A Cartomante Machado de Assis Poemas
Da primeira vista a extensão do mar.
O cheiro de maresia, não demorou ele veio me encontrar.
É, valeu a pena vir daquela cidade.
Cheguei, horizonte da Saudade.
Daqui vejo a Ilha.
Ela é realmente perto de casa.
Sina ou Sorte, não sei com certeza.
O Mar mais um céu azul, não poupou de tanta beleza...
Ah mar, estou onde deveria estar.
Descobri que não são as ondas, ou as sombras que me inspiram.
De uma bela arvore ou flor, qualquer um consegue se deleitar de sua sombra ou de suas cores.
Do mar, qualquer um consegue sentir o frescor de suas águas.
Mas oque é humano destaca-se sobre tudo isso. Aquele casal com seu cachorrinho, o pai brincando com seu filho, os três amigos de baixo daquela mesma arvore, o senhor do carro a frente que já não esta mais aqui.
Todos dispersos a real poesia da vida. Personagens alheios ao seu papel, interagem, vivem e não se dão conta que oque fazem é arte!
Quantos universos existem numa só vida? Viver é humano!
Para quem espera todo segundo é contado num relógio sem pilha.
Mas há aqueles que preferem viver, dão ao tempo um apelido carinhoso.
- Tempo de minha espera, tens cara de Esperança.
Aquele mercado me lembrava Casa.
O lar de minhas primeiras experiências, lá estava.
Os aromas, cores, contrastes, pluralidade dali exalava.
Que surpresa, naquela Ilha Eu me esperava.
Valorize-se, reconstrua-se, a vida é um sopro e aqui na vida dos proletários somos apenas números onde a empatia nunca será recíproca por aquela burguesia que você dedicou fidelidade e lealdade um dia.
O tempo passa rápido demais, por isso viva intensamente cada oportunidade oferecida, não deixe nada preso na garganta, liberte-se de suas palavras, não abra mão dos seus direitos e seja justo com aquele que sempre o respeitou.
“H.A.A”
No nosso caminho tinham pedras.
Tinham pedras no nosso caminho.
Que possamos fazer delas a base de nossa existência.
Que elas sejam motivo de orgulho de nossa caminhada.
Que as colecionemos e façamos delas as cores e formas do quadro de nossa vida.
Alma vagante
Abra os olhos , abra os olhos meu cérebro repetiu .
Vem como sono vagarosamente
Alma intima, vozes sons semelhantes
Eu já te vi antes , indagou-me .
Não certamente eu não me esqueceria respondi .
Inquieto coração faz tremer o peito
Que de não ter jeito se cansou de ter ilusão.
Ausência
Quantas vezes a espera , se faz presente na ocasião , amores perdidos distendidos
Remanescentes da dor e da ilusão ,
Quem sabe atros sensação , cúmplices amantes , quem pode titular tal sentimento , quem ?
Aqui ali , quando , por onde ou porque .
O que o coração diz a você , bem se o coração é só um músculo porque ele dói quando sofremos , nem os físicos explica
Pobre coração , pobre musculo sentimental .
Aquela liberdade que é subjetividade nossa, a conexão que foge de qualquer explicação ou predefinição.
Do tempo que passou e ganhou a nossa cara. Cada momento criado se tornou nossa extensão.
Apesar de ter tantos motivos, aquele se tornou o maior deles.
De jamais perder o contato singular contigo, afinal com você, sou "Eu" duas vezes...
O MEU JARDIM
Tantas flores tenho nele dos meus amores.
A Abelha azul,
Que tem que estar virada a sul;
Agapantas
E Cardos sacripantas;
A Sábia ananás
De um vermelho voraz;
A De Jerusalém
Amarela, só por bem.
A da Sapatinha da judia
Descendo quando subia.
A Vi burno
De um branco em verde soturno;
A Alfazema,
Que tem odores de poema.
Amores perfeitos,
Que para mim,
Que não sou flor nem jardim,
Sempre foram imperfeitos.
Senhores, do mundo imundo
Onde me afundo:
Será culpa de mim?
É que eu nunca tive um jardim!
Nem flores,
Nem amores.
