A Tempestade-William Shakespeare
Não é à toa que eu vim até aqui. Venci todos os obstáculos do caminho. Bati na sua porta como quem não quer nada e com o meu sorriso imbecil e singular estampado na cara. Olhei para essa sua expressão de bobo, esses seus olhos perturbados e admirei a sua vontade de falar o que guarda no peito - e até umas velhas conhecidas malícias -, como quem se fascina com uma obra de arte. Apenas o empurrei para dentro da casa que, por si só, já é o seu caos, e ri. Eu vim para falar.
Não do plural. Não das coisas que fizemos outro dia. Nem de quando o vi pela primeira vez distribuindo clichês e se mostrando em danças estúpidas. Não de nós dois. Sou excêntrica por natureza, você me conhece. Tão bem e tão irracional que parece querer ser uma parte de mim.
Saiba, porém, que não tenho desenhado em minha mente as ilusões. Mas constantemente transformo a carga pesada que é a realidade em duas situações mais fáceis de levar. A primeira, amor, é garra e gana por lutar. A segunda, é saber reconhecer todas as belezas que existem por trás do concreto dos prédios e dos sons que essa gente costuma propagar.
Aqui, escancarada entre as paredes mal pintadas do seu lar, eu não tenho perguntas. Estou farta de todas elas com as respostas primitivas. Eu trouxe a mim mesma, apenas. Com os meus pensamentos embriagados, minha boca seca e a respiração ofegante. Trouxe a sujeira da rua, o resquício da tempestade lá de fora e do temporal que costumo fazer aqui dentro. Trouxe a minha loucura, mas abandonei os fantasmas, os fragmentos do passado que parecem com as tralhas obsoletas que querem enfeitar a sua sala. E, trouxe a admirável e eterna baderna que é a minha alma. Assim, admito, veio junto toda a desorganização, porque não suporto esses seus discos e livros guardados por formatos e cores elevando mais uma das suas manias.
É, amor, eu trouxe a certeza de que não quero mais tempos cinzentos. Feche a porta, portanto, e deixe a chuva lavar e o vento arrastar o que não nos serve mais.
As vezes parece difícil,
parece que essa coisa toda,
essa reviravolta nunca vai passar,
dai acaba te sentindo triste, sozinha,
esperando alguém adivinhar tua dor e te ligar para saber como você está.
Infelizmente isso não acontece sem que você deixe sinais bem óbvios para aqueles que você quer que se importe...
Já me senti assim, hoje passou,
foram dias muito difíceis quase desisti,
mas com o tempo as coisas tomam seu rumo.
O que era fraco se desfaz e some, o que tinha potencial se torna teu abrigo, e aquilo que veio de inesperado torna-se tua recompensa,
sim algo inesperado vai aparecer,
sempre aparece basta estar atento e receptivo para perceber.
Olhando pra trás ainda sentimos o frio a dor das cicatrizes,
mas agora é só o que são, pequenas marcas que não aparecem nem fazem diferença,
apenas estão ali para nos mostrar o quanto fomos fortes!
Não desista, se tiver que chorar, chore!
Gritar? Grite!
Descobrir novos hábitos? Descubra!
Apenas não desista de você!
---MUNDO DE MENTIRAS---
Novamente chega a dor
Olho alto e penso
Que mundo tão belo!
Desmoronam minhas esperanças;
Que mundo tão belo
Mas cheio de mentiras
Por que há tanta maldade?
Quero minha inocência de volta
Dos dias de escola
Procurei achar o bem
Afundar o mal
Fazendo-o nalfragar
No oceano do esquecimento;
Porém ele não é tangível.
É como a raposa
Que corre ao perigo próximo
E assim surge com suas garras
Sobre os insensatos ignorantes.
O meu céu está azul
Deveria eu estar alegre?
Ainda assim um frio me cerca
Dentro desse azul.
No céu limpo, ecoa o aflorar
Da tempestade, os ventos
Soam como as ondas inquietas do mar.
O amor...
Fogo consumidor, que incendeia a alma...
Vasto como um deserto...
Sublime como o céu
Avassalador como uma tempestade
Tão suave como uma pluma
O amor é incógnitas das incógnitas...
O amor é maluco, e nos fazer ficar loucos
Mas prefiro morrer louca, do que viver sem o amor.
Os lugares que sangram
São lugares que ninguém pode ver
As vezes são lugares que amam
E assim tento esconder
São lugares que são cobertos por roupas
Até o mais desconfiado, não consegue ver
Minha vontade é mandar todos calarem as bocas
E tudo isso acontece, sem ninguém perceber
As vezes, algo sangra tanto,
Que vc para de sentir,
As vezes coisas te fazem tão mal
Que vc para de sorrir
E entao como em um encanto,
Voce exala sorrisos por ai,
Nós estamos sozinhos,
Somos sopas primitiva,
Feitos de tempestades ,
Quem dirás que a criança e seus olhinhos,
Um dia seria, uma morta viva.
TURBILHÃO
Sou frio sou calor,
Sou ódio e sou amor.
Sou também como a brisa suave,
Noutras vezes como a tempestade.
Da tempestade tiro lição,
Da brisa suave sensação.
Assim sou eu um turbilhão,
sentimento e emoção.
As vezes despertando raiva
noutras vezes paixão.
Por mais que hoje nao podemos ver o brilho da lua em sua beleza, sabemos que ela esta la e que voltaremos a ve-la brilhar, é só essa tempestade passar!
"Que os dias difíceis te tornem mais forte, para passar por todas as tempestades e continuar de pé."
