A sua Ausencia Mim Deixa muito Triste

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Já tive até quem eu pudesse odiar, mas não entro nessa. É um peso desnecessário. Sou muito egoísta, centrado em mim mesmo, para me incomodar assim com os outros.

E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida...

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?

Nos assuntos muito sérios, o essencial é o estilo, não a sinceridade

Afinal de contas, era mecessário amar um ser humano real? Nunca durava muito. Havia muitas diferenças entre os sexos, e o que começava como amor, geralmente acabava como guerra.

Não tenho tido muito tempo ultimamente mas penso tanto em você que na hora de dormir de vez em quando até sorrio.

Eu não tinha muito a oferecer, eu sei… Mas tudo o que eu tinha, era seu.

Não há por que não criticar muito severamente quando se tem a sorte de amar a pessoa que se critica.

Estou dum jeito que me afastei muito de tudo e ir até a esquina às vezes é uma aventura.

Não vou dizer que é fácil e que nunca deu vontade de desistir, mas vale muito mais a pena continuar.

Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda. Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.

Ninguém gosta de pedir muito da vida porque tem medo da derrota. Mas quem deseja realizar um sonho, tem que olhar o mundo como se fosse um tesouro imenso, que está ali a espera que seja descoberto e conquistado.

Em vida, observo muito, sou ativa nas observações, tenho o senso do ridículo, do bom humor, da ironia, e tomo um partido.

Clarice Lispector
Crônicas para jovens. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Dois modos.

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Duas pessoas que conhecem os defeitos e as fraquezas uma da outra se amam muito mais.

"Não sei quem inventou sapatos de salto alto, mas todas as mulheres devem-lhe muito."

Já não sou o mesmo, como você também não é. Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.

‎Mesmo no caso de a esperança ser muito pequena, não tenho o direito de não usar as minhas possibilidades.

[...] Ainda que muito esteja perdido, muito nos resta; e ainda que perdida a força dos velhos dias que movia céus e terras; somos o que somos; uma coragem única nos corações heroicos, débeis pelo tempo e pelo destino, mas persistentes em lutar, achar, buscar e jamais render-se.

O esquecimento das coisas é minha válvula de escape. Esqueço muito por necessidade.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

O elogio é um meio muito usa­do, mas sempre novo, de render homenagem à vaidade alheia.