A Vida e as suas Facetas
O tempo passou
O tempo não fala
ele não se contradiz
segue e se cala
na vida não pede bis.
O tempo é poesia
de amor, uma novela
e até uma alegria
que as vezes se abala.
O tempo te chama
te acorrenta
te clama
te inventa.
O tempo é agora
apenas um oi
nessa hora,
um olhar que se foi
O tempo sou eu
é o amor que me guia
ou um pedido meu
alguém que eu seguia.
O tempo se calou
nada aconteceu
foi uma tela que queimou
todo o filme meu.
O tempo chegou ao fim
foi algo que escolhi
pelo caminho ermo vim
e muita dor colhi.
Betânia Uchôa
me diz
onde posso achar uma saída
o que eu fiz
pra você sair assim da minha vida
eu quero
te esquecer mais nao consigo
entao espero
que talves um dia você possa viver comigo
sinto um vazio
dentro de mim que nao é preenchido
meu coração fica a mil
quando te vejo, mas pensei que ele havia entendido
que tem que te esquecer
que você nao volta mais
que precisa aprender a viver
sem você para ficar em paz
mas eu nao mando nos meus sentimentos
já tentei viver com outro alguem
mas nao são os mesmos momentos
que me fazem sentir viva..
isso é só quando estou com você
ainda te amo
SIMPLICIDADE
Uma vez ouvi falar que nossa vida é “marcada”, que tudo que tem pra acontecer, acontecerá em seu momento. SIM, tudo tem seu momento, mas, é fato que podemos manipular nossos dias, somos feitos de escolhas, quando optamos por algo ou alguém as consequências ,sejam elas boas ou ruins, surgem rapidamente.
Chamou-me a atenção a diversidade de citações sobre o “DESTINO”, a meu ver não é certo entregar a vida ao acaso, nos livrando de qualquer “culpa” e “responsabilidade”. Se levarmos ao pé da letra, até mesmo o dito cujo tem suas dúvidas sobre o que é. Quando usamos a palavra “DESTINO”, pode-se fazer referência aos “MEIOS E FINS DE NOSSAS VIDAS”, ou até mesmo a endereços para correspondências, nesse caso, o carteiro decide muitas vidas, pois, leva vários destinos em sua bolsa.
Também ouço muito falar em “sinais”, é certo que temos de prestar atenção, mas, correndo o risco de me contradizer, essa palavra pode ser entendida de muitas formas, assim como os próprios.
Hoje penso que, tudo na vida são escolhas, e interpretações. O que é bom pra mim pode não ser pra você, o que me parece dúvida, para você pode ser afirmação. “Leia” seus dias, interpretando-os da maneira mais proveitosa. Se seu desejo é ser feliz haja para que isso aconteça, lembrando que para tudo existe um limite, respeite opiniões e pessoas, pois, o que há de ruim no mundo é inversamente proporcional a FELICIDADE.
Enfim, manipule através dos “SINAIS MAIS PUROS” da tua alma e viva sua vida de forma plena, só assim o seu “DESTINO” será alcançado.
O amor e a palavra são atos de Deus mas aminha veradeira amizade é ter
a minha vida feitos de amor e de carinho como vc.
Receita
A vida passa sem perguntar;
O vento passa sem perguntar;
As aguas passam sem perguntar;
Mas o Amor esse sim pergunta se pode passar no entanto muitos negam sua passagem sem sequer perguntar;
Como se fosse muito dificil pelo menos perguntar:
Por que me amas?
Ou se mesmo sem perguntar deixar que ele passe, que talvez leve a vida a passar ou mesmo naum passe.
Seja amor eterno que dure até mesmo em outra vida...
Porque entaum não perguntar a vida porque ela passar sem ao menos um amor deixar?
Podemos passar a Vida toda à procura da perfeição, porém conviver com a mesma é humanamente aviltante.
Devemos acreditar em nós próprios,e viver a vida ao máximo.
Há que se lutar pelo o que se quer,converter os desejos em realidade.
Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi.
Era uma vida ótima, própria para
alguém que não desejava ter patrão.
O que eu não percebi, é que aquela
vida era também um ministério.
