A Beleza da Lua
Meus dois pais me tratam muito bem
(O que é que você tem que não fala com ninguém?)
Meus dois pais me dão muito carinho
(Então porque você se sente sempre tão sozinho?)
Meus dois pais me compreendem totalmente
(Como é que cê se sente, desabafa aqui com a gente!)
Meus dois pais me dão apoio moral
(Não dá pra ser legal, só pode ficar mal!)
"O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que the fazemos. Onde iiguagee falha, a herdamos da ausênciao significado de presença, e então silêncio se revela 0 mais eloquente professor"
"O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que lhe fazemos. Onde a linguagem falha, herdamos da ausência o significado de presença, e então silêncio se revela o mais eloquente professor""O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que lhe fazemos. Onde a linguagem falha, herdamos da ausência o significado de presença, e então silêncio se revela o mais eloquente professor"
COGITO, ERGO FLUO.
Começo com a cena comum: releio o que escrevi para simular a impressão do outro. Ao reler, descubro que não sou o mesmo leitor. Mudei o
referencial. O texto não mudou, eu mudei. Esta simples constatação abre o problema do “eu” e do verbo que o sustenta.
Pergunto o essencial: quem fala quando digo “eu”? Se tomo “eu” como nome de coisa, procuro uma entidade fixa. Se trato “eu” como índice de
perspectiva, reconheço uma função no jogo de linguagem. O primeiro caminho promete substância. O segundo só garante presença. A experiência
diária favorece o segundo.
Trago o cogito ao centro. “Penso” descreve ocorrência situada. Tempo. Corpo. Contexto. “Existo” soa como estado que atravessa tempos. Ao passar
de “penso” para “existo”, a gramática troca de regra sem declarar a troca. Não é dedução. É deslocamento silencioso. A força retórica do cogito nasce
dessa elipse gramatical.
Se “existir” pretende mais do que aparição, precisa de critérios de reidentificação. Quem é o mesmo amanhã. Como o distingo de outro. Que marcas
permanecem. O pensar, por si, não entrega esses papéis. Ele atesta presença. Ele não protocola permanência. Logo, de “há pensamento” segue
apenas “há sujeito-em-ato”. Não segue “há substância que pensa”.
Releio de novo, agora com os olhos de quem receberia o texto. O referencialismo se mostra na prática. O outro que penso é uma face do meu
espelho. O sentido que encontro é correlação entre posição de leitura e regras de uso. Identidade, nesse quadro, é narrativa sob um ponto de vista.
Troque o ponto e a narrativa muda. O “eu” não é laje. É curso.
Chamo Heráclito para a ontologia mínima. O rio não exige uma gota essencial para ser rio. Exige continuidade de passagem. O sujeito que pensa não
reúne provas de minério. Reúne recorrência de atos sob regras. Se isto vale, então a pergunta “quem sou eu” não busca um bloco. Busca a coerência
operativa de um fluxo.
Volto a Descartes. O cogito é inabalável se o leio como enunciado performativo. Se penso, é indubitável que comparece o fenômeno do pensar. Onde
ele falha é no salto da ocorrência ao estado e à substância. A “res cogitans” é hipóstase. Faz do índice um nome. Faz do uso uma ontologia. É feitiço
da linguagem.
Objecção previsível: o “existo” cartesiano seria momentâneo, não permanente. Se for assim, “existo” significa “apareço agora”. Aceito sem
resistência. A refutação mira o passo seguinte, quando se transforma o momento em coisa. Outra objecção: sem substância, evapora a
responsabilidade. Respondo com sobriedade. Responsabilidade é continuidade normativa e memorial. Regras, registros, reconhecimento. Não
precisa alma mineral.
Sigo com a prática discursiva. Dizer “eu me encontrei” supõe um objeto fixo e um mapa estável. Não é o que a experiência oferece. Na vida, não nos
encontramos. Nós nos construímos. O encontro pertence ao ser que pode dizer “Eu Sou” como estado absoluto. Para nós, permanecer é manter um
fio de narrativa sob condições públicas. O fio é suficiente para a ética. Desnecessário para a metafísica de bloco.
Fecho a reflexão com a precisão que devo à gramática. Do evento pensar não se lê essência. Lê-se aparição. O cogito sobrevive ao exame se perder a
pretensão de substância. Resta claro e útil como prova mínima de presença. A ontologia que o abriga é de fluxo. A semântica que o disciplina é de
uso.
Conclusão operativa: penso, logo apareço. Sou em ato enquanto o pensar acontece. Quando o ato cessa, a narrativa arquiva um contorno. Entre
arquivo e curso, escolho o curso para dizer “eu”. Em língua seca e lírica o bastante para fixar o sentido: cogito, ergo fluo.
Pensar fora da caixa, é uma arte que poucos domina, é romper com as regras impostas pelo sistema, é ir além das fronteiras impostas pelo meio, é conquistar o impossível... é o despertar da sua consciência, tomando posse da dádiva divina que nos foi dada pelo Criador, para conquistarmos o impossível.
A vida é tão simples, e bela, e tem gente que perde tempo trocando farpas. Lembre-se, tiro trocado não resolve nada, apenas causa, hemorragias irreparáveis…
Afastai-vos dos mercadores de ilusões, profetas de caminhos que jamais percorreram, pois a sabedoria não habita na teoria estéril dos palcos digitais. Ouça apenas aqueles cuja fibra foi forjada no silêncio da batalha; homens que não buscaram atalhos, mas que, degrau por degrau, dissolveram a rocha bruta da existência com o próprio suor.
Primeiro, uma história termina quando termina, e nem um momento antes. Se você está insatisfeito com este final, crie um novo.
Tenha seus amigos perto:
Assim você os ajuda com rapidez...
Tenha seus inimigos mais perto ainda:
Assim você os mata com agilidade!
O mercado pode permanecer irracional por mais tempo do que você pode se manter solvente.
Eu já voltei da morte. É escuro e frio. Muito escuro e frio. Agora ela está no escuro e no frio, e não posso fazer nada. Estou de mãos atadas.
A magia das fadas está ligada às emoções. Podem ser bons pensamentos ou maus. Amor, ódio, medo… Quanto mais forte a emoção, mais forte a magia.
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