A Verdade de cada um Pirandello
O amor não muda, e não, não está nada bem... As vezes acho que sou covarde por estar perdendo quem eu amo, mas não posso segurar ninguém, pássaro quando cresce quer logo bater as asas, voar e conhecer novos horizontes.
Atirar-se para o conflito com sucesso, saindo da zona de conforto, exige tempo de reflexão, o mesmo de descompressão de um mergulhador.
Aprendi a duras penas que ninguém nos pertence. Ou as pessoas morrem, ou nos deixam (o que também é um tipo de morte). E não há nada que possamos fazer quando isso acontece, senão sobreviver ao luto.
Em ambas as situações também morremos. E a nós nos parece que um tipo pior de morte - ainda que saibamos que haverá vida um dia.
E quando mortos estamos, a verdade é que os outros não se importam. No máximo um lamento, uma lembrança, uma postagem no insta, um torrão de barro sobre o caixão.
Saber que a vida, ou a morte, da outra pessoa persiste sem nosso consentimento não é motivo de angústia - mas de conforto. De igual maneira, nosso tormento não cativa aos demais nem dói além de nós mesmos...
Porque a vida segue; e a morte, também.
É possível que o amor morra. Mas há também a infeliz certeza de que os restos ficam dentro de nós a nos assombrar. Não passamos, pois, de cemitérios ambulantes.
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