Aceitar Erros
meus segredos só eram assustadores até aceitar que eu tinha medo,
os quais você só se tranquiliza quando sente o toque do meu dedo;
quando minha música toca no seu rádio,
sem fingir de coitado, pois antes pagava de santo
mas era o que mais fazia pecado.
Teoria de uma Mente Disruptiva
Por alguém que cansou de aceitar o óbvio
Durante parte da minha vida, convivi com diferentes crenças, culturas, religiões e pessoas das mais diversas formas de pensar. Em meio a essas experiências, fui percebendo algo inquietante: existe um senso comum que domina o olhar de muitos, e por outro lado, existe o “anormal” — aquilo que poucos conseguem ou se permitem enxergar.
Com o tempo, e com observações cada vez mais críticas, cheguei a uma conclusão incômoda:
As pessoas comuns não necessariamente sabem pouco, mas falam apenas sobre o que gira em torno delas. Vivem presas a futilidades, distrações, prazeres momentâneos. O mundo se tornou uma grande vitrine digital, onde a realidade acontece dentro de telas, e não mais entre pessoas.
A conversa foi trocada por curtidas.
A presença foi substituída por notificações.
E o "nós" desapareceu para dar lugar ao "eu".
Vivemos tempos em que a intenção gira apenas em torno dos próprios umbigos. Muitos querem colher o que não plantam, consumir o que não constroem, viver vidas que nem são suas. A identidade própria perdeu valor — o progresso interno se tornou menos relevante do que acompanhar o próximo famoso em ascensão.
As pessoas acusam os outros de estarem cegos, sem perceberem a própria cegueira. E quando alguém tenta ir além das emoções, pensamentos e ações superficiais... quando alguém tenta enxergar de verdade... logo é visto como ameaça.
Não estou em desilusão. Estou desperto.
E despertar, hoje em dia, causa desconfiança. Em um mundo de cegos, aquele que enxerga é rei — mas não se engane, pois vão tentar roubar sua coroa a qualquer custo. A vaidade venceu a compaixão. O domínio sobre o outro se tornou mais importante do que o domínio sobre si mesmo.
Domínio atrás de domínio.
Vaidade sobre vaidade.
Reflita sobre isso.
Porque pensar, hoje em dia, virou ato de rebeldia.
Empatia não necessariamenteé aceitar o outro como ele é, mas entender as razões que o levou a ser assim. Acolher não é concordar, mas sim o ato de não invalidar.
Ateísmo pela ausência de experiência,
Incrédulo pela própria ciência,
Difícil aceitar um deus que tudo cria,
Fácil não acreditar nessa afirmação vazia.
No princípio criou?
O universo inflou!
Teoria mais racional,
Para os atuais religiosos ela é banal.
Cegos pela doutrina,
A religião é deles a ruína!
Liberdade de pensamento,
O incrédulo vive em todo momento.
Nos aceitar é o suficiente nesse momento. Não precisamos ser compreendidos, apenas respeitados. Se você só aceita o que compreende, somos excluídos do seu meio.
A verdadeira paz surge quando paramos de lutar contra o que não podemos mudar. Aceitar as pessoas como elas são nos liberta. Cada um tem seu valor, independentemente de semelhanças ou diferenças. O que importa é a essência, não a conformidade.
“Que o tempo me entenda”
Chegar aos trinta não é descobrir respostas.
É aceitar que algumas perguntas só existem para nos acompanhar até o fim.
Já não busco mais o sentido exato das coisas —
me contento com o eco que elas deixam.
Gandhi dizia que, mesmo insignificante, é importante que façamos o que viemos fazer.
Nietzsche me ensinou que o abismo também olha de volta.
Schopenhauer sussurra que a vontade nos consome.
E Shakespeare... bem, ele mostrou que somos feitos da mesma matéria dos sonhos —
mas que esses sonhos também morrem.
Hoje, olho para o mundo e vejo pressa, ruído, vaidade.
As redes gritam, os egos se inflamam, as verdades se fragmentam.
Viver se tornou barulhento demais.
Mas ainda acredito no silêncio das intenções.
Na ternura de uma escolha honesta.
Na coragem de quem permanece sensível.
Talvez a vida não precise fazer sentido.
Talvez ela só precise ser vivida com consciência.
E, se possível, com alguma beleza.
A beleza de um gesto real.
De um olhar que diz: “estou aqui”.
Se algo vai restar de mim,
que seja isso:
alguém que tentou, mesmo no caos,
não esquecer do essencial.
A vida todos os dias me ensina. Que às vezes tenho que aceitar as circunstâncias ou lutar contra elas. E Quanto a minha tristeza, eu já aprendi conviver com ela e fingir que está tudo bem.
Ser Mãe é aceitar os desafios,
Que a vida vai impor a todo instante...
É só ser feliz se o filho estiver forte e sadio,
É viver com uma preocupação constante...
Viver com propósito implica em aceitar o desconforto de ser rejeitado, desistir de depender da aprovação dos outros e assim prioriza o significado mesmo que seja necessário sacrificar a segurança.
Não seria justo comigo aceitar o mínimo, quando sou eu que, a cada dia, travo batalhas silenciosas para que nada falte. Não seria justo com a minha caminhada acatar o pouco, apenas porque o esplendor de amanhã ainda não se revelou. Luto, sofro, mas me fortaleço em cada passo, tecendo com mãos calejadas os sonhos que mereço. Seria como trair a mim mesma, roubar de minha alma o que ela, em sua essência, sempre soube merecer. Assim, aguardo o melhor, com fé em Deus e na força Dele que em mim habita.
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