Acariciar sua Pele Macia
Se navegar em sua mente, podes acalma-la, se deixar de navegar, nunca vai saber o que existe além do agitado.
Esqueça tudo a sua volta, olhe para dentro de ti, esqueça essa ideia que fora existe algo, o socorro vem de dentro, o espirito esta dentro, Deus esta conosco é sem ele sem pó seriamos.
Deus é silencioso como a águia, e enxerga com olhos de coruja e seu coração e tão grande que sua misericórdia dura para sempre.
Entregue sua alma em tudo que fizeres, pois ela é luz, e a luz é infinita, e se ela é infinita, não pertence a você, mas sim a Deus.
Tudo que acontece algumas vezes na sua vida, só vai acontecer de novo se você seguir caminhos parecidos, caso contrario vai ser um grande mistério.
Salmos 91:10-11
A existência humana, em sua frágil tessitura, sempre se viu cercada por incertezas, assaltada por inquietações que brotam das sombras do desconhecido. No entanto, o eco transcendental do Salmo 91:10-11 ressoa como uma promessa de proteção sublime, um pacto entre o eterno e o efêmero, entre a infinitude de Deus e a vulnerabilidade do homem. Não é um discurso de imunidade física ou ausência absoluta de adversidades, mas um chamado à confiança inabalável em uma providência que transcende o visível e o tangível.
"Não te sucederá mal algum, nem praga alguma se acercará de tua tenda." Aqui, não se trata de um escudo que bloqueia os ventos da tribulação, mas de uma segurança que repousa na fidelidade divina, capaz de transformar a tempestade em aprendizado e a angústia em esperança. O mal, em sua natureza fluida, pode atingir o corpo, mas jamais penetrará a fortaleza da alma que crê. A tenda, símbolo da morada transitória, torna-se um espaço sacralizado pela presença divina, um santuário que, mesmo em meio ao deserto da vida, está protegido por mãos invisíveis.
O verso seguinte expande essa promessa em uma visão quase celestial: "Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos." Aqui, a figura dos anjos não é meramente decorativa, mas um testemunho da intimidade entre o Criador e sua criação. São agentes do cuidado divino, enviados não para evitar os passos incertos, mas para assegurar que, mesmo nos caminhos mais escarpados, a queda não será definitiva. Cada trajetória humana, com seus erros, desvios e lutas, é acompanhada por essa vigilância amorosa, que não impõe, mas guia, que não anula a liberdade, mas a protege do abismo.
Este texto sagrado não promete uma existência isenta de desafios, mas sugere que há uma força maior que reordena o caos e que acompanha cada ser humano em sua jornada única. O mal pode rondar, mas não prevalecerá. A praga pode ameaçar, mas jamais encontrará morada naqueles que habitam sob as asas do Altíssimo. É uma declaração de fé que transcende o literal e se enraíza no espírito, uma lembrança de que, mesmo em meio às adversidades, há um propósito divino que transforma a vulnerabilidade em força.
Ao contemplar essas palavras, o coração é convidado a repousar na certeza de que não caminha sozinho. Pois o cuidado divino, manifestado de forma tão poética e poderosa, é um lembrete de que a existência, ainda que marcada por incertezas, encontra segurança na fidelidade daquele que guarda os caminhos de seus filhos com zelo eterno.
Não se deixe embalar pelo encanto dos elogios, nem permita que as críticas abalem sua essência. Sua identidade reside naquilo que você verdadeiramente é, independente das percepções ou palavras alheias.
A essência Divina e a existência…
A condição humana revela, em sua paradoxal essência, um drama silencioso: aqueles que se proclamam oriundos da eternidade divina, mas vivem sob a penumbra de uma orfandade volitiva, exilados da própria autonomia. Filhos de um princípio absoluto, mendigam a aprovação alheia como se o valor de sua existência estivesse condenado a um juízo externo. Reivindicam uma ascendência celestial, mas curvam-se, em angústia, à necessidade de aplausos, como se suas ações só alcançassem realidade sob o selo de um olhar validante. Há, nesse dilema, um contraste pungente entre a fé que professam e a fragilidade que os paralisa diante de cada escolha, de cada divergência, de cada silêncio que não lhes devolva um eco favorável.
Se a origem é a infinitude, a filiação divina não confere submissão, mas autoridade; não promete servidão, mas uma herança inalienável. Aquele que nasce da plenitude do Ser não se debate em indigência espiritual, pois o dom que lhe é dado não se implora, não se negocia, não se sujeita. Contudo, o que se observa é a inversão desse desígnio: uma multidão de pretensos herdeiros a vagar em torno do tribunal da opinião, reduzidos a sombras de si mesmos, temerosos de afirmar sua própria luz. A grande ruptura não reside na ausência de fé, mas na abdicação de sua potência; não na negação do divino, mas na covardia que se disfarça de reverência.
