A Vida é Incerta
Sou senhora das minhas vontades, sou o que eu quiser ser, faço o que quiser fazer, falo o que quiser falar e por vezes ouço o que não quero ouvir, como um pequeno preço que pago, sem pechinchar, por ser quem eu sou. Goste quem quiser gostar e quem não quiser reclame na saída! Também não sou obrigada a gostar de ninguém.
A rainha
Conta-se a lenda de uma rainha que viveu num país além-mar há muitos séculos. Sempre coberta de jóias e adornos preciosos que enfeitavam sua vestimenta valiosa, ela não media esforços para atormentar seus servos em prol do aumento da produtividade para saciar seus desejos de ostentar ainda mais a riqueza, ser admirada por todos e tornar-se um exemplo, embora o povo sequer conhecesse o sabor do pão que, em enormes recipientes, eram jogados no lixo todos os dias daquele castelo em que a rainha vivia e de onde raramente saía.
- Nada de útil esse povo pode oferecer-me além do ouro e da seda - dizia ela - para que possa ser dado o tratamento que eu, majestade, mereço. Muitos têm que sofrer para que poucos, como eu, desfrutem do prazer de viver. Essa é a lei! Tenho tudo que preciso: jóias, sedas e um mundo de facilidade e felicidade por isso.
Certa noite, enquanto todos dormiam, um de seus servos bateu à porta de seu aposento e deixou uma carta que dizia:
"Vossa majestade, por favor, com todo seu conhecimento e poder, peço que dê ao povo o que é do povo." Surpresa, a rainha ordenou que os servos trabalhassem mais uma hora por dia e aumentou os impostos da população.
Aproximadamente quinze dias depois, novamente outra carta fora deixada com os mesmos dizeres. A rainha, dessa vez, dobrou a sanção imposta aos servos e ao povo. Assim, passaram-se dois meses; cartas seguidas do aumento de horas e impostos, até que um dia a rainha subitamente sentiu-se mal, sendo constatado por médicos que não resistiria muitos dias devido à sua gravíssima condição.
Em seu leito, reuniu os servos e perguntou quem, durante aqueles dias, deixara cartas solicitando para dar ao povo o que é do povo, bem como o que deveria ser dado. Um dos servos tomou a dianteira do grupo e disse:
"Majestade, sempre acreditei que o que torna um homem rico e um exemplo de vida é o seu trabalho honesto, o reconhecimento de seu esforço e a dedicação com amor àqueles que o cercam. As jóias, os tecidos, nada disso levaremos em nossa trajetória. Gostaria apenas que vossa majestade desse ao povo o que é do povo: respeito enquanto ser humano, admiração enquanto trabalhador e amor como um irmão, pois somente isso nos faz crescer e nos tornarmos admirados, além de ser tudo o que realmente precisamos na vida para alcançarmos a felicidade".
Então, a rainha quase sem forças entregou a ele sua coroa dizendo em tom baixo de voz: "Irmão, vos faço meu sucessor, pois demonstrastes que dentro de ti reina os mais nobres sentimentos! Não fui digna da coroa, mas és digno desse povo!"
Com um delicado desejo de sucesso fechou os olhos e adormeceu para a eternidade.
Rosa
A vida sempre nos reserva surpresas, sejam boas ou ruins. Entendemos que as ruins - por assim julgarmos - nos fazem aprender e melhorarmos. Porém, como seres imperfeitos e materialistas que somos, temos o costume de nos compararmos com os que acreditamos serem mais felizes. Será mesmo?
Outro dia estava conversando com um rapaz com pouco mais de duas décadas de vida. Ele contava-me que tinha uma definição de felicidade que até o presente momento eu desconhecia, pois sempre ouvi dizerem, de uma forma ou de outra, que felicidade era sinônimo de bens materiais. Já intrigado, questionei-o qual era sua definição e como ele chegara àquela conclusão. Ele contou-me sua história até então:
"Olha, senhor, nasci sob alto risco, ficando por dias rodeado de cachorros e gatos de rua. Fui abandonado pela genitora com semanas de vida e com poucos meses fui colocado à prova com uma pneumonia dupla. Plantada essa rosa tive todas as doenças infantis posteriormente. Uma roseira se fez! Na dureza do dia-a-dia fui aprendendo com o que ouvia e, principalmente, sentia, daqueles que rodeavam-me. Após alguns anos fui submetido à uma cirurgia. Recuperação um pouco conturbada, todavia mais uma rosa plantada. Sem deixar-me abater e sorrindo sempre, consegui chegar ao último ano da etapa chamada colégio. No meio do ano, uma apendicite supurada ocasionando abscesso de parede posterior poderia fazer-me desistir. Entretanto, este termo não consta no meu dicionário de vida. Outra rosa, após meses, fora plantada. Segui em frente. Aprovado no vestibular em curso escolhido apenas para ver nascer o sorriso daquela que criou-me juntamente com meu pai, novamente o destino insistiu em fazer-me desistir, levando-a a poucos meses da formatura após cinco anos de faculdade. Ainda sim, jamais desisti do que sempre me fez afirmar que sou feliz...simplesmente ajudar aos outros com o pouco que aprendi e possuo, desejando ajudar muito mais, ainda que insistam em dizer, dia após dia, que não será possível e que o dinheiro é tudo na vida. Mas, por quê essa dúvida? Quem é você?"
