Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc

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Será que a liberdade é uma bobagem?...
Será que o direito é uma bobagem?...
A vida humana é alguma coisa a mais que ciências, artes e profissões.
E é nessa vida que a liberdade tem um sentido,e o direito dos homens.
A liberdade não é um prêmio, é uma sanção. Que há de vir .

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Aspectos da Literatura Brasileira, São Paulo, Martins, 1947

As pessoas valem o que vale a afeição da gente.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Depois, querida, ganharemos o mundo!

Machado de Assis

Nota: Trecho de carta para a esposa, Carolina, escrita em 2 de março de 1869.

O tempo amadurece todas as coisas. Nenhum homem nasce sábio

A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou-me na testa.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Acordei completamente amanhecida. E tinha um brilhinho de sol em cada gotinha da chuva fina na manhã de hoje. Alguma coisa me diz que coisas grandiosas estão por vir. Por isso abro meu coração pra alegria, pra vida e pro sol que acaricia e não machuca. E é nesse estado de gratidão e contentamento que qualquer pensamento negativo que eventualmente surja, morrerá de inanição.

Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Vício da fala

Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

Tome a mesma moça aos 20 e aos 30 anos. No segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irresistível do que no primeiro.

Quando a gente anda sempre para a frente, não pode mesmo ir longe…
(O Pequeno Príncipe)

Antoine de Saint-Exupéry
O pequeno príncipe (1943).

As nossas paixões não aceleram nem moderam o passo do tempo.

Machado de Assis
A mão e a luva (1874).

Será mesmo digna em todas as manhãs esta estranha sensação de estar-se perdendo a cada noite de sono?

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.

-Sim! Esqueça tudo, e nem se lembre que já me visse! Seja agora a primeira vez!... Os beijos que lhe guardei ninguém os teve nunca! Esses, acredite, são puros!

Cuidado com os amores passageiros… eles costumam deixar marcas dolorosas que simplesmente não passam.

Já lá dizia o poeta que a verdade pode ser às vezes inverossímil.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

O elogio é um meio muito usa­do, mas sempre novo, de render homenagem à vaidade alheia.

A felicidade é tão oposta à vida, que estando nela, a gente esquece que vive.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Amar, Verbo Intransitivo, 1927

Você é mais que um corpo para ser usado,
você é um coração para ser amado!
Se valorize, sempre!

Perdas Necessárias

Deixa partir
O que não te pertence mais
Deixa seguir o que não poderá voltar
Deixa morrer o que a vida já despediu
Abra a porta do quarto e a janela
Que o possível da vida te espera
Vem depressa que a vida precisa continuar
O que foi já não serve é passado
E o futuro ainda está do outro lado
E o presente é o presente que o tempo quer te entregar

Fala pra mim
Se achares que posso ouvir
Chora ao teu Deus se não podes compreender
Rasga este véu do calvário que te envolveu
Tão sublime segredo se esconde
Nesta dor que escurece o horizonte
Que por hora impedem os teus olhos de contemplarem
O eterno presente do tempo
O ausente o presente em segredo
Na sagrada saudade que deixa continuar

Deixa morrer o que a morte já sepultou
Deixa viver o que dela ressuscitou
Não queiras ter o que ainda não pode ser
É possível crescer nesta hora
Mesmo quando o que amamos foi embora
A saudade eterniza a presença de quem se foi
Com o tempo esta dor se aquieta
Se transforma em silêncio que espera
Pelos braços da vida um dia reencontrar.

A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente.

Machado de Assis
O Alienista (1882).