A Gente vai se Vê de novo
Cada noite é uma parada obrigatória pra gente reorganizar a mente. Cada dia é uma porta aberta, destrancada, com vários destinos à nossa frente. Na saída de toda porta está a oportunidade de escolher um caminho diferente. Ao ouvir o coração, a emoção nos guia. Ao ouvir a consciência, a razão nos leva. Ao dar ouvidos aos outros, deixamos ser guiados. Na dúvida ouça Deus, Ele é a voz que nos fala à alma. Silenciosa, sábia, certeira, calma. É Ele, o momento de fé, onde por um instante podemos nos ver no futuro. É Deus, aquele momento de luz, onde temos a certeza de qual o melhor caminho a seguir, o mais confiável, o mais correto, o mais feliz, o mais seguro.
Quando a gente recebe de Deus um plano novo pra nossa vida, alguns se recusam a continuar do nosso lado, outros apertam a nossa mão e vão com a gente. Alguns duvidam, outros simplesmente caminham na mesma fé. E no final, a gente abraça quem permaneceu e comemora o que deu certo... Sozinho a gente não fica...
É bom quando vem naturalmente, brota da gente. Mas para publicar é necessário (sim) esforço, competência e profissionalismo. E demoras também, visto que um trabalho bem feito é fruto de muito trabalho; E de horas de empenho e dedicação sobre ele, (sobre escrever livros e ser escritor). (09/02/2018)
Hoje resolvi "brigar" com Deus (a gente briga com quem ama também), porque Ele prometeu nunca me deixar sozinha, mas hoje, justamente hoje, Ele me deixou só.
- Por que o Senhor me deixou tão sozinha hoje? O Senhor não viu a minha dor e meu coração tão angustiado?
Ele, pacientemente respondeu-me:
- Filha, sabe aquela hora em que você passou por aquela criança e ela sorriu e te olhou com ternura?
Era eu lhe dizendo: Você não está sozinha, eu sempre estarei com você!
Eu converso com Deus e Ele comigo...
"E quando a gente percebe que tá virando amor
a gente dá um jeito de se auto sabotar;
Negar intenções, sentimentos, vontades.
Controlar as palavras, as caricias,
não dizer que sentiu saudades.
Porque nos dias de hoje o amor deixou de ser simplesmente amor.
Complicaram o amar,
virou sinônimo de pavor.
Desde quando as pessoas precisam se afastar por medo de se envolverem demais?
Por medo de amarem demais.
Por medo!
Porque o amor vem acompanhado do medo, da insegurança, da perda.
Porque por trás de cada amor, tem a dor escondida;
Do inevitável, do incontrolável, do insuportável.
Sentir demasiado.
E ninguém aguenta o fardo.
Ninguém aguenta mais amar.
E duvidam quando são amados."
Filho é um presente de Deus.
Obra divina.
Herança de gene.
Faz da gente,
ser pai ou mãe
e filho também.
O que cansa é que a gente precisa estar preparado, sempre alerta, para o momento em que tudo for jogado na sua cara... porque toda sua gratidão foi pouca... todo agradecimento é pouco para quem quer ser sempre exaltado... para quem precisa de reconhecimento constante... ao final das contas, se trata amor, o que você faz pelo seus filhos, pais, irmãos? Pode ser... mas em algum momento o ego grita e despeja o desejo do `pagamento´ por tudo que foi feito.
Quando você precisar
Usar calçado que machuca
Vestir roupa quente no calor
Acalmar gente louca com olhos de ternura
E ser obrigado fazer coisas absurdas
Pelo valor da mensagem subliminar
Quando você entender
O motivo de cada sacrifício
Sentir vontade de matar gente
Que não cumpre compromisso
A ainda assim sentir um enorme alívio
Por ter engolido em seco e não ter feito isso
Abrir mão
Do resultado esperado
E deixar de lado
A própria vida
Compreender que é preciso abandonar-se
Deixar-se ficar
Anular-se
Esquecer-se
E ainda assim fazê-lo
Não para agradar àqueles
Que estão longe ou perto
Você o fez
Porque era o certo
E fez sem pedir opinião
Nem abraçar palavras bonitas
Ou religião
Nem ideologia
Fez porque acredita
e mais nada
Talvez nesse dia, finalmente
Você esteja pronto a entender
O Mundo e a vida
Aprenda primeiro
Que qualquer idiota é capaz
de seguir a maioria
ou a minoria, se isso lhe apraz
Fazer simplesmente
Porque todo mundo faz
E tornar-se idêntico a eles
Mas é preciso um pouco mais que isso
Pra poder um dia morrer em paz
Sabendo que foi honesto
Feliz de não ter sido igual ao resto
Orgulhar-se por ter sido autêntico.
