A Vida é a Arte do Encontro
Não Fosse a Arte
Não fosse a arte...
Talvez eu não soubesse
a delícia da loucura
de respirar no topo de um abismo
Talvez, jamais entendesse
que quanto mais sei,
mais mergulho no nada,
mais me descubro no vazio,
mais me sinto inteiro.
Quanto maior a lente,
mais vejo o que escapa.
Menos quero ver —
mas mais quero saber.
Não fosse a arte,
eu talvez nem estivesse aqui:
Seria uma pedra
ou a carteira assinada,
com as noites dormidas
e as certezas guardadas numa gaveta.
Mas não fosse a arte...
Talvez eu não soubesse
quão gostosa, inquieta,
incerta e imprevisível
é a vida.
O Amor, uma arte!
O amor não é um jogo para ser decifrado,
O amor não é um precipício sem fim, para ser pulado sem paraquedas,
O amor é uma viagem perfeita no mundo dos sonhos é uma viagem surreal no mundo real,
O amor vem com a força de um impacto, torna-se um pacto, cresce com brilho, realça a nossa natureza, vira uma fortaleza e muda o ritmo da nossa vida dando preciosos significados, com o tom, a sinfonia e a harmonia certa de uma dança.
Uma das missões da arte é colocar poesia na vida. Não para que ela fique mais fácil, mas para a tornar mais bela.
A vida é a arte que consiste em colecionar acontecimentos agradáveis e outros nem tanto, onde com um tempo vai resultando numa bela e esplendorosa peça mosaica.
Finitude: a arte de viver o agora
A lucidez sobre a fragilidade da existência, pode ser interpretada não apenas como fonte de tristeza, mas também como um convite a uma libertação paradoxal. Ao reconhecer que a vida não se sustenta em grandiosidades épicas ou em felicidade perene, descobrimos que sua beleza reside justamente na efemeridade e na imperfeição. A consciência da finitude não precisa ser apenas um peso, mas pode ser o que nos ensina a valorizar os "pequenos momentos insignificantes" como únicos e insubstituíveis.
Se o amor não é um conto de fadas, sua fragilidade o torna mais precioso — não porque dura para sempre, mas porque, justamente por ser passageiro, exige presença e cuidado. Se a felicidade é fugaz, sua raridade a torna mais intensa quando surge, como um raio de luz em meio à escuridão. A solidão do entendimento, por sua vez, pode ser o preço da autenticidade: ao nos afastarmos das ilusões coletivas, ganhamos a chance de viver com maior profundidade, mesmo que isso nos separe superficialmente dos outros.
Nesse sentido, a tristeza de saber demais não é o fim da experiência, mas seu verdadeiro começo. Ela nos tira do automatismo e nos coloca diante da vida como ela é — frágil, transitória e, por isso mesmo, digna de ser vivida com atenção e coragem. A melancolia não é um beco sem saída, mas um portal para uma existência mais consciente, onde cada instante, por mais breve que seja, ganha um significado precioso porque não durará. A verdade pode doer, mas também nos liberta para encontrar beleza no efêmero e significado no que, de outra forma, pareceria insignificante.
A vida que tenho hoje é um esboço de uma arte que não está finalizada, mas que venho rascunhando desde minha infância!
Ao refletir no espelho daalma as imagens guardadas no meu coração, pude ver na tela da vidaa artedo amor e da fé.
Na arte da vida, o amor pode ser reproduzido nos corações, mas a alma que o carrega é única, valorize os que estamparamo amor na tela do teu coração!
A arte imita a vida,
já que ela é um reflexo
de algoque já existe,
pessoas, outros seres,
pensamentos, lugares,
sentimentos sinceros,
sonhos almejados
ou até mesmo fantasiados,
uma genuína imitação
da vidaque está sempre
em exposição.
Tenho apreço
pela simplicidade,
pela a arte da vida,
nela fortaleço-me,
portanto, a reconheço
como uma benção divina.
Assim como a vida,
uma obra de arte,
ainda que imperfeita,
pode ser apreciada
por ter lindos detalhes
que expressam verdade
beleza e amor,
então, lembre-se
de que a arte abstrata
também tem o seu valor.