A vida é curta
Vou botar fogo nesse asilo
Respeite minha caducagem
Porque essa vida é muito louca
E loucura pouca é bobagem
Ando de saco cheio com esse povo que acha que sabe o que é melhor pra vida dos outros, quando deveria saber simplesmente o que é melhor pra sua. Não consigo acreditar que seja tão difícil olhar pros seus próprios passos em vez de rir do tropeço do outro. Não consigo entender o que falta na vida das pessoas pra que elas se sintam completas sem precisar chamar o outro de feio pra se sentir mais bonito. A verdade é que tem muita gente precisando de mais vergonha na cara e menos vergonha alheia!
Se você vivencia sua espiritualidade, só pode esperar o melhor da vida, pois ou usufrui o sucesso ou aprende alguma coisa. É simples assim.
Não quero reconhecimento nesta vida e nem depois da morte. Caso exista alguém que tenha sido favorecido por alguma das minhas boas ações, estarei feliz.
Às vezes, as coisas não acontecem em ordem cronológica na vida das pessoas. Especialmente em nossas vidas. Já faz um bom tempo que a nossa ordem cronológica ficou bem confusa.
A vida te dá uma rasteira. Você cai, tropeça, o sonho borra a maquiagem, o coração se espalha. Você sente dor, perde o rumo, perde o senso e promete: paixão, nunca mais. Você sente que nunca irá amar alguém de novo, que amor é conversa de botequim, ilusão de sentido, que só funciona direito para fazer música, poesia e roteiro de cinema. E você inventa. Um amor pra distrair. Um amor pra ins-pirar. Um amor pra trans-pirar. Uma paixão aqui, um quase amor ali. Ainda bem que existem amigos nessas horas para amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever e tirar fotos bonitas. E a vida segue. Feliz. Sua imaginação te preenche, seus amigos te dão colo, vodka e dias incríveis. Ai do nada ele surge.
Ele. Ele que é diferente de tudo. Ele que é tudo. Eu sei que tudo não existe, mas ele existe e ele é tudo. Ele que foi comendo pelas beiradas e te engoliu por inteiro. Ele que é sorrateiro e certeiro. Ele que fala pouco, mas fala a verdade sempre. Ele que gosta de rap, de praia, de palavras simples, cama, carinho, filme. Ele que é lindo. Vocês estão me ouvindo? LINDO! Lindo por fora, mas infinitamente mais lindo por dentro. Que tem sonhos molhados, planos no varal e o coração atirado na mala. Ele que não se parece com nada. Ele que combina com tudo. Ele que combina comigo. E não tem medo. Será que eu estou sonhando? ELE NÃO TEM MEDO!
Ele não gosta do morno, de mais ou menos, de música feia, nem sentimento pequeno. Ele que me abriu o verbo, me fez chorar, escancarou o coração, confessou o que não se diz e me sentiu. Lá de longe, do outro lado da moeda, da cidade, ele me sentiu. Me enxergou por dentro, me chamou de anjo e me deixou tímida. Ele me deixou tímida ouviram? EU, TÍMIDA! INTIMIDADA! Calada. Quieta. Confusa. Me mandou musicas lindas, compartilhou ideias idênticas as minhas opiniões. Ele que não gosta de joguinhos. Não gosta de futebol. Ele que me faz rir. Ele que me visita nos meus sonhos. Que me faz projetar sua imagem perante a uma sonolenta aula de Patologia. Ele que me faz sorrir até no semblante mais sério. Ele que me faz sorrir mesmo estando longe de mim.
Ele que não pára nunca de buscar o que quer. Eu que não paro nunca de tentar fazê-lo me querer... Ai pára tudo. Eu quero um All Star porque eu vou me casar. Eu não gosto de tênis, vivo de salto ou de chinelo, mas eu quero um All Star 34 porque eu vou casar com ele. Porque planos nem sempre dão certo e a gente tem que ousar e desafiar a razão: eu vivo pra sentir. E eu sinto que quero estar com ele. Agora. Sempre. Quero viver com ele na casa de armário pequeno, quintal pequeno, cama grande com lençol branco. Ter uma filha chamada Alice e viver de amor. Sem medo. Sem planos a logo prazo. Vou viver e ser. Vou viver, ser e amar. Vou viver ser, escrever e amar. Com ele até o fim.