Sempre e só, me tive a mim!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 02-12-2022)
se esvai
É inútil cegar-me diante disso
Parece que o tempo ,me pregou uma peça
Ansioso coração
Mãos e pés suados
Olhar desviado
Pernas apertadas , contra as mãos
Entre os dedos foram embora
Tempo lembranças ilusão
Ram essa teoria da conspiração
Essa mania
Oh destino seu sem noção
Levou embora , trouxe de volta
Ahhhhh que droga
Como é que fica meu coração
Aqui jaz um amor
Pensei, respirel ahhhhhhhh
Abri a porta
E fui , eu fui embora de você
Fui embora das migalhas que me oferecia
Finalmente eu pude ir
Pude ver a aurora que em me encandeia
Eu fui
Fui embora de me
Quando para você eu abrirá a porta Finalmente eu pude respirar
Com o amanhecer ver o sol e sentir o calor Finalmente me libertei da prisão de ser sua
Finalmente a minha verdade nua e crua
Eu posso ver
Eu fui
Finalmente eu fui embora de você.
Sonhar é não realizar, a realização é o ato final de matar os sonhos. A morte existe como fim, fim da vida, fim de um universo, fim dos sonhos, mas, contudo é preciso realizar.
Realizar, mesmo sendo um ato vil, abre margem para novos sonhos, é cíclico, é natural. Ter medo da morte me impede de viver, viver é consequência de sonhar.
Jaz aqui meus sonhos, nasce aqui minha vida. Eu escolho ser um sujeito de ação Pessoa...
Quebrou
Escureceu , de repente veio até me
Aquela sensação e se
Ao calar-me dei sinais , é o fim
É chegada a hora tão temida por mim
Hoje agora e para sempre lamentarei
Por ser tão tola assim
Em mil cacos meus cacos se partiram
Ensanguentados diluem a minha razão
Parece apagar vagarosamente
Aquela luz que brilhava firme
Hoje ofuscada pela desenlusão
Fim sem mais delongas
Sem sombras sem paixão
Somente o fim sem razão
''Sonho de Ação''
Não buscava somente a mim.
Sonhava diariamente minha genuína Ação.
Tinha certeza que logo enfim,
Mais sonhos brotariam do meu coração.
Não disperso, mas outrora entorpecido.
Tratava de mim com mais zelo e carinho,
Precisava me poupar de vez em quando,
O mal de realizar, era viver buscando.
Tão somente, não viverei até a estafa,
Jovem de mais para partir a prazo,
Cada real experiência farei de escada.
No mundo dos sonhos é onde eu jazo.
A vida é um tanto quanto melancólica.
A gente passa pensando quem somos, de onde viemos, para onde vamos e não nos damos conta de que ela está passando,
de que ela está acabando...
E o que temos feito?
Se bem tivéssemos em conta o valor da vida a valorizáriamos
- Tempo é dinheiro! diz o burguês.
Tolo. Para esses a vida é só acúmulo.
Ser apaixonada pela natureza é…
… Não descartar nenhuma semente do fruto que se come, por saber que: Cada fruto carrega uma semente, e que em cada semente há a oportunidade de se dar chance a uma nova vida!.
Autor: Adilson de Oliveira Silva
By: adoliveiras@hotmail.com
"Ao que fui"
Passageiro fui, pois para ser morador precisava pertencer, mas esse nunca foi o caso.
Louco fui, pois oque tragava não era álcool, era a música que me fazia perder o compasso.
Sóbrio fui, pois a controvérsia me fazia errado, como humano precisava de algum pecado.
"Escritor" fui, pois em cada um desses versos havia tua presença ausente, e que beleza tinha nesse "acaso".
Face da obra"
Outro dia rostinho
Coladinho ao celular
Juras de amor
Na lembrança ouço sua voz
Olha o primogênito aí
Som do violão
Som da betoneira
Longe de ser a 5° sinfonia
Beethoven estrebuchando no túmulo
Rabiscos Projeto e Composição
Força bruta imensurável
Como diz o gaúcho
Doce doce como Mel
Ferramentas espalhadas pelo chão
Seu riso faz alegria da obra
Histeria, queeeeero maaaaaaassa 🤣
Sgto rabicó sempre vigilante
Calango calango calanguinho
Ocioso ocioso ociosinho
Entre um trago
uma loira "quente"
Carvão aceso picanha ao ponto
Heineken sempre gelada
Dedo de prosa muitos olhares piadas
Sempre ocioso ou ansioso
Sextou, viva a vida
Um gole cerveja
Entre trago cigarro aceso
Muita química na mente e muita incerteza
O futuro um enigma
Semi deuses, reis
Poseidon Davi "Prometeu"
Prometeu o churras depois de encher laje
E agora disse bye bye
05/12/2022.
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