A quem temer
Só quem teme saberá o que é a coragem.
Preferia ser um escravo no meio de escravos que um rei entre os mortos.
Ver as coisas com os olhos dos outros é impossível.
A quem teme a solidão.E pode sim teme-la,quem a teve bem de perto,entende o real sentido de um vazio interior.Olhar para si e perceber que em algum momento errou,e por isso motivo está só consigo mesmo,olhando de frente a um espelho uma imagem,que jamais pensou em ver.A imagem de um rosto triste,envolvido a lágrimas.
A solidão é momentanea,são apenas algumas horas ou talvez minutos que passam muito rápido pois a angústia é tão grande que logo a pessoa consegue ressurgir daquele vazio e tentar prenche-lo o mais rápido possivel,seja em má ou em más companhias,isso depende de quem atende o telefone.
Portanto plante seu jardim,para que ele pemaneça sempre colorido,cheio de vida,porque muitas vezes o dinheiro não compra a felicidade e nem manda buscar.
Viva sempre pensando na hora seguinte,todo mundo é importante na vida,quem tem uma boa convivencia seja ela com o porteiro,com o atendente da padaria enfim,não se sente sozinho.Em momentos de solidão uma única palavra como um boa noite,acalma a alma,e não deixa a agonia de ser apenas alguém em uma multidão de pessoas estranhas.
Quem teme a morte, teme a verdade! Pois a morte nada mais é do que a resposta da grande questão: Quem sou?
Quem teme o inferno, corre pro altar.
Quem teme a verdade, foge da Bíblia.
Mas o sábio, o estoico de espírito,
abraça a dor como quem abraça a disciplina.
Porque a correção de Deus é veneno santo:
arde no orgulho, mas ressuscita a alma.
Quem teme a morte já assinou contrato com a própria rotina: acorda, respira, se condiciona e chama isso de vida. A dignidade não está em durar, mas em incendiar o instante com presença. Morrer não é o perigo; o perigo é sobreviver intacto, sem nunca ter sido de verdade.
Ecos do Passado
Na mocidade, eu amei correndo,
como quem teme a perda.
Agora amo em silêncio...
como quem entende a eternidade.
O tempo passou, e me deixou vazia de palavras, mas cheia de histórias.
O que foi desejo, agora é gratidão...
o que foi silêncio, agora é palavra.
Havia poesia nos meus silêncios, versos não escritos, noites desperdiçadas...
agora, a caneta se ergue, tardia, mas cada palavra é um eco do que fui.
Não procuro os fantasmas do ontem...
nem lamento as perdas que me moldaram,
não é saudade nem lembrança...
é algo maior, silencioso e real.
O que sinto hoje é amor pela vida...
amor pelas mãos que me seguram...
pelo instante que pulsa entre meu peito, e o mundo que ainda me espera.
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