A Beleza da Lua

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Eu te amo. Da mesma forma que o Sol ama a Lua...

Foi numa noite sem lua, que te encontrei, foi nos brilhos de teus olhos, que me apaixonei.

Todas as noites antes de dormir, eu olho para a Lua e digo: Eu Te Amo e fico na esperança que você escute.

Era início da semana, o sol estava indo embora, o céu alaranjado, a lua nascia lá no alto, bonita e iluminada. De longe, do outro lado da rua, sentada na calçada, vovó me enxerga atravessando de bicicleta. Quando vou me aproximando, ela abre um sorriso sincero, largo, bonito e diz: "eu sabia que você viria hoje". Era incrível como ela sentia os dias da semana que eu iria lhe visitar. Todas as vezes que chegava perto e lhe abraçava o arco-íris brotava dentro de mim. Vovó tinha uma mania bonita de me fortalecer nos dias em que eu estava me sentindo frágil e limitada. Ela ouvia as minhas dores apenas com o olhar, me acolhia, dava os melhores conselhos, era um porto seguro. Vovó vivia além do seu tempo, era uma das mulheres mais incríveis que conheci. Dizia sempre para eu voar e seguir o meu coração. Ensinava sobre as coisas simples. Com ela aprendi a reparar a beleza escondida da vida. Vovó voou, mas em cada esquina que dobro ao andar de bicicleta, eu vejo o seu sorriso. Sorriso que me ensina a regar os jardins em dias de chuva que transborda pelos olhos... há de florescer, flor ser, sempre.

Vim, tanta areia andei
Da lua cheia eu sei
Uma saudade imensa
Vagando em verso eu vim
Vestido de cetim
Na mão direita, rosas
Vou levar

O sol nasce,
e com ele, a esperança.
O sol se pôe,
a lua toma seu espaço,
rouba sua luminosidade
e inicia-se a aflição.
Desde sempre.

A Lua resolveu dar uma lição no sol
Apagando temporariamente o seu farol.
Quis mostrar como dois seres tão diferentes
pelo menos um dia, poderiam ser equivalentes.
Na sombra umbra que a terra fez
a Lua pode finalmente se mostrar
Penumbral, parcial até que total.
Mas o que realmente a Lua quis nos provar?

Que alguém mesmo sem luz própria
pode um dia também irradiar.
Ou quem sabe mostrar que a beleza não esteja contida apenas na luz
Ela pode existir também no apagar.
Que todo mundo tem uma sombra em algum lugar
Que foi a falta de luz quem fez a Lua reinar.
E que todos um dia, mesmo sem luz,
podem vir a se destacar.

Sol, Lua
Céu, Terra
Dia, Noite...

Todos parecem ter alguém...
E eu fico feliz com isso.

Mas não sei se posso desejar o melhor
quando me vejo fora dessa soma.

Sou o que restou?
Apenas um numero a mais?

Tento não olhar
Poi ao ver essa cena
Tudo o que consigo
É sentir pena

Não do mundo
Nem desse amor
Porém de mim mesmo
Por aceitar essa dor.

Mas tudo bem
Sei que vai passar
Então por enquanto
Fico a esperar.

Pelo dia em que os planetas se alinhem
E nós possamos nos encontrar.

Vês esse sol de luzes coroada?
Em pérolas a aurora convertida?
Vês a lua de estrelas guarnecida?
Vês o Céu de planetas adorado?
o Céu deixemos vês naquele prado.
A rosa com razão desvanecida?
a açucena por alva presumida?
O cravo por galã lisonjeado?
Deixa o prado; vem cá,
minha adorada,
vês desse mar a esfera cristalina.
em sucessivo aljôfar desatada?
Parece aos olhos ser de prata fina?
Vês tudo isso bem?
pois tudo é nada. à vista do teu rosto.
(G.M)

Sobrevivo aqui neste universo insano;
Onde a lua e as estrelas já não brilham mais
E o sol não se atreve a aparecer,
Pois a noite reina em completa escuridão.
Esta é a linha paralela que vive aqui dentro de mim;
Engolindo tudo como um buraco negro
Cada vez maior e mais intenso,
Para poder me implodir como uma supernova
E me encontrar novamente em perfeita escuridão...

Tentei contar as estrelas
Fiquei a observar todas fases da lua
Por dias contei as mares
Por vezes nas pétalas da flores
bem me quer ou mal me quer.

Tentei calcular o tempo
Mas o tempo é meu inimigo.
Tentei correr contra o vento
Mas foi ele que correu comigo.

Tentei te escrever poemas
Mas vi que não nasci para isso.
Tentei roubar a cena
para ver se ganhava um sorriso.

Tentei matar a saudade
Mas ela que me mata por dentro.
Tentei disfarçar bem mal disfarçado
Que sem você já não vivo.

Por vezes tentei te dizer
Tudo que sinto no peito.
E de todas as vezes que tentei te dizer
eu falhei e isso só me traz sofrimento.

