A Procura do Homem Perfeito
O homem verá a esposa ao amanhecer, descabelada, com os olhinhos inchados de sono, e tonta a tropeçar seus passos, e sorrirá consigo: “quão doce visão tenho ao amanhecer!”
Não sabemos nada sobre o homem. Sua psique deveria ser estudada, pois somos a origem de todo o mal vindouro.
O amor de um homem realiza feitos incríveis. O amor de uma mulher é sempre terno e profundo. O amor de um homem e de uma mulher é verdadeiro milagre, força poderosíssima e criadora: sentimento que realmente transforma o mundo!
Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça.
De todas as espécies a humana é a mais detestável. Pois o Homem é o único ser que inflige dor por esporte, sabendo que está causando dor.
O homem deve viver preparado para morrer a qualquer instante, e deve proceder como se não fosse morrer nunca.
Se um homem escreve bem só quando está bêbado, dir-lhe-ei: embebede-se. E se ele me disser que o seu fígado sofre com isso respondo: o que é o seu fígado? É uma coisa morta que vive enquanto você vive, e os poemas que escrever vivem sem enquanto.
Bernardo Soares
O homem tem mãos para alcançar as estrelas e não consegue alcançar o menino abandonado do outro lado da rua.
Você tem inimigos? Ora, essa é a história de cada homem que tenha feito um grande feito ou criado uma nova ideia.
Nota: Trecho do ensaio Villemain (1845), publicado no livro "Things Seen". Uma adaptação dessa citação é erroneamente atribuída a Churchill.
...MaisGargalhada
Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Não vês?
É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.
Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais,
vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas,
destruir as lâmpadas, abater cúpulas,
e atirar para longe os pandeiros e as liras...
O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.
Mas é preciso ter baixelas de ouro,
compreendes?
— e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.
E as lâmpadas, Deus do céu!
E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...
Escuta bem:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.
O homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros. Quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto eles.