Impressionado, resolvi fazer mais uma pergunta antes de responder a essas que ele havia me feito:
- "Mas por quê a cada superação você diz que plantou uma rosa?"
- "É simples. Cada vez que deixamos a tristeza aproximar-se estamos perdendo a possibilidade de fazer um sorriso nascer no rosto de alguém e o valor de um sorriso sincero é inestimável. Por mais que eu sofra por dentro, por mais que seja doloroso, sempre terei um sorriso e uma palavra de força e coragem para ofertar, além de fazer o máximo para ajudar. A rosa, como símbolo de afeição, delicadeza e beleza ocasiona imensa alegria e um estado de espírito maravilhoso. O senhor já ofertou uma rosa a alguém hoje?"
Sem jeito, respondi as suas questões anteriores:
- "Não importa mais a razão da dúvida. Antigamente eu atendia por Ganância, mas a partir de hoje pode me chamar de Rosa.
Eu não reclamo da vida, das coisas que não deram certo, das dificuldades, não supervalorizo o sofrimento, não alimento os desafetos e as desavenças. Se eu tiver que cair, que caia, mas que me levante tão rápido quanto. Se chover em minha vida, que eu tome um banho, que lave a alma e limpe o meu coração, porque a vida precisa ser simples, para ser bem vivida e eu não pretendo perder um segundo complicando nada.
Talvez, um dia, eu ria dessas coisas estranhas que acontecem em minha vida. Por enquanto, eu fico aqui tentando entender.
Ah... Esses seus olhos que me olham com a fome de quem quer devorar a vida! Me percorre com a certeza de quem quer se perder. Eu sou seu mau caminho e você, todo o meu bem querer.
E se me faltarem motivos para sorrir inventarei um para cada dia da semana. Hoje eu inventei que era feliz e no fim do dia descobri que essa tal felicidade não é coisa inventada, que a gente só precisa diminuir o barulho das nossas lamentações para perceber ela chegando, devagarinho e silenciosa. E só me resta agradecer, também em silêncio. Quem sabe ela resolve morar em mim?
A ideia da morte não me assusta, pois contra ela nada se pode fazer. O que me assusta é a ideia de apenas existir, de não viver. O que realmente me dá medo é uma vida sem esperança, sem alegria, sem amor, sem nenhum significado.
Um dia a gente percebe que não foi o outro que entrou na nossa vida, como supôs a nossa mente egocêntrica, nós nos encontramos porque cada um precisava escrever um novo capítulo com um pedacinho da história que o outro traz. E é assim que as nossas vidas vão se cruzando, se emaranhando, se completando. E se não conseguimos ver é por que não estamos lendo com atenção
A vida pode não ser como a gente quer mas, é justa no que merecemos. Ela retribui o que a gente faz e cobra na mesma medida o que a gente não faz para fazê-la feliz.
Hoje, no início da sua batalha, seja ela qual for, mesmo que pareça difícil dar o primeiro passo, tenha em mente que você nunca estará sozinho, há sempre o olhar de amor e o amparo divino. Confie na sua força, na sua vontade e na sua fé. A vitória já é sua, é só acreditar. Rosi Coelho
"Advérbio"
De todas as palavras da linha portuguesa eu gosto mais dos advérbios, por que embora seja invariável, ele é o único capaz de modificar a si mesmo.
Sorria, meu bem! Porque a vida é preciosa demais para perder o brilho com o que não esquenta lugar em nossa vida.
Não tenha medo de aceitar o convite da vida para ser feliz, a satisfação é garantida e adivinha... Não precisa pagar a conta! Bom dia!
Sou apenas mais uma nesse mundão de meu Deus mas, nem por isso me conformo com uma vida sempre igual. Quero os meus dias carregados dessas pequenas surpresas que a vida traz e para isso eu a trato com todo respeito que ela merece e ela me retribui com a paz e a alegria que eu mereço.
_Estou odiando este filme!
Depois de três horas ela percebeu que a televisão estava desligada e ela estava se vendo no vidro do monitor.
Olhando para a sua vida patética.
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