A fé genuína exige mais do que a repetição mecânica de dogmas: ela clama pela coragem de pensar, pela ousadia de agir, pela firmeza de suportar o risco do erro e o peso da responsabilidade. Não se curva à conveniência do conformismo, mas se ergue na integridade de quem honra o nome que carrega. Tal fé é uma força criadora, que não teme o vazio, mas o atravessa; que não se contenta em esperar permissões, mas inaugura caminhos.
E há, sim, aqueles que, ao invocarem a origem divina, tornam-se arquitetos da própria existência. Não medem a grandeza de seus passos pelo julgamento alheio, mas pela coerência de seus propósitos. Estes, em sua silenciosa audácia, contrastam com os que, embora clamem por uma linhagem sagrada, permanecem acorrentados à inércia, hesitantes até mesmo em sonhar. A verdadeira herança do Altíssimo não se encontra na apatia da dependência, mas na plenitude de quem ousa viver à altura de sua origem eterna.
Fé, verdade e novo começo…
Você não perdeu a fé. O que se esgotou foi sua paciência com o engano. A crença verdadeira permanece, sólida, intacta, como um alicerce que resiste às tempestades. O que se desfez foi o véu que encobria a mentira, o filtro que permitia à falsidade se perpetuar sob a aparência de verdade. Não há desistência, mas sim despertar. Não há fraqueza, mas força. Ao rejeitar a dissimulação, você escolhe a clareza, a lucidez, a coragem de enxergar o que antes se acomodava nas sombras. Esse é o início de uma jornada onde a honestidade assume o protagonismo, onde a autenticidade se afirma como única rota possível. O que parecia cansaço é, na verdade, poder. Um impulso renovador que rompe com tudo o que é falso e abre caminho para a verdade plena.
Futebol Europeu: marketing e monopólio…
O Mundial de Clubes, com sua vitrine global, tem, a meu ver, exposto uma faceta curiosa e talvez conveniente do futebol europeu. Observamos clubes, frequentemente alçados ao patamar de intocáveis por sua suposta excelência técnica, demonstrando uma notável fragilidade diante de condições que escapam ao seu ambiente meticulosamente controlado. É como se fossem atletas cultivados em estufas, habituados a um cenário de perfeição, e que, confrontados com a pressão de uma realidade mais crua, revelam uma inesperada vulnerabilidade. Essa percepção se intensifica quando imaginamos essas equipes em um contexto como a Libertadores, por exemplo. Duvido que muitos clubes europeus, se é que algum, conseguiria suportar a intensidade de uma partida na altitude, com a paixão avassaladora das torcidas sul-americanas e em campos que, nem sempre, são os impecáveis "tapetes" a que estão acostumados. É fácil prever que, nessas condições, muitos de seus jogadores recorreriam à equipe médica antes do apito final.
Essa mesma dinâmica, inclusive, pode lançar luz sobre a inconstância de desempenho de diversos jogadores brasileiros quando retornam para defender a Seleção Nacional. Acostumados com a infraestrutura de ponta, os gramados perfeitos e uma pressão diária, talvez, mais branda em seus clubes europeus, esses atletas frequentemente encontram um abismo ao retornar ao futebol sul-americano. Aqui, a intensidade é palpável, a marcação é implacável e a cobrança, tanto da mídia quanto das torcidas, atinge níveis estratosféricos. Essa transição do conforto europeu para a intensidade aguerrida do futebol daqui parece ser um fardo pesado para alguns, explicando a discrepância entre sua performance em clubes e na seleção.
Minha profunda desconfiança é que o futebol europeu, em sua essência, é uma obra-prima do marketing, meticulosamente construída ao longo das décadas. Um investimento colossal em publicidade, infraestrutura e promoção culminou na metamorfose da UEFA Champions League em um fenômeno global, quase um "campeonato mundial" não oficial. Essa percepção, embora possa ser uma ilusão magistral, é o pilar do sucesso comercial que os europeus colhem. É essa aura de "o melhor do mundo" que atrai os maiores patrocínios, garante os contratos mais vantajosos de direitos televisivos e, consequentemente, permite que os clubes ofereçam salários astronômicos a seus jogadores. Nesse palco, o valor de mercado de um atleta, especialmente aquele que já atua em solo europeu, atinge cifras que parecem desafiar a lógica, muitas vezes infladas não pelo seu talento intrínseco, mas sim pela colossal máquina de marketing que os envolve.