Por isso escrevi para você
Para dizer que te amo tanto.
Sei que você não quer mais me ouvi
Mas mesmo assim eu tento.

Tentei contar contos de amor
Mesmo sofrendo por dentro.
Mas saiba que conto de você
com orgulho e com todo amor que sinto
do lado esquerdo do peito.

Entenda somos como a lua.
Temos várias fazes.
As vezes estamos no no auge a brilhar, mais acontece qualquer coisa e começamos a ficar minguante.
Mais lembre-se a lua nunca e a mesma, sempre depois de uma lua cheia e minguante vai ter uma lua nova e crescente a nos esperar.

Ass.Sombrio

Não sou a mesma pessoa depois de ter visto o brilho da lua no outro lado do mundo.

Eu vi com perfeição a lua pois estava em cima dela, disse-me assim: foste a primeira a pisar-me, mas podes agora já podes tirar o sapato de cima do meu pé, estás a magoar-me"

Apesar da distância da lua, ela é o que mais me aproxima de ti, pois quando meus olhos a olham, os seus também estão lá.
Ricardo F.

Ela é tipo a Lua, cada dia uma fase diferente

►Na Escadaria de Pedra

E pela janela do meu quarto eu vejo a lua
Durmo no aconchego de sua ternura
Toda a dor do dia se vai, encontro minha paz
E pela janela antiga eu observo minha amiga,
Aquela que tanto citei em minhas tentativas poéticas
Escrevo agora admirando-a, e imaginando
E, em devaneios noturnos eu me pego sonhando
Um sonho bom, caloroso, que faz bem ao meu coração
Escrevo não só para ela, escrevo para remediar as dores
Dores de uma antiga donzela, de uma amizade outrora bela
Dores de um romance desfeito, de uma traição do peito
Escrevo para sarar, para me recuperar, me alegrar.

Momentos que outrora me deixavam sereno,
Hoje se revoltaram, se tornaram um tormento
E, como passatempo, eu caminho no relento,
Procurando, buscando um sorriso meigo.

Não sei dizer o que sinto quando me encontro despedindo
De sentimentos que não foram ouvidos,
E que foram grosseiramente omitidos
Não sei o que pensar quando estou sozinho,
Sendo assombrado pelos meus medos reprimidos
E também desconheço o que é ser verdadeiramente amado
Eu gostaria de experimentar, degustar de um sentimento tão bem falado
Faço então uma tentativa escrita, um texto fraco.

Sentado em uma escadaria de várias pedras, eu penso
Estou sozinho, refletindo sentimentos
Lento, talvez seja a melhor definição para o momento
Eu penso, logo existo, em um tempo que me sinto um inquilino
Sem moradia, sem uma casinha só minha, sem nada
Reflito sim, pois o que me resta é pensar no meu fim
Estarei lamentando os arrependimentos?
Estarei sozinho? Sem uma família ou amigos?

Se eu de fato existo, logo, posso tentar pensar
Se posso pensar, por que então não posso tentar amar?
Mas amar quem? Quem me deseja ao seu lado?
Estou enlouquecendo com pensamentos insaciáveis
Eu quero amar, assim como o meu avô amou sua esposa
Eu quero acreditar, que a solidão, com a minha vontade, irá passar
Então escrevo, na escuridão das ruas do meu peito
Medo? Sempre, afinal já escrevi inspirando-me nele
Talvez a palavra que está faltando em mim é serenidade
Talvez a coloque daqui a alguns poucos meses
Escrevo junto a minha necessidade e amizade perante a caneta
Escrevo, sem dia ou hora, a minha já exposta incerteza.

O orvalho da noite, são lágrimas do sol, que por trás da cortina do tempo chora, ao olhar a lua tão docemente e por castigo dos deuses não poder tocá-la jamais.

Trago comigo um revoar de emoções,
um coração feliz que se entrega a vida,como a lua aos encantos da noite.
Sigo na paz que se revigora na fé e no amor pelos outros.
Que graça teria a vida,sem a doce sensação de aconchego que tem as boas companhias.

Viajante das Estrelas

Minha rua é na Lua.
Meu quintal no Espaço Sideral
Sou uma viajante
Das Estrelas
E percorro milhões de anos-luz em
Décimos de segundos.
Penetro em Universos paralelos
E navego
Em mares de marte e Kleper
O último descoberto.
Sou enamorada dos astros
E cometas.
Celebro o amor no infinito.
Festejo cada brilho nascido.
No espaço incomensurável
Meus últimos convidados foram os anéis
De Saturno
A constelação de Órion é irmã minha
Todas as constelações amigas.
O Sol é meu guia, meu orientador
Por isso sou nascente
E Poente.
Horizonte total e expansivo.
Sou na vertical
Um dilúvio
De alegria.
De profundidade abissal.
Meu pensamento
É minha Nave Espacial.