algo que você precisa aceitar. É claro que demanda certa dose de coragem, mas assim que você a consegue assimilar está mais próximo da paz interior.
Se meditamos sobre a existência depois da morte, então a doença pode parecer levar-nos mais próximo à passagem de uma vida para outra, uma transferência mais desejável do que indesejável.
