A sua Ausencia Mim Deixa muito Triste
olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam
na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti..
o sol nascerá, irá se por, e os arremedos estarão calados
a lua surgirá, irá embora e nenhuma palavra mais no papel
reconhecerás quem sabe meu Amor em letras mortas
de arremedos de poesias que seu coração desistiu de ler..
seus olhos fixos no vazio do penhasco, cinzas minhas ao vento
a porta do seu coração se abrirá ao contemplar a busca
tardiamente lerá em cinzas de escritos de palavras rotas
meu Amor ofuscado pelo seu olhar que dele se desviou e desistiu..
tempo de sonhar,
tempo de acordar,
tempo em que
os sonhos não
sabem criar caminhos,
tempo de morrer,
tempo de perceber,
que se morre quando
se percebe sem vida, sozinho,
tempo do fim, do que morre antes do início..
um poeta sabe
quando terminar
um poema,
um homem sabe
quando um poema
morre,
e quando ele deve
morrer juntamente
com sua escrita morta..
acordou de seu devaneio
do dia que se foi,
o para sempre nunca,
o sonho se desfez
na realidade nua e crua
da poesia que o rejeitou,
e ante as palavras
que sangram
desistiu de concluir
este expressar..
e soprou o vento
de um pra sempre
de ontem
que o hoje tornou
em nunca,
trouxe um aroma
do sal do mar
que veio suave
pelo ar embalado
pelo voo de pelicanos..
todo esse tempo que pareceu um século, dói tanto, tanto
e ainda assim o Amor cresceu a cada dia confirmando o pra sempre,
eu preferia o pra sempre quando vivíamos nossos pequenos infinitos..
te condenaria por desistir de ler-me?
minha bagunça enlouqueceu-me,
minha alma só produz gemidos,
o coração desaprendeu a escrever
insuficiência de palavras
[...]
é a vida? e o que é a vida?
um milagre que busca a morte,
o Amor, sentimento que trás tristeza,
as palavras, gritos para almas surdas
isto a poesia quem me segredou..
Prisão Perpétua
suspenda a festa,
doe o vestido, o véu
o sapato e a grinalda,
recolha o tapete
vermelho, vermelho,
a luz seja apagada
cancele o sonho,
aquele sonho único
capaz de redenção,
escondo no escuro
da solidão, esse Amor
tornado em opressão,
esqueço de tudo
da busca frustrada,
Amor não vivido,
de mim mesmo
da vida, pra sempre
ficarei esquecido,
a prisão perpétua
em última instância
condenado em instantes,
Amar sem medidas,
poesias de versos rotos,
meus graves atenuantes,
perpetrada a condenação
de meu crime cometido,
Amar o Amor não vivido..
Leituras tardias e perdidas
não pude me escrever no seu doce coração
sangrei em escritos até tornar-me em sangue
até que cada parte de mim tornou-se em escritos
ainda assim o papel de seu coração rejeitou o todo de minhas palavras
recolheu-se ao silêncio do seu Amor
cobrindo-se com lágrimas de mágoas e ilusões, deixasses de olhar para mim
olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam
na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti
o sol nascerá, irá se por, e os arremedos estarão calados
a lua surgirá, irá embora e nenhuma palavra mais no papel
reconhecerás quem sabe meu Amor em letras mortas
de arremedos de poesias que seu coração desistiu de ler
que o silêncio dos meus escritos desvendará
quando enfim não houver uma gota sequer de sangue na pena
seus olhos fixos no vazio do penhasco, cinzas minhas ao vento
a porta do seu coração se abrirá ao contemplar a busca
tardiamente lerá em cinzas de escritos de palavras rotas
meu Amor ofuscado pelo seu olhar que dele se desviou e desistiu
verá o nada que dos meus sonhos restou
e neles todos enfim verá que buscavam te fazer feliz
minhas cinzas ao vento, leituras tardias e perdidas..
No amor verdadeiro, o respeito floresce,
Mesmo que o adeus seja a escolha que prevalece.
Em silêncio, a alma compreende a dor da ausência,
Mas no fundo do peito se encontra a vontade de um recomeço.
Já faltam as lágrimas
Já faltam as lágrimas que um dia neguei derramar por ti,
Já me faltam as lágrimas que suas lembranças tiraram de mim.
Resta apenas a poeira do tempo sobre os rastros que deixaste,
Um silêncio ecoando em meu peito, um vazio que não se abate.
Os sorrisos que outrora coloriam meus dias,
Se perderam entre as brumas da saudade que me invade.
Em cada canto, um sussurro do teu nome,
Em cada lembrança, um espinho em meu coração.
Ah, se eu pudesse voltar atrás,
Reviver cada momento, cada instante de amor.
Mas o tempo segue seu curso implacável,
E eu fico aqui, com a alma em pedaços, o coração em frangalhos.
Já faltam as lágrimas, mas a dor permanece,
Uma ferida aberta que jamais se cicatriza.
Em meus sonhos, te vejo ainda,
Tão real, tão presente, que ao despertar a dor se intensifica.
Que fazer com esse amor que não se esvai?
Que fazer com essa saudade que me consome?
Apenas seguir em frente, com o coração em luto,
Carregando comigo a lembrança do que um dia foi nosso.
E quem sabe, um dia, as lágrimas voltem a brotar,
Não de dor, mas de saudade serena, um amor que jamais se apagará.
Buraco sombrio inutilizando a sensação de liberdade que ainda informe não é capaz de desfigurar a ausência de reação
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