A Virtude da Maturidade

Cerca de 52854 frases e pensamentos: A Virtude da Maturidade

“Quer um pedaço da cabeça do seu consumidor? O que você precisa é de uma parte do tempo dele.”

Inserida por pcrubini

Espere o Inesperado - Uma ferramenta de Criatividade Baseada Ancestral Sabedoria de Heráclito.(ou você não o encontrará).

Inserida por ajotage

Se queremos paz...
Temos que a trazer connosco!

Se queremos amor...
Temos que dar primeiro!

Se queremos cultura...
Temos que lêr bastante!

Inserida por acarlosfs

A sorte não cai do céu...
temos que fazer por ela!

Contudo acreditem:~
O Optimismo gera a sorte!

E o amor tudo constroi!!!!

Inserida por acarlosfs

As palavras levam-nas o vento...
Os sentimentos não!
O melhor dos mundos está em amar e ser amado!
Todos queremos isso, e poucos fazem por isso!
Quem muito lê, muitas vezes esconde-se ou refugia-se...
Não se importa em alimentar o ego do próximo...e
Aí é que está o milagre!!!!!

Inserida por acarlosfs

Aprendei também diligentemente da Igreja
quais são os livros do Antigo Testamento
e quais os do Novo.

Inserida por NewtonJayme

-Ei você, é você mesmo .Você se conhece???

Inserida por evertonsantos

"Não há nada mais interessante do que aceitar a condição de caça, sabendo-se, no entanto, que está na condição de caçador. "

Inserida por Shamistad

mas o meu quindim..........................

Inserida por marcostbsilva

“... O mundo fica mais perto de cada qual, não importa onde esteja. Cria-se, para toda a certeza e a consciência de ser mundo e de estar no mundo, mesmo se ainda não o alcançamos em plenitude material ou intelectual. O próprio mundo se instala nos lugares, sobretudo nas grandes cidades, pela presença maciça de uma humanidade misturada, vinda de todos os quadrantes e trazendo consigo interpretações variadas e múltiplas que ao mesmo tempo se chocam e colaboram na produção renovada do entendimento e da crítica da existência. Assim, o cotidiano de cada qual se enriquece, pela experiência própria e pela do vizinho, tanto pelas realizações atuais como pelas perspectivas de futuro..."

Inserida por profeborto

“... O socialismo (a utilização do Estado para
resolver problemas sociais) afeta negativamente a moral pela destruição da vontade e da capacidade individual de cuidar dos entes queridos e dos amigos...!”.

Inserida por profeborto

(...) Nós, leitores de hoje, estamos ameaçados de extinção, mas ainda temos de aprender o que é leitura (...)!

Inserida por profeborto

Esperança

Se mil vezes
Meus pés
No lodo afundassem,
Mil vezes
Meus braços emergiriam
E mil vezes
Meu clamor se ouviria.

Se mil vezes
A derrota me derrubasse,
Mil vezes
Meu corpo se levantaria
Meus punhos se cerrariam
E meu desafio se ouviria.

Se mil vezes
Minha garganta secasse,
E meus olhos inchassem
Minha pele rachasse
E as chagas aumentassem,
Mil vezes
Meus lábios sorririam,
Minhas mãos se uniriam
Minhas preces voltariam
E minh’alma,
Mil vezes,
Se iluminaria.

Inserida por SergioDiniz001

F u g a

Quisera, ao sol do dia,
Esconder minha presença
Em profundo poço.
Dormir o sono longo
Dos justos, dos cansados.

Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma pedra
Numa gruta distante.

Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma folha
Num livro com folhas
Sem fim.

Quisera viver somente à noite:
Hora mágica do dia!
Que ventura ao espírito!
Quão liberta e suave
A vida noturna,
Em que a alma se despoja
Dos grilhões da rotina diária
Em que nossos sentimentos se abrandam
Ao contato de outros seres.