Edson Ricardo Paiva
Não gosto de ''gente pela metade''.
Não gosto da arrogância.
Não gosto da futilidade.
Não gosto da complexidade.
Não gosto da apatia.
Não gosto do choro.
Não gosto de amor mal resolvido.
Não gosto da falsidade.
Não gosto da negatividade.
Não gosto da desconfiança.
Não me atrai nada que não nos faça bem.
Noite de dia de São João.
Há muitos anos atrás, nessa hora a gente já estava todo animado pra acender a fogueira, já estava tudo pronto pra festa começar, faltava somente o sol se pôr pras primeiras labaredas começarem a dançar subindo ao céu. Ainda consigo ver as labaredas subindo e competindo com o brilho das estrelas pra ver quem iluminava mais a rua.
São João lá de muitos anos atrás, era bem diferente do que é hoje em dia. Os preparativos começavam logo no início do mês de junho. Cortar as bandeirinhas, feitas com folhas de revistas, jornal velho e papel de seda. Prepará-las no barbante, enfileiradas distribuindo as cores. A turma toda se reunia para isso. Meninas faziam o grude e iam colando as bandeirinhas, meninos iam ajudando os pais a suspender e amarrar nos telhados, atravessando a rua e colorindo lindamente a paisagem. No começo do mês, os pais já compravam nas compras de supermercado, os ingredientes para as comidinhas do dia da festa. Pipoca, arroz doce, canjica de coco, canjica de amendoim, bolo de fubá, de mandioca, pé de moleque e batata doce pra assar na brasa da fogueira. Uns e outros com um pouco mais de dinheiro, assavam carne. Era um dia de muita alegria. Os cheiros de coisa gostosa tomavam de conta de tudo.
A gente se preparava todo. Além da fogueira, das bandeirinhas e das comidas, a gente se enfeitava colocando retalhos coloridos nas roupas. As mães, quase todas, tinham máquinas de costura em casa e faziam isso pra gente. Com tudo preparado, a ansiedade pra chegar a hora de começar era grande. Fogueira pronta e acesa, forró raiz tocando na vitrola e o cheiro de pipoca tomava de conta da rua. A gente improvisava uma quadrilha, anarriê pra cá, avancê pra lá, a gente se divertia e comia coisa boa a noite inteira. Alegria de menino pobre é barriga cheia de coisa doce. De casa em casa, naquelas ruas de chão batido e poeira solta, a gente passava e ia provando um pouquinho de cada guloseima. A partilha era feita com amor e alegria por todos. Éramos vizinhos, mas parecíamos mesmo como uma grande e unida família. Os filhos eram filhos de todos. As mães e pais eram de todos também.
As fogueiras acesas iam iluminando as frentes das casas e iluminavam também os nossos olhos de criança. O calor daquele fogo aquecia nosso coração e trazia conforto pra alma. Pula fogueira, rodava bombril queimando (fazia um efeito espetacular de labaredas voando), soltava uns traques aqui e ali. Era um dia que a gente se esquecia das dificuldades da vida daquele tempo. Casas pequenas, famílias grandes, pouco recurso, pouco investimento do governo no lugar onde a gente morava. Mas era um povo tão forte, que haviam muitos motivos pra festejar, por mais simples que fosse o festejo. Em anos assim, que misturava São João com Copa do Mundo, a festa era dobrada, as bandeirinhas ganhavam cores em verde amarelo e a união daquele povo aumentava. Tempos bons. Quem sabe é quem viveu aquilo. Coisas simples, enfeitadas de retalhos de pano e papel velho, mas que tem cor de ouro e cheiro de doce nas memórias da gente.
"Olha pro céu meu amor, veja como ele está lindo!"
Viva as boas lembranças!
Já cansei de ver gente desistindo da luta, o que me faz crer; A vida é bruta. Se a vida é bruta, tem que ter disposição para entrar na batalha e ser campeão.
Leva um tempo até a gente entender que reciprocidade e plenitude andam lado a lado e que tudo tem um ciclo.
Respeita o processo como um aprendiz paciente. Respeita o curso sem se debater ou estagnar. A vida pode ser bonita, mas só pra quem se renova.
Deixa fluir...
Queria ser tudo aquilo que um dia planejei ser, mas a gente cresce, os pensamentos e sonhos mudam e a vida nos mostra sua segunda face e tudo se complica....
O que nos resta é apenas se adaptar as faces de cada dia que a vida nos apresenta!
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