Em face de eu dirigir no turno da noite,
meu táxi tornou-se, muitas vezes, um confessionário.
Os passageiros embarcavam e sentavam atrás, totalmente anônimos, e contavam episódios de suas vidas:
suas alegrias e suas tristezas.
Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.
Mas nenhuma me tocou mais do que
a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite: era Agosto.
Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolos, de quatro andares, em uma rua tranqüila de um subúrbio da cidade.
Eu imaginara que iria pegar pessoas num fim de festa, ou alguém que brigara com o amante, ou talvez um trabalhador indo para um turno da madrugada de alguma fábrica da parte industrial da cidade.
Quando eu cheguei às 02:30 da madrugada, o prédio estava escuro,
com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo.
Nessas circunstâncias, muitos motoristas teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam um minuto, então iriam embora.
Mas eu tinha visto inúmeras pessoas pobres que dependiam de táxis, como o único meio de transporte a tal hora.
A não ser que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre ia até a porta.
"Este passageiro pode ser alguém que
necessita de ajuda" - eu pensei.
Assim fui até a porta e bati.
"Um minuto!" - respondeu uma voz débil e idosa. Eu ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão. Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Uma octogenária pequenina apareceu.
Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro que mais parecia uma caixa com véu, daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40.
Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon. O apartamento parecia estar desabitado há muito tempo.
Toda a mobília estava coberta por lençóis. Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.
Num canto jazia uma caixa com fotografias e vidros.
"O Sr. poderia colocar a minha mala no carro?" - ela pediu.
Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, e ela ficou agradecendo minha ajuda.
"Não é nada. Eu apenas procuro tratar meus passageiros da melhor forma possível." - disse.
"Oh!, você é um bom rapaz!" - disse ela, sorrindo. Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu:
"O Sr. poderia ir pelo centro da cidade?"
"Não é o trajeto mais curto..." - alertei-a prontamente.
"Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino é um asilo de velhos."
Eu olhei pelo retrovisor.
Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.
"Eu não tenho mais família..." - continuou.
"Meu médico diz que tenho pouco tempo..."
Eu, disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei:
"Qual o caminho que a Sra. deseja que eu tome?"
Nas duas horas seguintes, nós rodamos pela cidade.
Ela mostrou-me o edifício que havia,
em certa ocasião, trabalhado como ascensorista. Nós passamos pelas cercanias em que ela e o marido tinham vivido como recém-casados.
Ela pediu-me que passasse em frente a um depósito de móveis, que havia sido um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha. De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente à um edifício ou esquina.
Ficava, então, com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada.
Quando o primeiro raio de sol surgiu no
horizonte, ela disse, de repente:
"Eu estou cansada. Vamos agora?"
Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.
Chegamos a um prédio baixo, lúgubre,
como uma pequena casa de repouso.
A via de entrada passava sob um pórtico.
Dois atendentes caminharam até
o táxi, assim que ele parou.
Eram muito amáveis e atentos, e observavam todos os movimentos dela.
Eles deviam estar esperando-a.
Eu abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise para a porta.
A senhora já estava sentada em uma
cadeira de rodas, quando disse:
"Quanto lhe devo?" - e já foi abrindo a bolsa para pagar.
"Nada" - respondi.
"Você tem que ganhar a vida, meu jovem..."
"Há outros passageiros" - respondi.
Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço.
Ela me envolveu comovidamente.
"Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria. Obrigada!"
"Eu que agradeço." - respondi.
Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada.
Atrás de mim uma porta foi fechada.
Era o som do término de uma vida.
Naquele dia não peguei mais passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos.
Mal podia respirar de emoção...
Fiquei pensando se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado e raivoso, ou algum que estivesse ansioso para terminar seu turno?
E se houvesse recusado a corrida, ou tivesse buzinado uma vez e ido embora?
Ao relembrar, não creio que eu jamais
tenha feito algo mais importante na minha vida.
A maioria das pessoas está condicionada a pensar que suas vidas giram em torno de grandes momentos.
Todavia, os grandes momentos freqüentemente nos pegam desprevenidos, e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância.
As pessoas podem não lembrar exatamente o que você fez, ou o que você disse.
Mas elas sempre lembrarão como você as fez sentir.
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