Você foi o melhor e o pior. A esperança mais doce e o gosto mais amargo da angústia que me dilacerava por dentro. Você chegou e eu, sem saber explicar como isso aconteceu, comecei a sentir que você trazia dias bonitos e ensolarados para a minha vida, mas, de repente, tenho certeza que sem ao menos você se dar conta, também já trazia dias de tempestade, de escuridão... E então, em pouco tempo, você trazia a calmaria, a claridade, o arco-íris e aquela doce esperança novamente. E assim foram os meus dias, até hoje, depois que você surgiu na minha vida.
A gente anda sem olhar pra trás, faz sem a certeza de se ter um bom resultado e, mesmo assim, a gente alça a vela do barco, rema na direção que quer e enfrenta as tempestades. Não paramos! Ainda que o risco seja iminente e as forças queiram-nos fraquejar. É desse jeito que a fé nos faz agir. Benditos sejam os nossos olhos fechados, os nossos joelhos dobrados e a prece que nos faz gigantes diante da vida! Bendita seja a minha fé em Deus!
O perdão é a palavra chave pra quem errou, mas nunca perdoaria a si próprio! Moro?
Porque as falhas toda hora voltam a cabeça
Uma mancada, um pecado, que te impede que esqueça
Da saudade do tempo em que era feliz e não sabia,
Mais o presente em sua vida é um beco sem saída..
Que te põe entre um sonho e a infeliz realidade
De que um dia de sol pode virar em tempestade
Quem destrói tudo aquilo que você construiu
Lutando, batalhando, mas quando vê já caiu.
Mas basta acreditar, que Deus vai ajudar você
E te dar força pra lutar e poder vencer!!
Mira na espreita soldado
Ergue a cabeça olha ao seu lado
Adejando ou em seus velhos rasantes
De momento em momento, a cada instante
Faúlha em baixo e no topo
Deixando um espaço dimensional infindo
Campos astrais se atraindo e confluindo
Numa dança macabra, de eletricidade
Gerando corisco luminares com intensidade
Para segunda parte do préstito
Hora de brilhar, trilhas de luzes do ar
Alvejando com meteoritos vijo
Alagando tudo, imergindo o que existe
Acalmar as correntes elevar o coexiste
Porfiar na ideia da torrente baixar
Para em cima a luz fosco fulva, estar lampejar.
E se você pudesse o matar, você o mataria?
Aquele que te persegue à noite,
aquele que faz sempre dia,
que rompe a tempestade
e torna tudo calmaria.
Aquele que te destrói enquanto te deitas,
só para dizer que te constrói
quando te rejeita.
Ele é o grande medo,
ele está em todo lugar
seja tarde ou cedo,
pronto para te arruinar.
Ele é o que é,
faz o que faz,
o inimigo invisível,
o devorador voraz,
e não é hoje,
nem amanhã
que você vai se recuperar
do que ele te fez,
do que ele te traz.
Ele mora com você,
mora comigo também,
ele vai mas sempre volta,
ele está com você
quando pensas não ter mais ninguém.
Ele se banha em vermelho,
vive no espelho,
e sim, ele é.
Quem convive entre pessoas soberbas até mesmo em uma calmaria é possível ouvir o barulho da tempestade.
Aprendi que as nuvens podem ser leves ou carregadas, e que as vezes é necessário chover... Aprendi também que somos o céu, não as nuvens!
Tornar-se um alguém melhor está quase sempre relacionado à marola ruim mesmo, já que criamos uma casca imunizadora somente na tempestade, e não quando o barco navega em águas calmas.
Ser feliz talvez seja saber sorrir mesmo em tempos difíceis, tendo a certeza que tudo irá melhorar, olhar a luz do Sol, sentir a brisa do mar em um dia de verão, e saber admirar as estrelas, numa noite de escuridão. Então sorria, não se desespere, pois só passando pela tempestade damos valor à calmaria.
DEIXE-A CAIR!
– Mamãe, você está chorando?
Mesmo disfarçando ela percebeu. De mãos dadas na porta de saída do restaurante, observávamos a chuva que havia iniciado e nos impedia de seguir.
– Sim, meu amor, mamãe está ficando velha e boba e se emocionou com a chuva. – Reparei então, pelo seu semblante, que não havia entendido bem a minha resposta. Continuei: – Chuva é riqueza para nosso povo tão pobre de água.
– Mamãe, mas estamos sem guarda chuva. Como chegaremos até o carro? Está bem forte. – Alertou a minha pequena, sempre tão prática e racional, e naquele momento também preocupada com o horário do prometido cinema.
– Não se preocupe, filhinha. Para a chuva, temos todo o tempo do mundo. Deixe-a cair! O Sertão está com tanta sede… E vê-la assim, tão densa, é bem melhor do que qualquer filme, tenha certeza.
Nesse momento, ajoelhei para ficar da sua altura. Eu poderia ter só me abaixado, é verdade, mas era de joelhos que todo o meu Ser queria estar naquela hora.
Na perspectiva visual da minha menina, pude observar ao longe um grupo de jovens em algazarra tomando banho na chuvarada, gritando, cantando, dançando e pulando poças. Nos edifícios, várias pessoas debruçadas nas janelas, sorrindo e observando a água cair. Os carros passando, vagarosamente, vidros entreabertos e os “caronas” com as mãos para fora (pelo jeito buscando sentir as grossas gotas ao encontro da própria pele).
Um senhor que passava ali portava um guarda chuva fechado (e não parecia ter a intenção de abri-lo), e o vi pedir muito sorridente um “saquinho plástico” ao garçom do restaurante que estávamos, decerto para proteger o celular enquanto enfrentasse o aguaceiro. Cada um demonstrando a sua emoção de um jeito diferente.
Continuamos ali paradas por mais alguns minutos, abraçadas, nos deliciando com o cheiro, o som e a visão daquele precioso evento, que alegrou sobremaneira o nosso domingo.
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