Historicamente, nós, sul-americanos, nos destacávamos pela pura técnica e a inata habilidade individual, enquanto os europeus eram reverenciados por sua disciplina tática, estratégias apuradas e um coletivo forte que os impulsionava a uma posição de destaque no cenário global. Essa combinação de estratégia, disciplina e organização, frequentemente complementada por talentos individuais notáveis – que, em sua esmagadora maioria, eram jogadores sul-americanos comprados a preço de "banana" – era a receita do sucesso. Ao vestir a camisa de um time europeu, esse mesmo talento ganhava um valor astronômico e, por vezes, um passaporte privilegiado para ser eleito o melhor do mundo. Afinal, é uma realidade inegável que, na prática, esse título ou a própria oportunidade de ser considerado para ele dificilmente se estende a jogadores que atuam em qualquer parte do mundo que não seja a Europa.
O título de melhor jogador do mundo, até hoje, é concedido exclusivamente a quem atua na Europa. Essa restrição, a meu ver, não apenas evidencia um esquema de favorecimento aos europeus, mas também cria um incentivo irresistível para que todos os jogadores talentosos do mundo queiram, e necessitem, atuar por lá. Curiosamente, num passado não tão distante, a maioria desses prêmios individuais era detida por sul-americanos, uma prova irrefutável do nosso talento inato e um grande chamariz para tantos sonhadores do nosso continente. Isso, obviamente, realimentava o ciclo de "colonização", onde nossos craques eram levados para o Velho Continente.
No entanto, com a inegável ascensão do futebol sul-americano no cenário mundial, não só em força técnica e tática, mas também em prestígio e, importantemente, financeiramente, tenho observado uma mudança sutil, mas perceptível. Agora, parece que há uma tentativa, quase que uma forçação de barra, para que esse título de melhor do mundo seja sempre atribuído a jogadores europeus. Em outras palavras, a estratégia pode ter mudado, mas a intenção primordial permanece a mesma: perpetuar a narrativa de que os europeus são, invariavelmente, os melhores.
Acontece que os times sul-americanos estão em plena ascensão, desenvolvendo administrações mais robustas, implementando esquemas táticos mais sofisticados e aprimorando sua disciplina em campo. Essa evolução notável é um reflexo direto do desenvolvimento de nossos próprios treinadores e, também, da crescente atuação de técnicos europeus e de outras nacionalidades no futebol sul-americano, especialmente no Brasil. Os resultados dessa transformação estão se manifestando claramente no Mundial, onde a "máscara" europeia parece estar sendo progressivamente arrancada.
A performance dos times brasileiros demonstra que, com disciplina e uma estratégia bem definida, aliadas aos nossos talentos individuais – que, em muitos aspectos, são infinitamente superiores aos europeus –, podemos reverter essa narrativa. Minha crença é que, se os clubes sul-americanos tivessem a oportunidade de disputar a UEFA Champions League, os europeus teriam que suar muito mais por esse título tão cobiçado. E, inversamente, se os europeus se aventurassem a jogar a Libertadores, com suas altitudes desafiadoras, as viagens extenuantes e todos os outros contratempos que a competição impõe, suas chances de sucesso seriam consideravelmente reduzidas. É hora de a verdade e a justiça virem cada vez mais à tona. Está na hora de deixarmos de ser meras colônias e, finalmente, assumirmos nosso merecido posto de protagonistas no cenário do futebol mundial.
Você não veio até aqui pra parar. Deus ainda tem capítulos extraordinários pra escrever na sua história!
AS LÁGRIMAS?
Não as seque.
Elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.
Em todos nós
É a renovação da vida
Observem em todos os momentos que ela ocorre
É renovar amigos .... De qualquer maneira é reviver
Divagando....
Viaje no tempo...
Relaxar com a vida ..
Nada perdida ...
Apare a ponta de sua faca
Adote um especial sabor ...
E não porque uma flor ...
Afasta o rancor de uma dor
Dor ... No lugar dela ,
porque não o amor
E pra que a faca ...
se ela só dá ...
A falsa ilusão de ter vencido ...
Não se vence com a força da imposição ....
O vencer duradouro ,irmão ,
só se dá com a força
imbatível do coração !!!
"Aquilo a que muitos chamam arrogância no outro, é somente a sua falta de coragem para enfrentar o mundo. Porque quem quer enfrentar o mundo, precisa fazê-lo sem falsas humildades para lhe agarrar bem os cornos "
"Não esperaremos nada das estátuas senão a sua beleza.
Por muito triste que seja o nosso momento, não poderemos tirar delas uma lágrima para chorar nosso pranto. Pedras não aprenderam a ter sentimentos. Não é culpa delas ...é nossa, que não sabemos ser pedras"
"Cada tolo tem a sua própria panaceia ...e nem adianta discutir porque quem discute com tolos, é mais tolo do que eles "
A verdadeira grandeza não reside na força que dobra o mundo à sua vontade, mas na sabedoria de dobrar-se ao inevitável, transformando o inexorável (inevitável) em oportunidade.
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