Hora mágica,
Dos cantores de poesia
Dos suspiros românticos
Dos aromas de mel
Da lua irradiando saudades!

Triste dia que chega
Ao canto do arauto emplumado!
Triste vida luminosa
E, também, escura
Que clareia o inimigo
Que, à, noite era irmão!

Inserida por SergioDiniz001

A POESIA DE CADA UM


Levantem-se, poetas!
Por que esconder tanta beleza
Lacrada em ignoradas escrituras?

Há um poeta em cada homem!

Poesia não é a linha escrita
As frases montadas
As palavras difíceis
O sentido oculto.

Poeta não é o escolhido
O culto
O esquisito
O admirado
O discutido.

Poesia não é a face voltada
Ao pobre
Ao rude
Ao oprimido;
É algo simples,
Universal!

Poesia é do operário
Do pedreiro
Do Lixeiro
Do marceneiro
Do agricultor!
Como é dos médicos
Dos advogados
Dos engenheiros
Dos psicólogos
Dos professores!

Nas mãos do culto
É nota afinada;
Nas mãos do rude
É nota dissonante,
Sem deixar de ser poesia!

Poesia é a oitava do maestro
O tinir de instrumento do ferreiro.
Está nos livros adornados a ouro
E no papel de embrulhar pão;
Na eloquência do orador
E na mudez do flagelado.

Poesia é a flor do jardim imperial
E a flor do túmulo sem nome;
Está nos teatros
E está nos campos;


É a chuva
O sol
O arco-íris;
É a lama
A escória
O temor!

Quanta poesia há
Num mendigo que olha pro céu!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.




IMPRESSÕES DA PRAÇA

Velha praça de imortal nome!
Encruzilhada de destinos
Que correm paralelos
Ou se entrecruzam
Em eventuais encontros.

Velha praça de imortal nome!
Onde os pássaros sufocam gorjeios
Ao alarido de veículos céleres;
Onde o trágico e o cômico se revezam
Aos olhos transfixos dos transeuntes.

Velha praça,
De novas emoções!

Em seu solo vicejam
Plantas e flores,
Pegadas e frases
Que Éolo mistura
Em algaravias
Que somente a brisa entende.

Os homens se esbarram,
Mas não se tocam;
Trocam ideias
Ou falam a si mesmos.
As árvores cumprem seus destinos:
Sombreiam, farfalham,
Tingem a paisagem cinza citadina
Com cores vivas;
Mantêm colóquios misteriosos
Entre si;
Brincam com anciões
Recostados em alvos brancos,
Derramando-lhes folhas soltas.

Velha praça de imortal nome!
Ao dia, é vida e burburinho;
À noite, é escura e melancólica;
É abrigo de aves gárrulas;
É repasto de pombos...
E de sonhadores!

Santos, Praça Rui Barbosa - 1980

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

Inserida por SergioDiniz001

MÁRTIR

O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.
O Sol oculta suas faces douradas,
Em cúmulos encastelados,
Contrito pelo confronto covarde;
O Cadafalso agiganta-se, ao alto,
Lúgubre e ávido por sua vítima;
No primeiro patamar irreversível
Afronta o Negro Gigante
Impávido semblante descorado.

Da vida exuberante, em seu fim inevitável;
Da morte, em implacável espera,
Antagônicos sentimentos acirrados
Ao sabor da inquieta hoste:
Aproxima-se a última hora!

O mártir, silente, olhos fulgurantes,
Passeia os pensamentos, em frações menores,
Sobre a multidão esfaimada de emoções:
Gritos, impropérios...
O mártir está só!

O Cadafalso abre seus braços odientos
A receber o dócil cordeiro;
A Turba, em frêmitos aviltantes,
É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.

Último adeus!
Onde os sectários dos mesmos ideais?
Emudece a voz, sem os ecos da constância.

Última hora!
O cordame úmido fecha suas garras
Sufocando pranto, silêncio e dor:
Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.

