Mensagens de luta e fé
O amor mesmo, ele dói, o amor te tira o sono, te faz perder a fome, te faz ficar com medo... Medo da responsabilidade de doar-se e ser responsável por uma vida que se doa. Medo de perder, medo de magoar, medo de não conseguir ajudar. O amor te faz acordar mais cedo e ao invés de ir direto ao café, buscar uma bela poesia para recitar ao pé do ouvido do seu amor ou escrever no Facebook... O amor te faz ficar quieto quando tu queres gritar... Te faz comprar caras flores que murcham em três dias só para alguns sorrisos arrancar.
O amor te faz gritar esse amor quando na verdade você quer somente sussurrar que não pode viver sem ele.
Nunca me senti auto-suficiente, mas ainda ontem eu me sentia bem à sós comigo, tenho tantos pensamentos internos que às vezes era complicado agregar mais alguém. Mas agora, parece que um silêncio tomou conta de mim...
Então, venha, me faz tirar os pés do chão e repousar numa nuvem de amor, me faz sentir todo aquele frio e calor, me faz ver que você está aí pra quando a gente estiver junto, me traz teus sonhos, tua fé, teu querer, que a gente soma, me traz teus medos, tuas dificuldades e teus problemas, que eu não me importo, só preciso de você.
Tem dias que o coração pede uma trégua... Não por desistência, nem por covardia, pois sabemos que haverá muitas lutas e a tão desejada vitória virá, mas o cansaço nos vence por um momento. Até os mais valentes dos soldados precisam repor as energias longe dos zumbidos das guerrilhas. Há muita vontade de vencer, muitas coisas a conquistar, porém o nosso interior pede paz; queremos apenas descansar no colo de Deus e se renovar.
— Jucelya McAllister
Pra voar é necessário ter asas, pra sonhar é necessário ter asas, pra viver é necessário ter asas, as asas da fé.
Carrego uma dor antiga, dessas que não gritam,
apenas sussurram e mesmo o sussurro pesa.
Não desprezo o mundo... Eu apenas temo desmoronar na frente dele.
Minhas lágrimas não caem, se acumulam por dentro, como rios represados, até virarem pedra.
E cada silêncio que ofereço
é um lamento que não teve lugar para existir.
Meus pensamentos são rabiscos trêmulos, letras soltas tentando conter o que não cabe em mim. Talvez ninguém os leia, mas escrevê-los já é uma forma de não desaparecer. Não busco aplausos, busco alívio. Cada fragmento no papel é uma tentativa de existir, de organizar a dor que o silêncio engole. Mesmo imperfeitos, esses pedaços de mim me lembram que ainda estou aqui, tentando.
Nunca seremos o que os outros sonharam para si e tudo bem. As expectativas alheias vestem corpos que não são os nossos, e exigem normalidades que minha mente e meu corpo jamais prometeram. Cada olhar de "você devia ser assim" é só mais um lembrete de que a vida real não segue roteiros de felicidade emprestada. Aprendi a existir fora desses moldes, a valorizar quem sou, mesmo quando não correspondo ao que esperavam de mim.
Escolhas ecoam na vida,
cada atitude abre ou fecha caminhos.
Diante do câncer e da perda de movimentos, escolhi o verbo em vez do silêncio, tornei‑me narrador da minha própria história. A dor não desaparece,
mas, ao escrever, reencontro o controle
que pensei ter perdido.
A densa aura visível
afastaria olhares impacientes.
E, em pétalas de silêncio,
meu isolamento floresce.
Força não é silêncio infinito. Entre a armadura e o pranto contido, Deus sorri ao meu desabar em segredo.
Dia após dia, levanto palácios invisíveis
com tijolos de desejo moldados em palavras. O corpo se rende às limitações, mas a mente ergue pontes de esperança, cada linha escrita, um alicerce de legado. Sonhar em voz alta é recusar o silêncio eterno,
é semear promessas no coração de quem lê.
Na noite chuvosa, a sonata se dissolve na chuva, um murmúrio que envolve o silêncio onde me escondo. Cada acorde é um suspiro que congela o tempo, abraça a dor calada,
faz da angústia um manto suave
que me protege entre gotas e sombras.
Nos dias cinzas, a chuva é meu eco frio, um sussurro da cachoeira que conheci, onde mente e céu choram juntos, e a tristeza vira um abraço silencioso.
Não desanimar é o passo inicial, mas há dias em que finjo e dias em que afundo.
Como em “Raindrop” de Chopin, sou um corpo submerso, gotas caindo, insistentes, a melodia abraça meu desamparo, cada nota reforça a prisão da dor, e eu luto para emergir,
preso à corrente silenciosa da resignação.
Minha voz, ferida e firme,
rasga o silêncio das telas frias,
onde almas se perdem na superfície, e o vazio dança disfarçado. Palavras são flechas lançadas na sombra da indiferença.
As notas de Tchaikovsky tocam minha dor, como se conhecessem minhas cicatrizes. No caos da vida, sua música dá forma à angústia e por um instante, ela dança.
Quando o mundo me afunda,
a música clássica me resgata, faz do caos, compasso, da dor, silêncio. Em cada nota,
reencontro o passo que quase perdi.
As noites me desfazem devagar.
A mente, inquieta, tropeça em pensamentos longes.
No escuro, o piano sussurra e cada nota, pesada e só, parece chorar comigo. Na ausência do sono,
a música me embala como quem
cuida de uma dor antiga.
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