A Cartomante Machado de Assis Poemas

⁠Determinação

Decide
Extrair o melhor de si
Entusiasmado com o objetivo
Não medi esforços para conseguir.

⁠Sou amor, da essência ao excesso. Não sei ser metade, e o sentimento pede pra invadir por inteiro.
Adentrar essa porta que você entreabriu entre o meu e o seu olhar e deparar-me com o novo que anseia por ser desvendado e provado em toda sua plenitude!

Edna Machado

Nos deitamos na grama para ver as estrelas.
- Será que existe vida em outros planetas? - disse eu.
- Temos que ir lá para descobrir!
- Está vendo aquela estrela brilhante, ali? Então, eu já estive lá!
Ele não entendeu! ...(nem deveria)
Eu sorri.
Ninguém entenderia!
-ednamachado-

⁠Horário incomum
A igreja é vazia
Olha-me curioso
O sacristão na Eucaristia.

A solidão parece só minha
Os medos me apavoram
Um diálogo solitário
Os olhos e alma choram.

Toca o sino da Matriz

Pega a bolsa e o rosário, menina! Quem sabe o que te espera
Ao virar naquela esquina?!

-ednamachado-

⁠Destruição

Devastação envolve a sinuosa vida
Tritura rastros do tradicional respeito
Unifica a superficialidade como tendência
Ações de almas vazias.

que sentido tem a vida?

Quando geramos uma vida, gera também uma alegria, nascemos outra alegria, euforia por ter mais um membro na família...
Crescemos, e nos tornamos adultos, que gera alegrias, orgulho, ou tristeza, decepção... com a vida adulta vem as responsabilidades, namoramos, casamos ou não e geramos outras vidas... com elas pode vir dores, sofrimentos, mas continuamos tentando a ter uma vida melhor, assim é os seres humanos sempre tentando.
ao passar do tempo, a vida vai se indo rumo ao desconhecido, as vezes aproveitamos, e outras choramos, no fim a vida se vai e ai começa uma vida de luto para quem fica... a saudade bate, a tristeza chega, você não tem mais o abraço, a palavra, o conforto de alguém querido, só resta a lembrança e um coração doído, dolorido...
aprendi a viver nos intervalos e cuidar um pouco mais de quem amo e viver a saudade de quem se foi... e contudo eu ainda não sei o sentido da vida.

⁠Inacabável

Incerteza
Nunca acontece
Algo completamente belo
Viver a extensão das linhas sem fim.

⁠Contemplação do detalhe

Comover diante do notório
Tempo e suas maravilhas
Persisti na leveza
Ação contra a modernidade vazia.

⁠Impaciência da alma

Instabilidade móvel
Parte de uma agonia
Construção de um instante extenso
Navega na constância da inquietude
Abraça a dádiva livre e mortal do amanhã.

⁠Sensações carnais

Sinuosa extensão
Navega na singularidade do amor
Ações intensas do conectar
Conectar corpos em ardente traços.

⁠Arte do desprezo

Desapego extremo
Singularidade própria
Reduz o superficial
Zela pela sanidade.

⁠Eloquente

Expressão leve
Unico envolvente convencimento
Notória habilidade
Tece exatos argumentos
Onde quer persuadir de forma quente.

⁠Devaneio

Delírio vago
Entusiastas de sonhos, lembranças
Essa capacidade de imaginar, de cativar
Abraçar o novo sentido da vida
Envolvido de instantes singelos.

⁠Arte de sonhar

Amplitude de reinventar
O Existir
De energia sonhadora
Onde busca sentido para a vida.

⁠Eu não importo com rimas, nem sequer penso
A poesia é dinâmica, feita em demasia de efeitos
Efeitos do viver, aprender, respirar
Divina artes das sensações
Da simplicidade ecoando a alma.

⁠Decidir

Definir
Escolhas
Confirmar
Insistir
Deixar
Intuição
Resolver.

⁠Poesia é navegar nas linhas de cada detalhe
Aventuras e sua pluralidade
Sensações em demasia
Olhar na esperança de chegar no inesperado
Arte de um Porto seguro.

⁠Momento em Pausa

Meditar o silêncio
Movimentar a pausar
Envolver notável tempo
Em moderação permite aliviar uns percalços
Solidez alcançada dos detalhes chamado pausa.

⁠A preciosidade de viver esta nos momentos emocionantes da vida. A preciosidade em morrer, esta naquilo que deixará após a morte.
⁠Se deixará lembranças negativas, simplismente será esquecido, mas se deixará lembranças de bondade, refletirá em recordações positivas e douradoras, fortalecendo ainda mais o seu espírito que nunca morre.
Pois quem faz o bem, sua alma é pra toda eternidade.

⁠Coruja das ruinas

Compadece na opressão
Ruinas únicas
Ha amplitude desse vale
Sensações caóticas
Destruição ásperas sólida
Ruinas um dia
Instaurada nessa apática singularidade.