O Negro gigante, saciado em obscura vindita
Adormece em silêncio de nova espera;
A Noite, caindo o cair da licença
Tinge o cenário com a cor da monotonia;
O mártir, de despojos ignorados,
Lança-se ao rol dos esquecidos.


Uma pequenina gota do sangue heroico,
Em discreto saltitar,
Lançara-se, porém, à relva úmida.
O Tempo apagou os vestígios do holocausto
Somente não apagou a semente
Que, brotando a seu tempo,
Desfraldou ao Celeste Observador
O verde emblema da vitória!


(A todos os mártires, de todos os tempos)





VOLTA À PENA

Longe é o tempo
Das primeiras poesias
Das primeiras encenações.
Volto ao regaço do papel
Depois de anos de separação.

Novos sentimentos e emoções...?
Reticência oportuna.

Apenas o retemperamento
De velhos ideais
Quase perdidos
Na noite do desdém humano.

Inserida por SergioDiniz001

MINHA SINGELA POESIA

Escrevo frases soltas
Sem sentido oculto;
Versos livres
Sem atavismos literários;
Impressões fugazes
Sem intento definido.


Minha poesia não deve ser interpretada;
Deve ser sentida!
Meus versos simples
Não propõem discussões:
Falam de sentimentos simples
Que um pequenino raio de sol
Reflete na multidão!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



CANÇÃO DA PAZ

Se o sacrifício de minha vida
Valer o silenciar da voragem
De um mundo consumido por guerras,
No altar da inconsequência humana
Imolarei meu corpo,
Para que a curta existência
De um pobre mortal,
Guerreiro de si mesmo,
Seja espalhada aos ventos
Pelas sendas de um mundo
Onde homens de corações flamejantes
Incendeiam sonhos de paz!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

Inserida por SergioDiniz001

Inspiração sintética

Noite,
Sentimentos,
Labaredas!

Mãos ágeis,
Febre poética!

Noite,
Sentimentos,
Criação!

Inserida por SergioDiniz001

Gotas de inspiração


Abro minhas mãos para o mundo
Ofertando um feixe de luz.
As gotas da última chuva,
Incidindo sobre as palmas
Destas mãos em oferta,
Descerram pequenino arco-íris
Que, num arco sobre o mundo
Colore as paletas dos artistas.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



O cerne e o rosto

Velho rosto
Vetusto cerne;
Há em ambos
Linhas do tempo.

Na vida vegetativa
O tempo sulca a inconsciência;
Na vida humana
Sulca o tempo a consciência.

Em cada face
As linhas contam anos:
No cerne resplandece a Terra;
No rosto resplandece Deus!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


Revelação

Quis um dia palpar nuvens
Represar lágrimas do céu
Prender raios de sol;
As nuvens se desfizeram
As lágrimas o chão secou
Os raios a noite levou.

Quis um dia cantar a liberdade
Ensaiar o bailado dos pássaros
Voar o voo do condor;
A liberdade bailou com os pássaros
O condor voou com as nuvens.

Quis um dia sonhar com Deus;
Acordei e vi somente o homem,
Mas, vendo apenas o homem,
Vi também a mão de Deus!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


ESTRADAS

Sou viajante peregrino
Em terra de todos
E de ninguém;
Viandante do pó
Andarilho da esperança
Caminheiro das estradas
Buscando...

Ao acalento do sol
Ao frescor das chuvas
Ao canto da natureza
Caminho entre hinos da vida.

Romeiro dos templos humanos
Contemplo maravilhas
E misérias,
Na confusa amálgama
Dos pensamentos.

As estradas as conquisto
Com minhas pegadas ocres.
Deixo em cada curva
Pedaços de histórias:
Planto cruzes
Colho dúvidas
Recolho restos
Junto fragmentos.

Sou viajante peregrino
Apoiado no bastão
De minha vivência.
Andante solitário,
Buscando...

Inserida por SergioDiniz001

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