A Sabedoria da Agua

O sábio não se exibe e vejam como é notado. Renuncia a si mesmo e jamais é esquecido.

Despreza as estradas largas, segue os carreiros.

Quando os médicos diferem, o paciente morre.

Não é que com a idade você aprenda muitas coisas; mas você aprende a ocultar melhor o que ignora.

Nunca encontrei uma pessoa tão ignorante que não pudesse ter aprendido algo com a sua ignorância.

O especialista é um homem que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, e por fim acaba sabendo tudo sobre nada.

O atrativo do conhecimento seria pequeno se no caminho que a ele conduz não houvesse que vencer tanto pudor.

O homem realmente culto não se envergonha de fazer perguntas também aos menos instruídos.

Um homem nunca deveria ter vergonha de confessar que errou, pois na verdade é como dizer, por outras palavras, que hoje ele é mais sábio do que foi ontem.

É prova de alta cultura dizer as coisas mais profundas, do modo mais simples.

Quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de homem obedecer a leis injustas, nenhuma tirania pode escravizá-lo.

O mais alto de nós não é mais que um conhecedor mais próximo do oco e do incerto de tudo.

O importante para uma pessoa não são os seus sucessos mas sim quanto os deseja.

O sábio sabe que ignora.

Nunca saberás o que é suficiente enquanto não souberes o que é mais que suficiente.

Terminar o momento, encontrar o final da jornada em cada passo do caminho, viver o maior número de boas horas. Isso é sabedoria.

O reino da quietude que os sábios conquistam pela meditação é também conquistado pelos que praticam ações; sábio é aquele que compreende que essas duas coisas – a consciência mística e a ação prática – são uma só em sua essência.

A genialidade, bem como a santidade, não se herda.

O grande segredo consiste justamente em que os meios são mais importantes que os fins.

“Contra a sabedoria, o mal não prevalece.”

(Sapientiam autem non vincit malitia.)