A Cartomante Machado de Assis Poemas
Eu com meu machado afiado
eu disfarçado
eu sendo perseguido como cristo
eu qualquer um
eu preso a vontade de libertar
não quero altar
sou quem vê pessoas nas cruzes penando
me esperando
me esperando
sou quem dá com o machado na base … eu
sou quem dá com o machado na base … eu
qualquer um … cristo
vou te ajudar a curar suas feridas
você precisa
vou te ensinar como andar novamente
você pressente
eu vou te ensinar todo o bem todo o mal
são suas armas
vou te dar um machado também
faça o que eu faço
vou te ensinar todo o bem todo o mal
são suas armas
vou te dar um machado também
faça o que eu faço
sou quem dá com o machado na base … eu
ê ê eu … qualquer um
sou quem dá com o machado na base … eu
qualquer um ... Você
Ñ foi em vão seu machado de xangô!
Ele fará toda justiça
Olorum guia
Olorum é maior
És tu guiador dessas filhas de olorum .
Cada palavra mais dura sua, sinto como um golpe de machado no tronco de uma árvore.
Por mais grossa e alta que seja, um dia ela pode cair.
Por favor amor, não faça mais isso!
O Machado
Meuódio não pode ultrapassar os limites da justiça
A justiça de meu pai Xangô.
Se assim fosse, eu estaria na ode de meus inimigos.
Não me cabe injustiças.
Me foi designado ser justo, na medida certa.
Nem menos, nem mais.
Te darei na medida de tua maldade.
À meus filhos digo, sejam a menor força que olha a paz futura.
Mas, sejam também, na mesma medida, firmes e implacável no revide.
Usem teus machados para criar o equilíbrio, entre o fraco e o forte.
Mais tarde quero te propor um encontro .Eu, você e as estrelas...
Mais tarde !!
Cleide Machado 12-06-91
meu sonho, foi monstro
te matei bruxa, te sentei ao machado, cortei sua cabeça!
acordei me sentindo bem!
DESMATAMENTO
A cegueira do homem diante do
“fio cego” de um machado nos
Leva a um degringolado futuro.
FACE A FARSA
Feixe — de vara — sujo e condenado
Em contorno de um machado afiado
Subversor medido a golpe dado
Marcha com o corpo decapitado;
Procuras patente que não se aponta
— Ainda devotarias apreço militante
Se conotar símbolo semelhante
Prenda-o que será temida afronta;
Acéfalo de natureza — anomalia
Se procuras amainar esqueça
Aceite-se que és um ser sem cabeça;
Paradoxo de incerteza — antinomia
Se outrora via-se versus a ver
Conjugas agora o verbo vencer.
O Romance das Ferramentas
A Mulher do MACHADO...
FOICE...
morreu ENCHADA...
quem mandou ela casar com PICARETA.
A natureza é sábia...
Não reage aos golpes do machado que a sangra,
A perversidade do motosserra que a dissipa...
Permitindo ser convertida em carvão, móveis... Cinzas...
A natureza é humilde...
Se curva ante a ignorância do homem
E se entrega ao holocausto...
Consentindo ser reduzida com a extinção de espécies...
Para que o agressor cientifique
Que a cada dia reduz o seu oxigênio, a água que mata sua sede...
... Eleva a temperatura...
Tornando-se mais difícil ostentar a vida no planeta terra.
A natureza é serena...
Não se esbraveja aos roncos dos motores das máquinas
que a tritura, a arranca pela raiz...
Preenchendo o seu espaço com hidrelétricas, plantações, pastagens... Cidades...
A natureza é cordeira...
Pois mesmo agredida, suprimida em míseras reservas
Não pede socorro, implora clemência...
... Para que a sua dor sensibilize a raça humana...
Mas a natureza tem as suas leis...
E é implacável quando decreta:
Quando os meus olhos se turbarem
Sob o impacto da última árvore caindo...
Os homens despertarão para assistirem ao passo derradeiro da humanidade.
Nildo Lage
O homem, no ápice da sua ignorância,
Desconhece a importância do viver com sustentabilidade.
Pois a cegueira da ambição o impede de valorizar a vida
Impelindo-o a romper, numa atitude irracional, os limites da natureza.
Negra cor.
Abro as portas do meu peito
mostro o coração rasgado
pelo corte do machado
que desfere o preconceito
quando se falta respeito
sobra o fio da minha dor
em que pele quer se expor
toda raça é independente
minha alma é transparente
mas é negra a minha cor.
A arvore chora em saber que o cabo do machado e feito de madeira preso ao aço que vai ceifar a vida.
A mesma madeira que alimenta o fogo que aquece os fornos que iram forjar a lamina .
A realidade da vida é triste, as vezes perco o sentido em saber que a unica certeza da vida e a morte.
O que vai fazer a diferente na vida será o que vc fez do seu nascimento ate sua morte.
Viva sem medo de lutar pelo que acredita, pois a vida tem prazo de validade mais sua alma será eterna.
Como fala meu amigo João Paulo Machado depois dos pombos vem os pardais.
Ainda não sei o que ele quis dizer com isso mais eu estava lombrado mesmo e apenas concordei, somos filósofos até mesmo embriagados.
Um conceito meu sobre toda essa vida que levamos, tudo é relativo e não importa onde estamos e nem com quem estamos temos que desfrutar cada momento pois em questão de segundos tudo pode desaparecer, por isso tento ludibriar os tormentos que me perseguem, não é fácil mais desistir se torna lamentoso.
E como dizia Jorginho X Cintia imagina ai tu vem passando na rua de boa e um trem bala te atropela é muito azar mesmo viu cara,
agora imagina eu moro a 660 km de onde possa existir um simples trem de ferro e ele já imagina um bala, mais é assim mesmo.
Ai vem Iiurii Pithuri com uma tal de bomba no preá, ele ver a lua encandeando no poente e imagina o fim do mundo mais se trata apenas de um lindo luar que vem a surgir, é cada uma.
Sem contar em Camilo Gomes Machado que argumenta para sua mãe que não vai por o lixo para fora porque está com um torcicolo na orelha e a irmã Stefany Gomes Machado ainda apoia tal situação, parece até resenha esse meus amigos mais é a pura verdade.
Tantas histórias que vivemos que o face não suportaria armazenar tantas coisas o interessante de tudo é que o tempo passou e ainda nos divertimos muito com tais situações, que fique sempre em nossas memórias esses arquivos.
E a resenha de Maycon Rocha o liro que passa uma noite inteira no nabuco com um isqueiro vazio se esforçando para acender com uma palavra mágica (eu tenho a manha) é resenha mesmo.
24/02/13
Hoje eu sei que não tem mais.
O canto das aves, urros de animais.
Tudo se foi com o machado.
Arvore troncos rachados.
Ou então se foi no fogo.
Restaram somente cinzas.
Terras secas com desertos.
Tem de se olhar de perto.
Pra poder ver tanta tristeza.
O que era antes beleza.
E tanta vida que tinha.
Hoje é só incerteza.
Ao plantar-se uma plantinha.
Será que um dia ela volta.
Responda-me com clareza.
O que fizemos pra terra?
A nossa mãe natureza.
Uma árvore boa quando é cortada,
ao ser sacudida pelo golpe do machado,
derruba seus frutos nos pés de quem o corta,
e deixa no machado o perfume do seu tronco.