A Cartomante Machado de Assis Poemas
" Tento reprimir as lembranças felizes e a propria felicidade, porque a dor da tristeza é meu unico aconchego. "
Para que as estrelas tenham brilho, elas necessitam da luz do sol. Para alguém brilhar na vida é preciso ter uma estrela.
Deus colocou o homem na terra na esperança da multiplicação da especié. Ficou bastante triste quando percebeu que alguns preferem subtrair seus irmãos.
As pessoas passam a vida esperando alguém que os façam felizes e esquecem que a única maneira de ser feliz é se fazer feliz a cada novo amanhecer.
O perigo mora ao lado de todos os caminhos que percorremos, por isso é preciso acostumar-se a conviver com eles.
Quando o dia começar sem o canto dos pássaros, as flores não brotarem mais na primavera e os rios morrerem em seus leitos, a natureza certamente dará uma resposta ao seu algoz.
São tantos os homens que vendem seus sonhos com o ideal de grandeza e, por terem abdicados de seus acabam por morrer na tristeza.
Aqueles que destroem as árvores e com elas, a natureza, não têm consciência do que é o tempo na vida de cada um.
Como é possível acreditar em sonhos quando não nos dão a possibilidade de viver com dignidade no presente.
Fazer uma pausa, me aperfeiçoar e tentar novamente, quantas vezes forem necessárias, de acordo com o que considero prioridade. Se assim não o fizer, com certeza sofrerei pela dúvida, mas nunca pela desventura.
A rica vida tira sarro dos ricos homens, que ricos são aos olhos d'outros homens que pobres estão.
Mas não enxergam que a rica vida, tira sarro.
..Uma jovem tamoia, cujo rosto moreno parecia tostado pelo fogo em que ardia-lhe o coração, muito linda e sensível, tinha por habitação esta rude gruta, onde ainda então não se via a fonte que hoje vemos. Ora, ela, que até aos quinze anos era inocente como a flor, e por isso alegre e folgazona como uma cabritinha nova, começou a fazer-se tímida e depois triste, como o gemido da rola; a causa disto estava no agradável parecer de um mancebo da sua tribo, que diariamente vinha caçar ou pescar na ilha, e vinte vezes já o havia feito, sem que uma só desse fé dos olhares ardentes que lhe dardejava a moça. O nome dele era Aoitin; o nome dela era Ahy, que o seguia, ora lhe apanhava as aves que ele matava, ora lhe buscava as flechas disparadas, e nunca um só sinal de reconhecimento obtinha; quando no fim de seus trabalhos, Aoitin ia adormecer na gruta, ela entrava de manso e com um ramo de palmeira procurava, movendo o ar, refrescar a fronte do guerreiro adormecido. Mas tantos extremos eram tão mal pagos, que Ahy, de cansada, procurou fugir do insensível moço e fazer por esquecê-lo; porém, como era de esperar, nem fugiu-lhe nem o esqueceu.
Desde então tomou outro partido: chorou. Ou porque a sua dor era tão grande que lhe podia exprimir o amor em lágrimas desde o coração até aos olhos, ou porque, selvagem mesma, ela já tinha compreendido que a grande arma da mulher está no pranto, Ahy chorou.
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