Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Suas Borboletas
Você se distanciou tanto do nosso mundo...
Você deixou borboletas para trás...
Borboletas não sobrevivem no espaço.
Mas eu posso ir até você...
Eu levo milhares delas em meu capacete
Eu faço qualquer coisa para ver você sorrir
Mesmo que isso signifique a morte.
O quão frugal é você ao oferecer palavras de afeto, fala muito de sua capacidade de amar e ser amado. Não economize sentimento para ganhar em solidão.
De repente a gente aprende que existem ''N'' formas de perder alguém. E que perder alguém é mais comum do que encontrar.
Mas se você agarrasse a minha mão e me instigasse a partir contigo, eu partiria, mesmo sem compreender a razão.
Disse que amava, se foi...
Disse que iria ficar, voou...
E agora? E agora?
Como faço para aceitar?
Palavras jogadas ao vento nem sempre deveriam ser faladas.
E agora? E agora?
Como faço pra entender?
Que o coração e a emoção se enganam ?
Mas a razão trás à tona a verdade das palavras proferidas.
Palavras vazias...
"...acende a lâmpada, varre a casa e a busca diligentemente, até encontrá-la?". Lc. 15-8. O Pai, não mede esforços para que voltemos a ter intimidade com Ele. Move montanhas, arrasta móveis, varre o mundo, vira cambalhota, pula, deita, enfim, porque nos quer de volta. Deus não desiste nem de mim, nem de você. Esta sempre pronto de braços abertos, para nos acolher, seja qual for a situação em que estejamos vivendo: de pecado, de doença, de família, de necessidades, de falta de fé, de desânimo. Quantas vezes nos esquecemos dessa verdade e diante do sofrimento perguntamos a Deus: onde estás que não nos acode? Ele com certeza responderia: No mesmo lugar, de quando Meu Filho fora crucificado, para te socorrer! Com certeza esse lugar é o coração de cada um que no desespero, clama por Ele, mas não o vê. Preciso sair da “sala de espelhos” onde somente o reflexo se torna visível e não se enxerga o que existe do lado de fora. Perde-se a esperança e cai no desânimo. Olhe para além das aparências e veja que a ação de Deus em minha, na sua vida existe de fato. É preciso acreditar: Nem eu, nem você, devemos desistir de Deus. Que o mundo, não nos faça esquecer isso!
Olá, Bom dia!...
Você, para mim, já é um presente de vida...
Alguém com quem, venturosamente,
Tenho o prazer e o privilégio
De vivenciar diariamente...
Nutrir incondicional e fraterno amor...
Trocar carinhos...
Guardar segredos...
Dividir experiências...
E compartilhar dores, alegrias e felicidades...
Obrigado, mais uma vez, por se permitir
Partilhar este longo e tortuoso caminho
E, com sua indispensável e luxuosa presença,
Fazer mais doce, mais suportável
E muito menos penosa
Esta nossa caminhada...
Que Deus lhe proteja sempre... e muito!...
Sinto-me no vazio breu da noite
Minh'alma grita por socorro, mas ninguém pode me ouvir
As paredes se encolhem contra meu pequenino corpo que tenta escapar em vão.
Onde está a luz? No fim do túnel, talvez?!
Mas, onde está o fim deste infinito túnel?!
Minhas lágrimas frias viram estrelas neste obscuro caminho e me serve de guia para me mostrar por onde já andei.
O grito da garganta está preso, tem medo de sair, de se mostrar, de tornar tudo pior.
Sento ao chão, solitária, desprotegida e sem direção.
Fico aqui, aguardando a mão que virá arrancar toda escuridão, que na verdade, habita em mim.
Tu és fogo que não se apaga, me queima;
Tu és a calmaria de um furacão;
Tu és o compasso do coração;
da dança;
da chuva;
da alma;
Tu és brisa da manhã;
Tu és a agitação que me acalma;
Tu és apenas tu - do que preciso.
Pensei ter amado,
pensei ter vivido,
pensei saber,
pensei muito...
Na verdade não sabia de nada
até você chegar;
se aproximar;
me tomar;
e tudo aquilo que pensava já não está apenas no pensamento,
mas escrito em algum lugar do tempo.
VIVO ✍
Vivo sem viver
Caminho por caminhar
Alma minha despida
Despida sem saber
Da dor que me flagela
Que ceifa as flores do meu ser
Já a morte cobiça-me
Ridiculariza-me sem piedade
Dá-me uma silvestre flor
No meu corpo adormecido
Nesta primavera que tento
Com força esperar por ti
Neste dia que amanhece
Rasga-me como numa luta de morte
As sombras que me cobrem
Que se abrem ao silêncio, ao esquecimento
Ferida em agonia neste medo de viver
Ilusão numa cova coberta de flores ciprestes
Nas emoções que geram o sal da vida