A Gente vai se Vê de novo
Sabe, quando a gente tem vontade de contar
A novidade de uma pessoa
Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar nos braços dela
E nunca mais sair
Quanto mais a gente amadurece, mais a opinião dos outros se torna irrelevante. Essa é uma coisa que a gente demora pra aprender na vida.
“Eu odeio conhecer gente que não tem nada a ver comigo, e sorrir para os papos mais furados do mundo''
Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘E se’ ! A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você.
É que quando a gente pensa positivo, a gente acaba tomando atitudes que vão possibilitar esse futuro que a gente deseja.
Tem gente que entra na nossa vida de forma providencial e se encaixa naquela história que gosto de imaginar: surpresas que Deus embrulha para presente e nos envia no anonimato. Surpresas que só sabemos de onde vêm porque chegam com o cheiro dele no papel. Acho maravilhoso perceber o quanto algumas vidas interagem com a nossa de um jeito tão mágico e bonito. Os milagres existem para quem tem olhos que sabem ver a sabedoria e a ludicidade amorosa, próprias do que é divino, do que transcende. Do que escapole da nossa lógica tantas vezes sem coração. Todo encontro que verdadeiramente nos toca é uma espécie de milagre num mundo de bilhões de seres humanos. Algumas pessoas a gente nem imaginava existirem, mas, meu Deus, que agrado bom é para a alma descobrir que vivem. Que estão por aqui conosco. Pessoas que fazem muita diferença na nossa jornada, com as quais trocamos figurinhas raras para o nosso álbum.
(…) não existe vida quando a gente está triste e só, e ninguém quer saber de quem está por baixo. Não vale a pena sofrer, meu amor, de tudo o que eu passei, essa foi a única lição (…)
Que a gente siga assustando as pessoas que não merecem se encantar. Que a gente siga afugentando quem não merece ficar. Que a gente siga!
Às vezes a gente precisa fazer uma faxina, limpar algumas coisas, jogar fora outras, abrir algumas janelas, fechar outras. Dar alguns espaços, colocar alguns pontos, algumas vírgulas. Assim como água não se mistura com óleo, coisas novas não acontecem, quando as velhas ainda ocupam espaço.
É tão bonito quando a gente encontra alguém com uma alma que brilha, que fala, que salta pelos olhos, que passa amor. Tão bonito quando essa pessoa abre um sorriso do tamanho do mundo, mesmo às vezes com um sorriso tímido, com a aparência tão imperfeita. Ela sorri. E ilumina o mundo inteiro. Ilumina o seu mundo.
No fim a gente acaba descobrindo que até a imaginação tem um teto. E muito baixo até.
Não tinha futuro, mas ainda tinha um pouquinho de presente.
E a gente vai por aí, se completando assim meio torto mesmo. E Deus escrevendo certo pelas nossas linhas que se não fossem tão tortas, não teriam se cruzado.
Quem gosta assim não come migalhas porque é melhor do que nada, come porque as migalhas já constituem o nó que ficou na garganta. Seus pedaços estão colados na gosma entalada de tudo o que acabou em todas as instâncias menos nos meus suspiros. Não se digere amor, não se cospe amor, amor é o engasgo que a gente disfarça sorrindo de dor.
Mas aí, daqui uns dias... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo.
Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau-humor.
Com mulher a gente não discute.
Mulher a gente pega de jeito, encosta na parede,
beija na boca e lhe dá razão.
Tudo na vida volta, tudo na vida vai.. Tá tudo em cima, tá tudo lindo agora, a gente junto, o mundo que vá embora com suas juras falsas, com seus anúncios falsos. Tá tudo OK, tá tudo na boa agora. A gente chora, a gente ri, tem hora, hora pra tudo, hora pra ir embora...
Algo muito clichê mas que se a gente realmente colocar em prática funciona: Me amar primeiro, te amar depois.
É tanta coisa boa acontecendo, tanta gente boa se aproximando que tá na hora de acordar. Enxergar. Receber.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Nota: Trecho adaptado do texto "Tomara", muitas vezes erroneamente atribuído a Caio Fernando Abreu.
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