Aquele que se deixa prender por uma única alegria, rasga as asas da vida. Aquele que beija a alegria enquanto ela voa, vive no amanhecer da eternidade.
Ninguém morre,as pessoas despertam do sonho da vida.
A Formiga é pequena,mas elas são um exército quando juntas
Nunca é tarde demais pra começar tudo de novo
É PENA EU NÃO SER BURRO...NÃO SOFRERIA TANTO
As grandes épocas de nossa vida são aquelas em que temos a coragem de rebatizar nosso lado mau de nosso lado melhor
Para que minha vida me bastasse, precisava dar seu lugar à literatura. Em minha adolescência e minha primeira juventude, minha vocação fora sincera mas vazia; limitava-me a declarar: "Quero ser uma escritora". Tratava-se agora de encontrar o que desejava escrever e ver em que medida o poderia fazer: tratava-se de escrever. Isso me tomou tempo. Eu jurara a mim mesma, outrora, terminar com vinte e dois anos a grande obra em que diria tudo; e tinha já trinta anos quando iniciei o meu primeiro romance publicado, A convidada. Na minha família e entre minhas amigas de infância, murmurava-se que eu não daria nada. Meu pai agastava-se: "Se tem alguma coisa dentro de si, que o ponha para fora". Eu não me impacientava. Tirar do nada e de si mesma um primeiro livro que, custe o que custar, fique em pé, era empresa, bem o sabia, exigente de numerosíssimas experiências, erros, trabalho e tempo, a não ser em virtude de um conjunto excepcional de circunstâncias favoráveis. Escrever é um ofício, dizia-me, que se aprende escrevendo. Assim mesmo dez anos é muito e durante esse período rabisquei muito papel. Não creio que minha inexperiência baste para explicar um malogro tão perseverante. Não era muito mais esperta quando iniciei A convidada. Cumpre admitir que encontrei então "um assunto" quando antes nada tinha a dizer? Mas há sempre o mundo em derredor; que significa esse nada? Em que circunstâncias, por que, como as coisas se revelam como devendo ser ditas?
A literatura aparece quando alguma coisa na vida se desregra; para escrever - bem o mostrou Blanchot no paradoxo de Aytré - a primeira condição está em que a realidade deixe de ser natural; somente então a gente é capaz de vê-la e de mostrá-la.
Nem todos dizem o que pensam, apenas providenciam para que a sua vida não melhore.
Na vida, às vezes a gente tem que se arriscar, se reinventar através de uma dolorosa metamorfose, cortar na própria carne, sangrar, mas se libertar de dores ainda maiores que vêm nos torturando em conta gotas através dos dias com a nossa conivência e omissão.
É isso que venho fazendo comigo. Venho me transformando radicalmente em mim mesmo, porém, mais feliz, sem pesos nos ombros, e sem a mínima aptidão de fazer coisas contra a minha vontade ou conviver com pessoas que me sugam e não me acrescentam.
E nessa saga de mudança, vem sendo inevitável começar perdendo pra ganhar depois. Porque ganhar de virada é muito mais gostoso. Porque o mal sempre vem como hospedeiro do bem. Porque certas moléstias só são curáveis através da extirpação de partes importantes de nós mesmos. Porque pra ser feliz, quase sempre é necessário fazer sacrifícios. Porque toda cicatrização é precedida por uma ferida aberta.
Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos. Nunca fale mentiras, nem diga palavras perversas. Olhe firme para frente, com toda a confiança; não abaixe a cabeça, envergonhado. Pense bem no que você vai fazer, e todos os seus planos darão certo. Evite o mal e caminhe sempre em frente; não se desvie nem um só passo do caminho certo.
Aqui se faz .. aqui se paga... na lei da vida a gente não trabalha com cheque.. muito menos cartão de crédito... o pagamento é a vista...
Gostaria de poder voltar atrás e fazer diferente. A vida é um efeito borboleta. Para cada ação tem uma reação e o rumo da vida muda. É preciso fazer escolhas sensatas. E, por vezes, só aprendemos a medida que erramos. Portanto, pare, pense e escolha fazer o que acha certo.
Sua vida vai continuar vazia se você conhecer apenas
as coisas que podem ser compradas e vendidas.
Relacione-se com coisas que não podem ser compradas nem vendidas.
Aquilo que não pode ser comprado é sagrado.
